Carlos Drummond Mensagens de Despedida

Cerca de 97670 frases e pensamentos: Carlos Drummond Mensagens de Despedida

“A beleza ainda me emociona muito. Não só a beleza física, mas a beleza natural. Hoje, com quase oitenta e cinco anos, tenho uma visão da natureza muito mais rica do que eu tinha quando era jovem”.

( trecho da última entrevista. in: "O suplemento Idéias", do Jornal do Brasil, de 22 de agosto de 1987.)

Inserida por portalraizes

Quisera abandonar-te, negar-te, fugir-te,
mas curioso:
já não estás, e te sinto,
E tanto me falas, e te converso.
E tanto nos entendemos, no escuro,
no pó, no sono.

Carlos Drummond de Andrade
A rosa do povo. Rio de Janeiro: Record, 2000.

Nota: Trecho do poema Como um presente.

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Inserida por katiacristinaamaro

Será ou não será,Tomar uma decisão eis a questão,Acontecimentos parecidos,Fatos verdadeiros ou fatos mentirosos,Falsos descobertos.

Inserida por Kiesza

Sonhar dizem que ate que e bom mais ficar só na imaginação e ruim lute pelos seus sonhos alguns iram realizar outros não assim e a vida.

Inserida por Kiesza

Árvore

Tentamos proteger a árvore,
esquecidos de que é ela que nos protege.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
Inserida por portalraizes

Zen
Prática budista que faz falta a governantes e políticos:
exige meditação profunda.

(In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)

Inserida por portalraizes

Voz
Cala-te, mas que não seja demasiado,
para não perderes o uso da voz.

( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)

Inserida por portalraizes

Autógrafo

Pedir autógrafo a autor lisonjeia sua vaidade
sem melhorar a qualidade da obra.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
Inserida por portalraizes

Automóvel

Veículo que desperta o desejo de ir a
alguma parte já superlotada por veículos idênticos.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
Inserida por portalraizes

Bem
Há boas ações que se praticam porque
não foi possível deixar de praticá-las.

( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)

Inserida por portalraizes

Cão
O fato do cão ser fiel ao homem não quer dizer
que ele aprove as ações do dono.

( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)

Inserida por portalraizes

Cão
Rendo homenagem ao cão; ele late melhor do que eu.

( In: O Avesso das Coisas - 6º Edição, 2007.)

Inserida por portalraizes

Banqueiro

O banqueiro ignora que tem dinheiro suficiente
para fechar o banco e começar vida nova.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.
Inserida por portalraizes

Lutar com palavras é a luta mais vã. Entanto lutamos mal rompe a manhã.

(extraído do livro em PDF: JOSE (trecho de “O LUTADOR”)

Inserida por portalraizes

“Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco”.

(trecho extraído de versos do livro "Nova Reunião", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1985, pág. 78. Projeto releituras)

Inserida por portalraizes

"Quando me acontecer alguma pecúnia, passante de um milhão de cruzeiros, compro uma ilha; não muito longe do litoral, que o litoral faz falta; nem tão perto, também, que de lá possa eu aspirar a graxa e a fumaça do porto. Minha ilha (e só de a imaginar já me considero seu habitante) ficará no justo ponto de latitude e longitude que, pondo-me a coberto de ventos, sereias e pestes, nem me afaste demasiado dos homens nem me obrigue a praticá-los diuturnamente. Porque esta é a ciência e, direi, a arte do bem viver; uma fuga relativa, e uma não muito estouvada confraternização.

Inserida por adilsonjayme

Fazer um Poema aos 13 anos não é um problema. O Problema é continuar fazendo...

Inserida por RITAMENINAFLOR

"E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora, você? Você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? E agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho. Já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode. A noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José?

Inserida por grasypiton

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Inserida por rodkalenninfe

Cada irmão é diferente Sozinho acoplado a outros sozinhos

Inserida por MannuelaMonteiro

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