Cansei de dizer te Amo
De facto, muitos de nós fomos bem CRIADOS e não AMADOS, com isso não quero dizer que não devemos AMAR os nossos pais!
Será que o amor tem medida?
Queria muito saber
Pois assim poderia dizer
A medida do meu amor por você!
Sem demora
Dói te ver passar
E não poder te amar
Te dizer tudo que sinto
Dói te ver tão perto
E ao mesmo tempo distante.
Queria você agora nessa hora
Queria te tocar abraçar beijar
Tocar cada partícula sua.
E dá a você todo esse amor
Que extravasa aqui dentro
Segurar teu rosto...
E te olhar profundamente.
Simplesmente dizer
Será que você não percebeu?
Que estou te amando desesperadamente.
Meire Pérola Santos
17/04/2016
Hora 00:03
Ninguém deve existir para simplesmente dizer que possui uma vida. Deve sim, expressar sua vida como a finalidade de maior excelência. Não existimos para viver, mas vivemos para existir
A arte tem uma maneira oblíqua de dizer as coisas, buscando zonas obscuras, a dos naufrágios. A realidade é
importante, mas o filtro da arte é muito mais.
Conhecemos algumas localidades brasileiras onde cabe dizer: errar é humano, insistir no erro é rotina.
Importa ter na vida, um amigo que te aponte a trilha que escolhestes e tenha coragem de dizer que não é por ali. Converse, explique, discuta se necessário e só desista quanto te olhar nos olhos e sentir que estás segura.
Viver é melhor
do que escrever um
poema
Viver é dizer o que
sente
é amor e sorrir
É viver pra curtir
se você tenta e não entende, tente tudo sem entender. Porque depois ...vai poder dizer que tentou de tudo e fez de tudo para entender
Eu não posso dizer quem é salvo.
Mas a bíblia diz que quem vive na prática
do pecado não nasceu de novo.
Por sentir
Desejei falar-te o meu sentir
E lhe expressa “o meu amor”,
Só não soube o que dizer
Nem mesmo soube como agir.
O amor é mesmo assim,
Não se fala o que se sente
Ele mesmo se expressa
O que se sente por viver...
É como eu fico junto a ti,
Não lhe sei o que dizer
Nem mesmo sei o que fazer...
O meu desejo é simplesmente amar você!
E se me vir comigo estar
Sentir-se-ia esse amor a transbordar,
Pra fazer do teu querer
Em amor por mim se transformar.
Edney Valentim Araújo
Amor.
Tanto a falar, tanto a dizer, coisas que nem a mais profunda canção pode trazer átona o que se espera entender.
Coisas que nem o mais proclamado e idolatrado poeta possa saber.
E contudo só nos resta viver, sem saber o que realmente possa significar tal palavra que por si só relata o mais profundo e insano sentimento humano.
Amigos
Quando gostamos de uma pessoa, ajudamos um ao outro .
Não basta dizer onde está o perigo e desejar boa sorte a ela, e sim dizer vou contigo.
Diego Bosso
Eu vou ficar bem, como sempre, é só fingir que não dói, ensaiar um sorriso fingido e dizer a toda a gente que tá tudo bem, ninguém vai fazer a mínima ideia que por dentro a minha alma grita.
-O Diário Das Minhas Mágoas.
Falhamos... (por Eloá Flores) 14 de abril de 2012
Sempre ouvi dizer que a Educação é capaz de transformar as pessoas e por consequência a sociedade. Acredito nisto, se fosse diferente, deveria mudar de profissão ou seria uma pessoa com um descontentamento constante. Então, acreditando que podemos mudar as pessoas através da aprendizagem, das boas leituras, dos bons exemplos, das ações educativas, dos conselhos, das conversas e orientações às famílias dos alunos, dos encaminhamentos para especialistas em saúde, acredito que a Educação é o melhor caminho para que toda a sociedade se torne melhor.
No cotidiano escolar convivemos com crianças e jovens diferentes em todos os sentidos, há aqueles que têm uma família que se preocupam com eles, há também os que têm famílias completamente despreocupadas com questões básicas como saúde, higiene e alimentação. Por essas diferenças nos cuidados com as crianças, acredito que a ação de transformar pessoas, ampliar conhecimentos e fornecer ferramentas para que essas crianças tenham maiores possibilidades de melhorar sua condição de vida é o papel da escola. Na minha opinião, aos alunos mais carentes de recursos básicos, temos, além de dar todo o conhecimento esperado da escola, e esse conhecimento temos que dar a todos, sem diferenças, mas para esses, temos que dar algo a mais, pois pela experiência da prática, quando as crianças vivem em condições mais vulneráveis são mais tentadas a buscar na rua algo que os complete, que os tire da situação de fraco, de coitado. Esses alunos são então aqueles que correm o maior risco de se desviar para o mundo das drogas, do crime... Voltando então ao raciocínio de que a escola tem possibilidades de mudar as pessoas, transformá-las, a lógica é de que deveríamos investir muito na transformação dos alunos que devido sua condição familiar, sua condição de convívio com maus exemplos, apresentam maior chance de buscar nesses exemplos sua escolha de vida.
