Cansei de dizer te Amo
Os estranhos são os que levam a diferença e cor a um lugar
Sem medo do que o outro vai dizer ou como vão olhar, pois já se acostumaram com os julgamentos supérfluos.
Tudo o que eu queria dizer, falar , expressar, é exatamente o que eu não posso, o que eu não devo... Apenas sinto, sinto, sinto muito...
Um dia algum cientista renomado, irá dizer que é possível respirar a luz através das vias normais bastando que para isso a gente apenas pense em absorvê-la...
odair flores
Quando lhe disseram : Tu és a imagem e semelhança de Deus, ninguém estava querendo dizer que Deus tem um rosto e o teu é igual ao Dele! A imagem que se referiram é a imagem do Universo, que está em ti e é a mesma imagem da força que faz brilhar as estrelas, que faz tu dares voltas em redor de um sol que ela mesma acendeu, que está no rugido da fera e no perfume da flor, que dá vida aos rios e sustenta os oceanos. Saia da concha do eu perecível e vôa sem medo atrás dos teus mais impossiveis pensamentos, gerados pelo teu eu Universal! Liberta-te dos dogmas, das crendices e de tudo que um dia as religiões te fizeram, pelo medo, acreditar e ai então, começarás a beber na taça sagrada do conhecimento e te enxergarás como a verdadeira imagem e semelhança, Daquele que te criou!
odair flores
Não sei dizer qual o motivo da tristeza desta cidade, mas acho que as coisas não precisam de motivos para serem tristes.
NÃO HÁ COMO TE OLHAR (trecho)
... Não há como te olhar
e dizer que não te quero.
Não há como te olhar
sem me fascinar com teus encantos.
Não há como te olhar
e não te deixar
na febre das minhas fantasias.
Não, não há como te olhar
e não desejar deitar contigo.
Não, não há! ...
Tempo, o que dizer?... algo que passa e que muitas vezes se torna uma anamnese?
O essencial é saber haunir do tempo aquilo que realmente é importante e que te faz sentir-se diverso, e que mude a sua concepção do mundo, do instante, da vida.
Na verdade o importante é viver a vida sem pusilanimidade. O importante é ser feliz.
Mas ter dinheiro não quer dizer que eu tô
Feliz com tudo que tá acontecendo
Sabendo que dinheiro é a raiz do mal
Que plantaram, adivinha quem tá colhendo?
Minha cabeça estremece com todo o esquecimento.
Eu procuro dizer como tudo é outra coisa.
Falo, penso.
Sonho sobre os tremendos ossos dos pés.
É sempre outra coisa, uma
só coisa coberta de nomes.
E a morte passa de boca em boca
com a leve saliva,
com o terror que há sempre
no fundo informulado de uma vida.
Sei que os campos imaginam as suas
próprias rosas.
As pessoas imaginam os seus próprios campos
de rosas. E às vezes estou na frente dos campos
como se morresse;
outras, como se agora somente
eu pudesse acordar.
Por vezes tudo se ilumina.
Por vezes canta e sangra.
Eu digo que ninguém se perdoa no tempo.
Que a loucura tem espinhos como uma garganta.
Eu digo: roda ao longe o outono,
e o que é o outono?
As pálpebras batem contra o grande dia masculino
do pensamento.
Deito coisas vivas e mortas no espírito da obra.
Minha vida extasia-se como uma câmara de tochas.
Às vezes temos tanto a dizer, escrever, mostrar ao outro... Mas em uma avalanche de pensamentos e sentimentos, o melhor é acalmar a mente e o coração, para entregar o melhor de nós para quem amamos.
O que sai sem reflexão é em vão e se vai ao vento. Então, não perca tempo!
Faça o que realmente importa! Seja honesto consigo e com as pessoas. Sendo assim, não tem como não encontrar a Paz e ser feliz!
Quando o amor consegue dizer sem nada falar, ele é finalmente entendido. E quando o amor rasga a lógica fria da razão, ele é enfim sentido. Porque existe vida em cada coração que ama; sem voz e sem lógica, o amor constrói lições e faz lindas histórias.
Dar vida à letra...
