Frases para quem está cansado e precisa falar do assunto
“Cansado. Covarde demais para desistir, e ainda por cima iludido demais para dizer um não. A rotina é a mesma, o mundo é de saudade, as palavras são de mentira e as atitudes são irrefutáveis. Estar certo é o mais importante - dificultar a vida é fácil e fazemos isso muito bem.”
Pra ser sincero estou cansado das lições que a vida nos impõem, pra falar a verdade não tenho mais aquele sede de aprendizagem que tinha a alguns anos atrás. Seria muito mais simples se tudo saísse da forma certa, se todos os acontecimentos agradecem a todos de uma única vez. Se as lições que a vida nos dá não fossem tão doloridas. De agora em diante, vou viver um dia após o outro, sem muitos planos, sem expectativas absurdas, sem coisas sem fundamento, assim chegarei ao fim da carreira com poucas cicatrizes e pouquíssimas decepções. De agora em diante quero coisas concretas e na pior das hipóteses coisas que simplesmente venham pra ficar.
Eu já to cansado de viver essa vida, onde tudo é imperfeito, nada é bom, onde você se sente sozinho mesmo rodeado de pessoas. A responsabilidade de viver já não é boa, hoje você vive por obrigação, não por amor, por paz, por felicidade. Para as pessoas do jeito que ta ta bom, mas algumas ainda vêem a vida diferente e querem mudar o seu próprio destino tentando fazer diferente daquilo que ocorre na sociedade. Muitos tentam fazer com que você viva a vida sem graça igual à deles, mas se você não quer, não vai viver assim, você vai fantasiar, vai ver tudo lindo, vai ver flores no seu jardim, você vai ver vida em tudo, vai ver amor no coração de todos. Uns irão te chamar de louco, mas pra quem sabe, ira ver que você esta vivendo de verdade.
Tô cansado disso tudo,
De ver tanta mãe de Luto,
Tantos jovens perdendo a vida por nada,
A troco de migalhas,
Eu só queria viver num mundo melhor,
Onde eu pudesse namorar na calçada,
Sem medo de tomar um tiro em troca de um relógio de marca,
Passear tranquilo,
Curtir um por do sol numa tarde de domingo,
Ver a mulecada crescendo feliz na escola,
E não perdendo a vida aos 14 anos por está devendo droga,
Infelizmente o mundão tá louco,
E está piorando cada vez mais,
Que Deus nos guarde,
E viva a PAZ.
CONFIDÊNCIAS DE BOLSO
Coisa triste é ser coadjuvante da própria história, destarte, cansado dessa posição pouco realizante lanço mão deste, para ousar ir além, para assumir ainda que brevemente o protagonismo que me é devido. Sim claro, elementarmente que se apresenta um tanto arrogante minha tal posição, assim tão aguerridamente assumida, mas creia-me, nada tem a ver com arrogância, trata-se meramente de assumir o meu papel de fato, e assim na condição de protagonista apresentar a minha percepção das coisas... Poderá por ventura alguém censurar-me, por querer também dizer daquilo que sinto, penso, vejo..? Ainda que alguém ouse, ainda que me censurem, quero correr este risco, quero submeter às críticas. Mas aos mais desavisados digo logo de entrada, o que falo, falo de mim mesmo, do meu coração, se é que tenho um... de minha sensibilidade...
Mas chega desse prolixo preambulo, vamos avançar... quero apresentar –me, permitam-me! Sou o bolso. Sim o bolso... muito certamente que lhe soará estranho caro leitor. E naturalmente expressará algum espanto. Mas não se precipite... sim, o bolso! É este aquele que vos remete... desde a muito que ando, a acompanhar tanta gente nas mais diversas situações e ocasiões, mas hoje quero evocar o direito de falar, narrar algo que julgo relevante.
Sou um bolso traseiro de uma velha calça jeans. Nesses meus sete anos de vida, tenho visto e acompanhado muitas coisas, mas por viver na retaguarda, acabo observando pelos fundos, na traseira da história, perifericamente. O que em nada invalida minhas percepções elementarmente.
Nesses meus anos de vida, muitas coisas me marcaram, outras passaram irrelevantes. Mas caro leitor, permita dizer... ultimamente, ando meio em crise, não sei se é a melhor idade, o causticante martírio de viver minha existência toda nesta mesma contraditória posição, sim contraditória, mas o fato é que sinto me impelido a fazer algo novo, a falar de mim. Veja bem, deixe que eu explique essa contradição que pertine a minha posição.
Pois bem, enquanto bolso traseiro de uma calça jeans, estou localizado numa região nobre, nos altiplanos glúteos com toda sua nobreza e majestosa sedução. Isso é maravilhoso, esse status realmente é fascinante... a maciez dos glúteos, sua textura, seu movimento... os glúteos trazem emoções apavorantes, intensas, é indubitavelmente uma região badalada... a freguesia é constante e diversa, desde o olhar o mais frequente dos visitantes, até os lábios, mãos dedos, rosto, nariz, etc... enfim uma loucura o dia-a-dia glúteo.
