Caos
Em um mundo cheio de caos ; temos que ser raios de luz determinados a iluminar aqueless que estão na laterna dos afogados.
Ascendência
Eu, filho do caos e da isolamento,
faço deste pequeno e ínfimo verso
nascido em meu lúgubre universo,
meu último testamento.
Meus sentimentos jamais serão perdoados.
Detentores de natureza renitente,
Estes são meus pecados.
Quando elas me gritam,
meu peito dói.
Não suporto mais isso.
Quero acabar com essa dor que me destrói.
Eu, filho do amor e da exaltação,
hei de enterrar em meu túmulo
todo sentimento que em acúmulo
me levou a pecar contra meu coração.
O céu jamais se fez azul sobre minhas pestanas.
Mas quando o encaro, peço que me mate.
Que em meu túmulo se enterrem mentes insanas,
e assim como meu sangue se façam escarlate.
A constrição aumenta em meu peito.
Em meu quarto se mostra desconfortável sensação.
Recende a solidão.
E mais uma vez, a morte atavia o meu leito.
Eu, filho do rancor e da ardente paixão,
Renuncio toda dor.
Amaldiçoo todo amor
que me levou a cair em depravação.
Quando tamanho sofrimento
descera sobre minh'alma,
senti o último momento
em que me fora roubada a calma.
Abnego minha existência.
Já não sinto mais inevitável
vontade de com meu eu ser afável.
Em meu calvário se pagara a penitência.
Eu, filho do ver e da verdade,
através de meus versos encontro piedade.
Oriundo da terra, verdadeiro colo,
anuncio meu retorno ao solo.
Meus olhos, frutos da própria terra,
vis criaturas peçonhentas
que na verdade encontram tormentas,
sua Ascenção encontram na guerra.
Se ao teu ver, minha existência enfraquecida,
em meus olhos, expressão da realidade,
se encontre tamanha debilidade,
toma tua foice, ceifa a estéril vida.
Eu, filho da vida e da própria morte,
a quem rejeitara a própria sorte,
tornara-me da dor, escravo passivo.
À noite, sofredor cativo.
Quando em meu andar
eu hesitar em dar o primeiro passo,
deixe que em meu penúltimo ruflar
se desfaça esse eterno laço.
Elas, cujas lâminas marcam em meu braço
a falta de um único abraço
gritam o notar da minha ascendência.
Seu nome, depressão.
A solidão será eterna companhia.
O luto se instaura.
Primeiro vem o caos e desespero.
Depois a indiferença e aceitação.
O nada é tudo que resta.
E a morte é a única esperança.
E enquanto eu tentava me equilibrar
Você me tirou desse caos chamado mundo
Me fez tão bem esquecer de tudo
Eu sei que com você tudo é único
"HISTÓRIA DE SORRISO"
E mais que de repente, um sorriso se fez em meio ao caos de incertezas e solidão.
O caminhar era desconexo e temia um tropeço ao chão.
Os primeiros passos após cansaços extremos foram lentos, pesarosos, primitivos.
Os passos seguintes, logo tornaram-se caminhadas, agora vigorosas, intensas, cheia de prazeres vivos.
Pronto!. Agora firme, deixe suas pegadas!.
Olhar e sorrir já se torna fácil, mas o que tem de tão especial ou encantador neste sorriso?.
Na verdade, a felicidade está em não saber a real distinção do sorriso.
A felicidade está em tê-lo todos os dias sem saber o porquê!.
O motivo do sorriso?.
Você!.
Quem sorri?.
Eu!.
Eu vejo almas!
Eu vejo almas todos os dias;
Eu vejo o caos todos os dias;
Eu vejo sorrisos rasgados misturados com choro e alegria;
Eu vejo corações pisados, remendados com a dor de ser culpado;
Eu vejo olhos fechados, pesados e cansados;
Eu vejo angústia, repulsa e fardo;
Eu vejo desejos presos misturados com medo;
Eu vejo lágrimas rolar fora e dentro da face como se fosse um ácido corroendo toda a carne;
Eu vejo gritos, silêncio e lamentos;
Eu vejo insatisfação, decepção e solidão;
Eu vejo abraços vazios, arrepios e abandonos;
Eu vejo desespero, apelo, aperreio e desengano;
Eu vejo desassucego, quietude, separação e perturbação;
Eu vejo a dor da existência que nem todos aguentam;
Mas vejo também alegria, simpatia, intensidade, amizade, serenidade, responsabilidade, verdade, esperança, fé, amor e saudade.
Em meio caos
Nos conhecemos, nos apaixonamos
E mesmo sem saber se amanhã vou está vivo
Tenho esperança de que nós iremos seguir o mesmo caminho
Juntos de mãos dadas,
E em meio caos podemos ficar unidos
E enfrentar o perigo juntos,
Não sei se posso dizer que te amo
Mas nesse exato momento
Minha paixão queima por você
Diante do caos alguns se conformam em saber que não são os únicos, não foram os culpados e que fizeram tudo que era possível, enquanto outros dão um jeito de reverter a situação.
Há paz em tudo! Há paz entre as grades que te cercam, em meio ao caos que te atormenta, em meio a solidão que te alimenta.
Há paz em tudo! Desde que você aprenda a ver o lado bom da vida e transformar tudo ao seu redor em algo bom.
Doença, desemprego, falência, tragédia, nada disto é inesperado, sabemos do caos que a natureza nos condena a viver. Por que nos admirar pelos perigos que jamais cessaram de nos rodear?
São tempos difíceis, o mundo está um verdadeiro caos.
Às pessoas estão cada vez mais frias e impacientes para com as outras. Não às julgo!
Mas se você puder fazer a diferença com uma conversa, um abraço ou com um simples sorriso, isso pode significar muito para alguém.
Por acaso, um mero acaso, um ajuntamento promovido pelo caos cósmico, nos encontramos
E por outra vez você passa à porta, por conta dessa insensata sina ou dependência emocional
Todos são assim, com palavras e olhares, e referências sensitivas e culturais
E toda a história se desenrola e como ainda em tudo é humana, corresponde ao chamado
E os minutos comem os dias e as horas todas, e nos regozijamos de todo o nosso ser
E já não pedem, já não apenas querem, precisam
E o feitiço, como soe aos incautos, virou-se contra si mesmo
E sílaba após sílaba
Mão a mão
Cheiro e gosto
E vislumbre após vislumbre
O que era um flerte transformou-se, em última instância, em química psíquica, e tudo se transformou numa substância que era necessária à sua subsistência.
Daí por diante, vieram todas as consequências de mais que uma paixão, um metabolismo cru, molecular, que atingiu toda a fisiologia, indo até o comportamental.
Cria-se um mito, uma divindade, uma instituição, um universo desejado, uma utopia confessam, uma pulsação nuclear.
Não era mais nada deste mundo, era do seu, só seu, embora nem você soubesse.
E um encontro verteu em uma obsessão inglória, um ciclo vital da conjunção carnal ao choro umbilical, e segundos depois aos trôpegos passos e às dúvidas adolescentes, e fase após fase a imensidão do instante se propaga.
Tudo humano, tudo visceral, todo desejo, tudo milenar e animal.
E dias após, você desperta.
E a vida segue
E eu fico.
O caos é necessário em nosso mundo para que origine-se a paz. Enquanto esta paz reinar, haverá conflitos, depois discórdia, e no final novamente o caos.