É preciso tristeza para dar vida à letra.
- Ouvi dizer.
Digo que não é assim.
Na alegria também com a pena se brinca.
E o traço é bonito, bailado...
Afastar-se do cálamo vem do perder-se de si.
Nada se ouve que não o rebombar da superficialidade;
Para o olhar, falta clareza;
Tudo é turvo, opaco, obscuro.
Sentidos carregados de pressa, urgências, emergências.
Incoerências!
Para se escrever é preciso sentir.
Um sentir mais abstrato que os sentidos...
Um voltar a si de forma concreta
O íntimo cuidadosamente vasculhar.
Sentir, olhar, ouvir com vagar
O passar do momento, do espaço, do tempo.
Mas se me perco até de mim,
Que coisa posso eu oferecer?
Se não mais escrevo, não é por faltar tristeza;
A falta é de profundidade!
O que pode haver de mais triste?
Não é inspiração que me falta,
Falto-me de mim.
Há tão pouco, sentia falta apenas de ti.
Agora perdi-me de mim,
E tu ainda não estás aqui!
O que pode o mundo mudar.
Aquilo que você tem a dizer e não diz
É isso mesmo o que eu quero ouvir.
Aquilo que está aí entalado
Quase conseguindo seu corpo sufocar,
É precisamente o que
Pode o mundo mudar!
A milagrosa Palavra que o criou
Também no seu ouvido um mister sussurrou,
O seu quinhão para tornar nossa azul esfera
Em harmoniosa atmosfera...
Mas você só pondera: será?
Sim! A voz assim engasgada é estéril!
Como seu fruto desabrochará?
É oração, já febril, sedenta de seu rumo tomar!
Ah, por favor, não diga: mas eu não sei falar.
Exclama! Clama! Ama!
Sua missão é comunicar!
[Nem Todos Dias Serão de Glórias]
O que mais posso dizer? De tantos textos escritos sinto que minhas balas no cartucho estão acabando, pode ser bobeira minha achar que minha criatividade acaba por aqui ,mas, cada dia que passa me sinto menos inspirado, com menos palavras robustas,menos lábia, ou seja, gasto todo meu latim em textos que talvez nunca venham me render nada, isso é desmotivante. Porem assim que acabar esse texto vou tentar escrever um texto feliz mesmo estando desmotivado ,e afinal, hoje aconteceu uma coisa relativamente e singularmente positiva pra mim , em um certo ângulo era pra eu estar feliz, e, é por esse ângulo que vou escrever este outro texto, mas, no geral estou desmotivado.
Zaqueu Carvalho
30/08/2020
Voltar ao passado ou seguir adiante.
o mundo esta em chamas la fora e
eu nem sei dizer o que se passa.
O mundo tá cheio de ódio e as pessoas estão se pegando por despensar de mim..
A complexia mesmisse de outrora foi embora, mas eu estava agarrado profundamente a tudo que se passava e não sei se quero voltar ao passado ou seguir adiante.
Você pode me responder o que se passa lá fora?
Você pode me dar segurança de novo ou tudo isso é um épico passado que foi embora?
Na vida de cada pessoa, há muitos sacrifícios, lutas e escolhas priorizadas . No final vão dizer que foi sorte e nada mais.
Nunca mais fico de bem.
Vez ou outra, na minha infância, eu escutava alguém dizer: "vou ficar de mal! Nunca mais fico de bem". Achava isso bem estranho; ficava pensando o que seria esse 'de mal'. Fato é que não entendia aquela fala. Até porque, como geralmente vinha da boca de uma criança, depois de poucos minutos, uma chamava a outra para "voltar a ficar de bem". Lembro que nunca fiquei de mal. Por volta dos 8 anos, tive uma discussão com umas amigas e fui embora pra casa. Não tinham se passado nem 15 minutos quando elas foram me chamar para jogar queimada. Não havia em mim um só resquício de irritação. Nem nelas.
