Carlos Drummond Sofre por Viver

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"No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho…” (Carlos Drummond de Andrade)
Resta-nos saber o que fazer com esta pedra no meio de nosso caminho...
Destruí-la,contorná-la,ignorá-la ou enfrentá-la? Depende do ângulo e da situação de vivenciamos e o que pretendemos fazer diante da mesma já que, de acordo com nossa visão poderá ser somente uma simples pedra ou não…As pedras em nosso caminho sempre aparecerão,resta-nos tomar a melhor atitude para não fazê-las de impedimentos árduos em nossas vidas, buscando com serenidade desvencilhar-se de algo que nos submeta àquilo pelo qual não desejamos passar.
Somente contarná-la poderá ser uma solução imediatista e branda isso, sem preocupar-se em responder os possíveis porquês que possam surgir em nosso consciente afinal,a decisão é nossa, é soberana portanto, sem receios,sem rodeios desnecessários…siga adiante,siga o seu coração.

POETA CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E A PEDRA...


Dia desses, andava displicentemente pelo caminho:
- O mesmo que, um dia, o poeta Carlos Drumond,
entre uma pedra e outra, também passou!

Foi, então, que notei uma pedra no meio do caminho
e sem querer desviar-me de meu trajeto...
Por alguns instantes, sobre está mesma pedra
me assentei, para um pequeno momento de reflexão.

Nunca me esquecerei dessa experiência,
do dia em que por esse caminho também passei.
Apesar de ter em minha mente a imagem do poeta
que algum dia, por ali, distraidamente caminhava...
Confesso que a imagem da pedra no meio do caminho,
além de despertar a minha curiosidade,
é também uma cena e acontecimento,
que jamais esquecerei.

Li certa vez um texto de Carlos Drummond de Andrade que falava sobre o encerramento de um ano para o início de 365 novas oportunidades. Que a pessoa que inventou essa divisão do tempo em períodos de anos era um gênio, pois assim conseguimos parar e avaliar o que fizemos e deixamos de fazer, e renovar as promessas para o ano que está para chegar. É como se fosse possível sair daquela rotina diária e contemplar os efeitos dessa época de festas.... Ficamos mais felizes. Com os sorrisos das crianças, com o brilho nos olhos daqueles que traçaram seus projetos. Se prestar bem atenção, verá a "terra respirar". Você pode ser o que quiser, mas para isso é preciso saber quem você é. É necessário limpar as gavetas, seja dos armários, do coração, da alma... Carregamos coisas inúteis que ocupam espaço imprescindível para viver a vida. Então, aproveitando essa época de festas, desejo que renovem o ser, que tenham sonhos possíveis de realizar, que a saúde infecte a todos sem clemência, que a paz reine em seus espírito, que sejam abençoados com a sabedoria Divina, e que a felicidade seja sempre uma constante em suas vidas... Boas festas!

Parafraseando Carlos Drummond de Andrade: "Se a dor é inevitável, o sofrimento nunca pode ser opcional"

Das sete faces do desprezo
A Carlos Drummond de Andrade

Quando eu nasci, não teve sequer um anjo torto
Que me dissesse que a vida não é
Tão fácil o quanto parece ser
Disse: Vai, Valter, ser baiano na vida.

Ladeiras faz bem ao coração
Jovens apaixonados na esquina
Dizendo que não se apega a ninguém.
A tarde de puro sol, o perigo
É imprevisível mesmo que o dia
Seja azul.

O ser vestido de uniforme
Vai trabalhar no ônibus lotado
Sequer sabe se vai ser assaltado,
Acha que tem muitos amigos
No fim de semana.
O ser vestido de uniforme,
Mal sabe quando vai quebrar a cara.

Meu Deus, que sociedade de muita fé,
Que muito chama pelo Senhor,
Pessoas de muita fé e pouco amor.

Mundo mundo vasto mundo
Se eu me chamasse Carlos,
Eu seria outro poeta (?)
Nesse mundo vasto
Que maltrata meu coração.
Mundo mundo vasto mundo
Chega de ilusão?

Eu bem que vou dizer,
Esse mundo cheio de gente eu solitário
Em meu ego e vaidade
Vou me afogando
Sem sequer um abraço!