Mas vida de bolso traseiro não é só essa majestosa badalada rotina. Há constantemente transtornos que complicam a vida, alteram os humores desafiando qualquer bolso traseiro que se prese. Entre os cânions glúteos fica localizado o orifício vulcânico... um oráculo de humores instáveis que expelem larvas e gazes das mais distintas naturezas... vez ou outra recebe estranhos visitantes que ora apenas o cumprimentam, se esfregam, reverentemente, limpam no, ora adentram e realizam uma estranha ritualística entrando e saindo freneticamente, até que desaguam neste num ápice estranho, tudo isso é contraditório, tudo isso faz essa citada contradição... mas o mais contraditório mesmo, é que mesmo sendo um habitante dos glúteos e saber de todas essas coisas, as sei pelo observar, ora de meu lugar de residência, ora de longe... sim de longe, pois que quando tudo fica intenso nos glúteos, a capa de revestimento que pavimenta o corpo é arrancada e lançada fora, assim é que de longe, abandonado, relegado ao descaso sou juntamente com a calça deixado pelo caminho, sendo obrigado a apreciar estas coisas quase sempre a distância. Como coadjuvante, expectador na maioria das vezes. Razão que tanto me indigna e faz evocar o meu direito de fala.
Ora, ultimamente tenho feito artes... um pouco de traquinada faz bem, pode trazer complicações... mas não há idade que resista ao prazer, à emoção de uma boa aventura...
Na condição de bolso, além de ver e observar tudo quanto tenho dito, também cumpro meu papel de receber e acomodar as mais diversas coisas... carteiras, dinheiro, papel, bilhetes, contas, em fim uma infinitude de coisas... mas ultimamente tenho recepcionado um dispositivo engraçado que as pessoas andam usando. Elas o chamam de Celular. È um aparelhinho usado para se comunicar com outras pessoas que estão distantes. É um geringonça tão eficiente e encantante que até eu tenho me rendido aos seus benefícios e encanto... já usei algumas vezes... olha é mágico o efeito que ele produz...
A principio era tudo irrelevante, eu o recebia, o recebia, o recebia, sem lhe prestar atenção... mas sabe como é, há sempre um tempo mais oportuno para cada coisa... assim , chegou o dia que acabei sendo seduzido por tal dispositivo e passei a reparar mais nesse tal de celular.
Sou bolso traseiro de calça jeans como disse, mas calça jeans de um poeta... bem não sei como são os outros, mas o poeta, ah, o poeta é um ser encantante, encantante mas muito estranho... difícil de definir. O caso é que esse meu poeta tem lá suas musas e usa muito seu celular para receber as inspirações das musas... estranho, né, eu sei! Homero ficaria louco, se soubesse a que ponto chegamos... musas que inspiram por mídias... bugigangas tecnológicas que a modernidade trouxe. Mas seria muita perfídia refutar todas essas coisas por puro capricho e descabido zelo pela tradição homérica. Até mesmo por que se por um lado tudo isso rechaça a tradição, não o faz para extingui-la, mas para a remontar sob novo arranjo, dando convivência entre o tradicional e o moderno... que papinho mais chato não...
Pois bem, esse meu poeta, é um ser extremamente contraditório, todos somos, mas ele parece ser mais... talvez daí tenha eu sido vitima de alguma influencia... ele relaciona –se com várias musas, deuses e semideuses, habitantes da luz e das trevas... é uma intersecção de mundos e submundos, talvez seja isso que lhe faz tão contraditório, ele alimenta e é alimentado por fontes múltiplas... e se se é o que se come!
Ele encontrou por acaso, penso eu, pois não faz muitas luas que ele encontrou, uma nova musa... ela é uma musa muito interessante. Ela já o encontrou algumas poucas vezes, mas a conexão entre eles é algo surpreendente, impressionante. O contato entre eles gera uma aura que é inominável, indescritível, pura inspiração, “luxuria que o fogo lambe”, diria outro poeta.
De tanto ouvir e apreciar tudo, como sempre na minha condição de distante observador, acabei me envolvendo, me sentido parte daquilo tudo... em fim bem ou mal, não sei, julgue me quem puder... resolvi entrar na brincadeira, entrei na dança...