Mas, lá com uns 13 anos, voltando de ônibus da escola, uma de minhas amigas que cresceu e estudou comigo entre os 7 e 9 anos, começou a me instigar, falando que a escola dela era milhões de vezes melhor que a minha. Tivemos uma discussãozinha de adolescente, em que eu fiquei curtindo com ela, levando-a na brincadeira, e, no final, ela ficou bem brava. Foi uma tolice, porque foi a primeira vez que alguém ficou de mal de mim. E o afastamento que veio em seguida foi bem doloroso. Nunca deixei de gostar dela, mas não a procurei para pedir que voltássemos a ficar de bem, nem ela a mim. Só fomos voltar a trocar algumas palavras quando já éramos adultas, casadas, com filhos. Não é lamentável?
Depois disso, aprendi o que era ficar de mal; é deixar o mal crescer dentro da gente; é perder aquela virtude infantil de sentir o valor do outro. É óbvio que o outro não deixou de ser querido; é óbvio que gostaríamos de reatar os laços; mas deixamos o rancor ir crescendo, permitimos que ele vá dando um sabor amargo nas lembranças antes tão doces ou tão bem temperadas. Tantas aventuras, gargalhadas, travessuras que nem nos permitimos mais ventilar na memória... Agora estamos de mal.
Antes fossem só as crianças que ficassem de mal; elas sim, sabem fazer isso do jeito certo! Jovens e adultos perdem a linha, esquecem como se faz. Para a criança, o outro é o que importa, porque nem mesmo consegue distinguir de fato onde é que termina o eu para começar o outro. Esse é o tempo em que se é um com o outro. Não é adorável?
Então começamos a crescer, nos individualizamos. Sabemo-nos separados e assim nos fazemos. Cada um para o seu lado e se há motivos para discussões, e sempre há, agora pode haver também a separação sem volta. De uma grande e linda amizade pode ficar apenas uma dor no peito de quem não teve o amor pueril que chama a crescerem juntos.
Isso acontece porque, em algum ponto, entendemos que o outro se apequena. Não somos mais um com ele, agora somos mais. Quando o olhamos, ou dele lembramos, maior que ele está aquilo que nos irritou, chateou ou indignou; e isso toma uma proporção maior do que o valor do outro. É importante perceber o quanto isso é sério e é fácil entender se exemplificarmos usando uma cédula de valor.
No Brasil, a cédula de maior valor é a de 100 reais. Pois bem, se acharmos uma cédula suja de barro, ou com um pequeno rasgo, ou toda amassada, embolada, ainda assim nos alegraremos pela sorte de tê-la achado. Independentemente do seu estado, ela não perde o seu valor. Com as pessoas deveria acontecer exatamente assim: a pessoa tem o seu valor e não o perde por ter-nos feito algo que nos entristeceu. Jogá-la fora, 'matá-la' em nossa vida, querer nunca tê-la conhecido é, para mim, um dos maiores males que pode existir entre as pessoas. É mesmo algo comparável à morte; tão ou mais doloroso que ela.
Quando vejo amigos se afastando com o tom de até nunca mais, ou um tempo próximo ao nunca, dói em mim. Quanta estupidez! Quanta vida jogada fora! Lembro da parábola do filho pródigo. Sim, porque aquele filho ficou de mal do pai. O pai não; este nunca guardou rancor pelas intempéries do filho. Com certeza, ficou muito triste, muito chateado; mas rancoroso, jamais. E, desde então, sua vida foi esperar o seu retorno, esperar para poder o abraçar novamente. Claro que seguiu a vida fazendo o que devia fazer e amando todos os seus. Mas vivia à espera do filho que nunca deixara de amar.
Penso que eu 'puxei' isso do Pai. Não sei ficar de mal. Nunca soube e espero jamais aprender. Fico sim irada vez ou outra, e me derramo feito lava de vulcão. Mas passada a erupção, mal lembro do que a causou. Tantas feitas, uma questão qualquer que poderia ser resolvida de uma maneira mais amena. Tantas vezes tenho de pedir perdão... Mas ficar de mal, isso não é pra mim. Continuo achando estranho como da primeira vez que alguém falou isso perto de mim. Só que naquela época não doía, até porque nem era sério. Hoje, no mundo adulto, o 'ficar de mal' é uma terrível doença; é um grande mal. É a própria doença do mundo!
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