Valter Bitencourt Júnior
LiteraLivre, São Paulo, v. 4, n. 21, p. 215, mai./jun. 2020.

Literatura não póstumas de Samuel Augusto
Nem JOÃO GUIMARÃES, ou CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE,
Nem CECÍLIA MEIRELES, ou MARIO DE ANDRADE,
Nem JORGE AMADO, ou LIMA BARRETO,
ou EUCLIDES DA CUNHA, ou MONTEIRO LOBATO,
Nem sequer AUGUSTO DOS ANJOS, nem ÉRICO VERÍSSIMO,
Nem MANUEL BANDEIRA, ou GRACILIANO RAMOS,
Está homenagem que fez fui Eu,
Samuel Augusto, à Literatura que ainda não Morreu.

Inserida por sasgag

O sorriso dela parece uma poesia do Carlos Drummond de Andrade..

Inserida por GabryellaBeckman

Biografia Carlos Drummond de Andrade
Poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro. Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social.

Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

Predomínio da individualidade. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura.

Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

Inserida por Claudecir

Jamais conseguirei ser igual ao Carlos Drummond, mais em comum tenho igual a ele a inspiração de expressar sentimentos com palavras.

Inserida por catecalegari

O Poema Revelador do Homem

Fazendo uma brincadeira com o poema de Carlos Drummond de Andrade “ Um Boi Vê os Homens”. A analogia do ser vista na visão de um cachorro e outra na visão de uma árvore.

Um Cão Vê os Homens

Muito deles iguais a mim, servos de um sentimento,
Iguais a mim escravos de amigos incompreendidos.
Tão quietos, quando percebem a diferença em nossos signos lingüísticos,
Às vezes, muito compreendidos ao vê-los olhando no fundo dos meus olhos.
Vê-los assim, entendo que, em alguns tempos são alegres,
Irreverentes, em outros instantes, são tristes, desiludidos e mal compreendidos.
Pobre eles são,
Por não saber ter paz em seu habitat normal.
Quantos deles já se sacrificaram, por não entender a língua dos homens
E quantos exaltaram, chegando a flutuar no êxtase de suas vitórias.
Êxtase das realizações de seus objetivos,
Amor e compreensão.
Às vezes tolos eles são, sabem de suas capacidades,
Fingem não vê-las passando por despercebidos,
Esquecendo que são racionais,
Mas, sempre bons,
Dividem as migalhas com seus amigos irracionais,
E com os seus semelhantes também.
Assim são eles, nem bons e nem ruins,
O que predomina é o individualismo entre eles.
Assim são todos.

Uma Árvore vê os Homens

Às vezes milhares de mim uma só paisagem enche os olhos deles.
Os transcendentais nos cuidam muito bem, entre outros absolutos,
Destroem-nos, sem a consciência do que somos para eles, os homens.
Absolutos ao sentarem em minha sombra respirando o ar puro,
Para purificar suas idéias brilhantes.
Aqueles que meditam sobre minha sombra,
Saboreando no que há mais doce em mim,
Estes são os transcendentais amigos desta madeira.
Outros se finalizam em ter a terra tombada,
Por fins queimados, sem objetivo e razão.
Estes são apenas capitalistas,
Com a inteligência mais dura que minha armadura, que é a madeira.
Mas tudo bem,
Eles são esses seres ambulantes,
Que correm de Um lado para o outro,
Eu sou uma matéria fixa,
Mas que de mim se aprende muitas lições.
Eles de alguma forma plantam para colher,
Eu tenho o trabalho de produzir o fruto, a sombra, ar puro,
Para que todos os homens consomem.
Esta é a lição que dentro de si mesmo,
No seu silêncio interior,
Poderá aprender com o meu silêncio inquebrantável.

Inserida por correajussa

Carlos Drummond de Andrade uma de minhas maiores inspirações... suas rimas são facinantes assim como seus poemas que cativam e envolvem, muita gente e embala ainda muitos casais'....Sz'

Inserida por Thayna002

''Tenso esse texto do Carlos Drummond de Andrade, porém, ele é divertido na minha concepção! É bom ultrapassar os limites de vez em quando. É bom saber do lado satânico, e saber o jogo das palavras.''

Inserida por luh-qq

"Vinicius de Moraes foi o único de nós que teve vida de poeta."