Isso não quer dizer que só os pobres, os moradores de bairros carentes e de locais onde o crime e a violência são mais constantes, serão todos pertencentes ao mundo do crime, das drogas ou da violência, mas infelizmente vemos que na prática muitos dos homens do crime tiveram uma infância muito carente e com situações de convivência pouco educativa.
Faço toda essa reflexão, pois há alguns dias soube da morte de um ex-aluno da escola em que trabalho, esse ex-aluno, até 2011 era nosso aluno, nossa criança, mais um entre os aproximadamente 700 alunos que durante o tempo que esteve lá, deveria ter aprendido que a vida do crime não compensava. Mas infelizmente não aprendeu, infelizmente, devido a tantas questões fora da escola, a construção do seu caráter ficou vulnerável às tentações oferecidas pelos traficantes do bairro, infelizmente, esse nosso aluno, até 2011 uma criança na nossa escola, se tornou um homem(menino de apenas 15 anos) temido pelos “homens de bem”, pelas crianças da sociedade, esse menino, que até tão pouco tempo era nosso, se tornou um bandido e foi morto pela polícia na semana passada. Para muitos esse fato pode parecer corriqueiro, para mim não, não consegui deixar de pensar nesse menino desde que soube de sua morte, não consegui deixar de perguntar o que faltou pra ele? O que não fizemos que poderíamos ter feito? Por que a escola não pode ser tão tentadora para ele como foram os maus exemplos? Por que as leituras de histórias infantis, de histórias bonitas não ficaram na sua mente? Por que os conselhos das professoras com quem ele conviveu por vários anos não surtiram efeito no seu caráter? Por que não conseguimos transformar sua história de vida que já havia sido profetizada pela sua condição de vulnerabilidade em que viveu pelos poucos anos de vida que teve?
Quero continuar acreditando no poder da educação, no poder da escola, no poder dos professores, quero continuar acreditando que conseguimos sim mudar o destino traçado pela condição de miséria, pela falta de carinho, pela falta de princípios, pela falta de possibilidades de melhores escolhas, pela falta de opções de lazer, pela falta de bons amigos. Quero acreditar que a escola tem esse poder! Quero que a escola seja uma tentação boa aos meninos e meninas que passam por ela... Mas a escola não faz tudo sozinha. Não faltou carinho na escola para esse menino, não faltaram estímulos a ele, não faltaram professores dedicados, mas faltou alguma coisa na vida dele... algo que ele encontrou na rua, com pessoas más, ou com pessoas que também foram meninos numa escola, que também foram crianças que gostavam de brincar, de rir, de ler, de ouvir histórias. Precisamos mudar, toda a sociedade precisa mudar, precisamos dar mais aos meninos e meninas. Os bairros mais carentes precisam de mais opções de lazer, de cultura, precisamos de mais espaços que ocupem esses meninos quando não estão na escola, pois só a escola não dá conta se salva-los desse mundo ruim que existe. Só a escola não consegue lutar contra tanta carência, contra tanta violência, contra um mundo tão errado.
Quero muito, muito mesmo acreditar que esse menino teria ido para esse caminho torto se ele tivesse tido mais oportunidades de boas convivências, de bom divertimento, de boas conversas, de bons momentos, pois assim não me sentiria corresponsável pelo destino que ele teve. Mas não acredito, acredito que erramos, errou a família, errou a escola, errou o poder público que não investe na periferia, errou toda a sociedade que cria constantemente novos bandidos, novos traficantes, novos ladrões. Hoje, para muitos o menino é um bandido a menos... Para mim ele é um menino a menos, um menino que viveu 15 anos apenas e que morreu. Deixou pra gente lá na escola fotos de seu sorriso, fotos de suas participações em atividades alegres, e deixou também a leve sensação de que falhamos... todos nós falhamos, e infelizmente continuaremos falhando, pois parece que quem tem o poder para mudar essa situação não quer, não faz nada. Se investirmos mais na escola, investiremos menos em combater criminosos pois eles serão em quantidade bem menor.
Queria aqui poder me despedir do “menino” com a certeza de essa seria a última vez que me despediria de um ex-aluno morto pelo crime, mas não acredito que essa será minha última experiência com um fato desses, com muito pesar não acredito nisso, tenho ainda alguns anos como educadora e sei que as coisas não estão a caminho de uma mudança tão grande na sociedade a ponto de me dar a certeza de que outros meninos não perderão suas vidas assim tão jovens, tão pequenos, tão nosso...
Se a coisa não é como você esperava,e você não está gostando,então é dizer não e deixar a vida seguir.
Eu queria poder olhar nos teus agora e te dizer tudo que ficou guardado em meu coração .Mas sei que é impossível, então olho para dentro de mim e sinto arder no peito o que eu não posso dizer.
