Cara Chato

A vida é cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutará por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era.

⁠Não tô foragido, tô procurado
E se falar que buscou, vocês buscaram o cara errado

Conversando com a minha advogada
Ela perguntou: Onde você achou esse cara?
Eu disse que os jovens se apaixonam
Pelas pessoas erradas às vezes

⁠Scott, se a sua vida tivesse uma cara, eu a socaria.

O mundo está oculto em sua própria face.

Muitos falaram: Você vai quebrar
a cara! Mas as únicas coisas que
quebrei foram algumas unhas, muros
e muralhas.
Cansei de ser a boba da corte, onde
muitos riam das minhas limitações e
lamentos.
Hoje ouço apenas o eco do espanto,
mas como consegui?
Basta chutar o balde em direção ao
muro, que a dificuldade desaba e os
seus adeptos também.

Ninguém deveria sorrir sem motivação, sem algo que o faça sentir alegria ao ponto de transbordar de felicidade. Um sorriso forçado deveria ser interpretado da mesma força que um te amo ensaiado, não é natural, não é real.
Sorria quando sentir o amor e a alegria em seu coração, chore quando houver dor ou excesso de felicidade dentro de ti, mas jamais faça algo que se sinta forçado, obrigado, induzido, coagido, porque não estará sendo sincero com ninguém, tampouco consigo mesmo. Seja você, mesmo com cara amarrada, afinal, mascaras um dia caem, é melhor ser taxado de chato hoje, do que de falso depois.

Maquiagem para quê, se nos melhores momentos da vida estamos de cara lavada?

Cara de sorte

É difícil escrever pra ela, eu tenho tanto pra falar, mas quando vou começar as palavras ficam tímidas, se escondem. Ela me faz se sentir seguro, me encoraja a ser maior do que penso que sou. Ela me domina com um sorriso encantador que não existem palavras no mundo pra descrever aquele sorriso. Ela me tem fácil, e eu a observo de longe. O quanto ela é forte, determinada e valente. Mãe, amiga, esposa, amante... uma heroína. Eu queria ser mais sábio, ser mais estável. As vezes não entendo como pude ser o motivo daquele sorriso. Talvez ela não me conheça de verdade, ou talvez ela me conheça melhor do que eu mesmo. Talvez eu seja só um cara de sorte, abençoado por aquele sorriso...

A saudade bate no coração, a dignidade vem e bate na cara!

Você me deu apoio
Quando precisei
Você me fez sorrir
Enquanto chorei
Você me fez insistir
Quando fracassei
Você me fez esquecer
De tudo que passei
E é por isso que
Eu sempre te amarei

O erro das pessoas é o de procurar a metade da laranja, já que somos seres completos e não precisamos de outra pessoa para sermos felizes ou para sermos qualquer outra coisa. Então procure alguém que acrescente algo em sua vida e não alguém que preencha os seus vazios.

Políticos sempre usam muitas máscaras, uma para cada ocasião. A máscara mais usada é a de cara-de-pau.

Você é um cara legal. É coisa rara nesta cidade.

A verdade é a seguinte: está todo mundo procurando a pessoa certa. Talvez ele seja a pessoa certa, talvez não. Mas tem que estar disposta a se jogar, se quiser achar o cara pra você.

A CARA DA MORTE

Eu vi a cara da morte
Numa certa encruzilhada,
Cangaceira bem armada,
Com faca e foice de corte.
Pude contar com a sorte
Assim que me golpeou,
A bruxa quase acertou
O meu bucho avantajado.
Eu me vi sendo estripado
Quando a dita me ajudou!

Foi encima de um lajedo
Que o pantim aconteceu...
Um calango amigo meu
Tremeu na base do medo,
Mas confiou-me um segredo
Que não conto pra ninguém.
Quando me tornei refém
Da sovina, usei a dica
Do calango, o que explica
Porque me safei tão bem!

Dei-lhe um soco no cachaço,
Que a canguinha escorregou
Do lajedo e mergulhou
Na lama de um riacho,
Não fui conferir, mas acho
Que sumiu dentro do chão
E não volta no Sertão
Enquanto lembrar de mim.
O calango diz que sim
Balançando o cabeção!

O lagarto é um coringa
Colorido da Savana
Nordestina, que esgana
Contorcendo-se com ginga,
Na quentura da Caatinga
É um sábio professor
Pré-histórico, driblador
De instinto muito forte,
Que sabe enganar a morte
Camuflado, sem odor!

Peguei-me calangueando
Quando ainda era menino,
Na pedreira do destino
Fui um brincante, laçando
Lagartixas e levando
Pra brincar no meu quintal,
E depois, sem fazer mal,
Eu as deixava ir embora.
Esse bom tempo de outrora
Para mim não foi banal!

Que cá não monte trincheiras,
A morte. E não me visite
Tão cedo, e nem apite
Nunca mais pelas ribeiras
De Sapé a Cabaceiras,
Do Anel do Brejo ao Sertão,
Fique lá pelo Japão...
Deixe, eu dormir no terreiro
Na sombra do juazeiro
Em minha esteira, no Chão!

⁠A minha mãe costumava dizer que "quem vê cara, não vê coração" e ela estava certa. Coração só se vê mesmo através das atitudes.

Você fala e depois foge. Bem típico de você. É a sua cara pular fora do barco quando ele tá afundando.

A maldade jamais terá duas caras, é uma a engolir a outra⁠

⁠Minha intuição para pessoas, não falha! As vezes pago pra ver e acontece o óbvio: quebro a cara.