Caos
Esse caos urbano é tão desumano, sub humano, suburbano e animalesco. Feras rugindo suas palavras de ordem, arrotando seus planos futuros.
Se estas vivendo momentos de caos alimentado pelas discussões e discórdia, a ferramenta adequada para o concerto não é outra que não seja a paciência. Lembre-se; Se numa maquina um parafuso esta solto, não conseguira apertar esse parafuso com outro parafuso mas com a ferramenta adequada para tanto.
Ela vem de mansinho, vem fazendo um caos em minha vida, trazendo aquilo que esta faltando. Aquele pedacinho da rocha que falta para começar bater aquele pequeno coração. Essa pessoa cujo nome é Dani, trouxe paz, carinho e um pouco de verdade.
O que faz a nossa existência não ser em vão num mundo de caos, onde não se tem mais respeito pelo próximo, onde hoje são poucos os amores verdadeiros?
Há quem veja ordem no caos,
Luz nos túneis mais escuros,
Amor no ódio declarado,
Razão até em quem está errado.
Eu não vejo nada
[...]
Há na lucidez, a capacidade profunda de enxergar todas as nuances do caos que habitamos.
Isto não nos tira dele, mas nos dá a vantagem de poder fazer escolhas nem sempre seguras, tampouco inocentes, pois o que sempre nos seduzirá será a possibilidade de escolher experimentar novos resultados e suas possibilidades...
RECIFE DAS BUNDAS E DO CAOS
É no Recife com suas pontes,
De aparências corcundas
E vários prédios seculares,
De formas simples ou rotundas,
Que passam, pra lá e prá cá,
Mulheres carregando as bundas
Pelas ruas e avenidas
Dessa cidade imunda
Que,quando chove é intransitável,
Pois tudo que é lugar inunda
Passam, secas ou molhadas,
Mulheres carregando as bundas
O cheiro de esgoto impera
Pela cidade infecunda,
Tornando a população
Sempre nauseabunda
Mas, de domingo a domingo,
Numa calma bem profunda,
Também passam mulheres cheirosas
Carregando, sempre, as bundas
As crateras, pelas ruas,
Sejam rasas, sejam fundas,
Deixam os carros devagar
Só na primeira e segunda.
A desordem se instala
E a turba, furibunda,
Não presta nem atenção
Às mulheres carregando as bundas
É nesse lugar em que vivo,
Uma cidade moribunda,
Onde impera o descaso
De autoridades vagabundas
Gerando o caos e a miséria
Que nos atinge e circunda
Vivem também indo e vindo
No meio desta barafunda
Aquelas mulheres que sempre
Passam carregando as bundas.
O meu amor deixou a nossa qualidade visivelmente perfeita para nós dois, impedindo o caos de se aproximar de nossos corações;
Assim nos fez resolver pela nossa vida que criamos e perguntamos um para o outro quem somos?
Mesmo sem querer apagamos o nosso escuro para deixar brilhar os nossos sentimentos que tanto nos fazem feliz;
A realidade é a soma de tudo
A realidade parece um caos, pois ela é tecida por múltiplos fatores advindos de multiformes interesses.
A realidade tem muitas religiões, cristianismo, islamismo, hinduísmo, budismo, paganismo, etc.
A realidade tem diferentes sistemas políticos, capitalismo, socialismo, anarquismo...
A realidade pode ser fruto da hipocrisia de alguns ou da virtude de outros.
A realidade é feita de trabalho, de todos os tipos de trabalhos.
A realidade é construída sobre uma vasta gama de pensamentos filosóficos partindo dos pré-socráticos passando por Santo Agostinho, Tomás de Aquino, René Descartes, Kant, Schopenhauer, Nietzsche...
A realidade é dolorosa, às vezes difícil de ser entendida.
A realidade é a fonte de onde jorra toda arte
A realidade também é fantasia.
A realidade é o mundo, as guerras, a miséria, o desemprego, a doença, as mortes.
A realidade pode ser completamente louca e ainda assim podemos vê-la tão distorcidamente que nossos olhos podem entendê-la normal.
A realidade é a beleza da natureza, o canto dos pássaros, o perfume das flores, os beijos e as carícias de quem amamos.
A realidade é o tsunami que arrasa cidades inteiras.
A realidade é o grande fluxo de automóveis que percorrem intricadas estradas debaixo de todo céu.
A realidade é a televisão, o rádio, a internet e o jornal impresso.
A realidade é o silêncio e o grito.
A realidade é ambígua, um ponto de tensão que avança para algum lugar.
A realidade é a nossa casa.
A realidade é a soma de tudo.
Antes do primeiro dia
No principio era o caos que jazia solitário no vácuo.
O caos era volátil e virou-se do avesso e começou a dançar frenético - ora implodindo ora explodindo. As trevas ruíam, as formas quase foram sendo plasmadas por acidente, mas como ninguém estava ali, tudo não passava de um sonho improvável. Por conseguinte raiou uma pálida luz – reflexo análogo a imperícia da ausência de escuridão total. Confundiram-se os elementos primitivos numa cadeia infinita de infinitas moléculas que não existiam. No nada, nada subsistia senão a anatomia do nada. Nada crescia. Nada estava aguilhoado. Centenas de estrelas ocultas, mil e uma constelações inéditas. Um ponto de interrogação cósmico e insipiente. Formas sem sentido, cores descoloridas. Sussurros silenciosos de um universo inexistente. Diáfanas luzes corruptíveis. Delírios entrevados adormecidos. Nesse dia não houve dia.
Que droga não sou coeso, não tenho unidade, me contradigo a todo momento – que massa de caos é essa que me tornei?
E me atirei nesse mar sem fundo, nesse caos sem motivo, nesse poço escuro que me prende o ar, sufoca a alma.. E me leva cada vez mais a ver tudo tão azul, um azul sem tom, sem vida. vazio.. Uma água que não traz vida... Mas afoga. E é nesse mar, em que vivo, que eu encontro a paz.
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