--Carlos Drummond de Andrade

Agora é a vez de Romero Lucindo Borba falar.

Grande entre os poetas, amante por excelência, amou intensamente por toda a vida, não é atoa que casou-se nove vezes.
Desde cedo muito apaixonado. Quando se encontrava sem paixão por uma mulher, o poeta se encontrava triste, sem inspiração, morria, pois o amor lhe servia de combustível(coisa de poeta). Para mim o maior dentre todos. Eu lhe admiro,sou seu fã, mas não por ter se casado nove, dez, quarenta e oito ou trezentos e quarenta e sete vezes, mas sim por escrever versos perfeitos que me tocam, motivam e me ensinam a escrever com lágrimas, palavras doces, e doces, e doces e mais doces ainda. Não sou seu fã por ele ser famoso e coisa e tal, mas sim por compor músicas que são verdadeiras poesias.
Assim como Da Vinci, eternizado por tantas qualidades e por entre telas nos mostrar verdadeiras poesias, Vinicius fazia o mesmo, só que com letras e canções. A prova viva é a música "Garota de Ipanema", imortalizada, a segunda música mais tocada de todos os tempos, perdendo apenas para a música "Yesterday" dos Beatles.
Enfim, o poeta sofre e colhe os frutos do seu sofrimento. Tristeza às vezes vale a pena; às vezes! Isso aumenta o grau de inspiração. Vinícius é o poeta, e me senti obrigado a escrever para este que ás vezes, assim como eu, deixa de escrever com tinta e escreve seus poemas e músicas, com lágrimas. Boa tarde.


Vinicius eterno.

Inserida por RomeroLBorba

Desconfio estar com os Sintomas que Carlos Drummond de Andrade citou, sendo assim seguirei os conselhos de William Shakespeare e duvidarei até mesmo da verdade... Sorry mais uma vez pelo papo chato de hj, infelizmente as vezes acaba sendo mais forte, como falei, irei amadurecer... quero somente as faixas agradáveis do cd, da mesma forma que vem sendo até então... Que a semana se já xtremamente produtiva e que Vc se divirta muito, pois é o que Vc merece, aliás foi essa pessoa divertida, descontraída e até mesmo "safada"rssss que me encantou, então seria hipocrisia pedir que você fosse diferente...te...!!!! Exatamente do jeito que Vc é! (E com aqueles óculos então rsss) Bjjos

Inserida por Rei123

Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.
Carlos Drummond de Andrade ‪#‎sereieuseuparentão‬?

Inserida por Liebenschaft

A minha vontade é forte, mas a minha disposição de obedecer-lhe é fraca.
Carlos Drummond de Andrade ‪#‎assimestouEUnestemomento‬... ‪#‎reféndemimmesma‬!

Inserida por Liebenschaft

Parafraseando Carlos Drummond de Andrade... Minha vontade é forte, mas minha autoestima é maior...
"sirpaultavares"

Inserida por SirpaulTavares

No Meio do Livro

(Parodiando Carlos Drummond de Andrade)

No meio do livro tinha um poema
Tinha um poema no meio do livro
Tinha um poema
No meio do livro tinha um poema

Nunca me esquecerei desse alumbramento
que impactou, deveras, a minha vida
Nunca me esquecerei que no meio do livro
Tinha um poema
Tinha um poema no meio do livro
No meio do livro tinha um poema.

Inserida por Antonio_Costta

“Amor hoje beija e amanha não beija”?
Receio que Drummond esteja errado
Pobre Carlos, que viveu sossegado
Não viveu o amor que traz o sossego.
O Amor que é Amor faz bem
é aquele que não vive só em crista e depressão
ao contrario, vive turbulências, mas mantem a direção
Amor anda em linha reta.

Inserida por LeticiaMello

QUE SÓ SE RESOLVE EM AMOR ( MEU ÁPORO __ Áporo = Problema Insolúvel __ ver ÁPORO Carlos Drummond__ Portal São Francisco __ Poema ) : O grande problema é achar que Deus é a nossa __parcial __ e...limitada ! __ semelhança." Contra todos que cultivam o Ódio : Racial, de Gêneros, De Classe ou Religião... DEUS É Só AMOR !... ( E RESISTIR ...___ ...SEMPRE!...) Sunny.

Inserida por RITAMENINAFLOR