Um belo dia após oras de conexão entre musa e poeta, a inspiração se deu tão intensa e profusamente que o celular foi dispensado... o poeta confiou a mim... foi aí que fiz minha traquinada. Comecei a mexer em todos aqueles botõezinhos, no afã de ver no que dava. Descobrir que tipo de feito aquilo propiciaria... mexi, mexi, mexi... quanto em fim estava exausto e confuso, já não tinha mais paciência para aquele geringonça estranha. Então começou a soar um barulho estranho, entrecortado por pausas de total silêncio... assustei me quando o primeiro som ecoou, triiiiimmmmmmm... quase caí de susto, quase despenquei dos glúteos deixando a calça sem mim. Mas felizmente minhas costuras são de boa qualidade e assim eu resisti aquele apavorante som, logo na sequência imediata um silêncio se vez... e novamente o som voltou a impor-se triiiiimmmmmmm...( silêncio), triiiiimmmmmmm...repetidas vezes isso se deu. Minha curiosidade aguçou-se e ao fim de repetidas alternações de som e silêncio... veio o contanto com a musa.
Indescritível, não há palavras, nem cores, gestos imagens, nada, absolutamente nada, que se possa prestar eficientemente para expressar aquele momento, aquele contato, aquela musa mágica, cativante, apaixonante que de outro mundo dizia com voz doce e pueril, jovem e deliciosa ao meu ouvido coisas que não pude entender, seus gemidos, suas frases eram inefáveis, sua respiração, o compasso de toda a peça... uma magia envolvente cativante... entendi brevemente na minha insignificância bolsal o que o poeta vive e sente contactando essa musa. São percepções que não se pode exprimir...
Do outro lado a musa dizia algo assim “Alô, Alô, alô, Kiko di Faria, fala comigo, podes me ouvir...? Puhn, puhn, puhn...” sinceramente não entendi nada. Eu não falo essa língua. Como exprimir o inexprimível, como explicar o inefável? Não sou eu, pobre bolso que o poderá fazer... mas o fato é que foi tão diferente, me transformou de tão prazeroso e inusitado, tornei me outro ser... repeti algumas vezes a travessura e assim desabrochou em mim a capacidade e o desejo de falar tudo isso. A vontade incontida de dizer estas coisas, vencer o anonimato, sair da coadjuvância e render tributos ao protagonismo, ainda que breve, em poucas linhas... seduzido e inspirado pela musa deixo aqui minhas confidências de bolso.
Acho que cá não há lei que as proíbam, se tem eu as desconheço, assim como desconheço, ignoro quem poderia se ofender com tal feito meu, senão o poeta, que ao tomar conhecimento, acho que revelado pela musa, nada fez. Não arranco-me, não costurou-me, nada, absolutamente nada, nenhuma sanção... então não deve ser crime.
Lei cá não há! Ley lá, Ley lá... não sei se há. A musa não creio que fará, se Faria Ley lá, só o tempo se me nos revelará, mas seja quem for tal musa, como for... ela sendo seja lá o que for, é esse ser que seduz encanta e envolve até o bolso do poeta... bolso que ainda que vazio... é eternamente cheio de histórias pra contar.
Se você pensa que está cansado, você fica cansado.
Se você acha que está ficando velho, você começa envelhecer.
Se você acha que a vida é injusta, você só verá injustiças.
Se você pensa que verá pedras no caminho, você verá as pedras.
Se você pensa que verá flores, você verá as flores no caminho.
Se você acha que o mundo é belo, verá muitas belezas.
Se você acha que é forte e jovem, estará forte e jovem.
Se você acha que tem energia, terá toda a energia que precisa!
Vivo cansado de promessas não cumpridas
De promessas abusivas ao meu povo
E ações criminosas de que o governo
Tem a nos oferecer;
Perguntamos? Por quê?
Construímos um país
Digno de verdades;
E não de mentiras e ilusões
Mas talvez não...
Só queremos um tanto de paz
E até felicidade para com o nosso povo;
Cansado de tanta dor, meu coração desistiu de tentar suportar o que parecia suportável, de bater e apanhar do amor. Apanho a cada batida de amor por você.
Quando você se sentir triste, eu posso secar tuas lágrimas?
Quando você estiver cansado, eu posso te colocar para dormir?
Quando você estiver entediado, eu posso animar tua vida?
Quando você estiver feliz, eu posso ser o motivo do teu sorriso?
Quando você quiser desistir, eu posso te dar milhões de motivos para continuar?
Quando você quiser morrer, eu posso ser tua razão de viver?
O meu desabafo.
estou cansado
bem esgotado e
acabado
porque me sinto um homem rejeitado
fora do amparo
e próximo da solidão
que invade o meu coração
hoje eu digo que acabou
ja não quero mais fingir que tudo ainda
está bom
vou partir para outra
pois eu ainda conheço a minha rota
com o coração partido
eu digo
ja te amei
ja te odiei
hoje te deixei
só lamento nos nossos beijos
nas caricias
e no amor que fazíamos
que foi tudo uma falsidade
eu que julgava que tu eras a minha
cara metade.
A outra metade da minha laranja
que hoje vira a metade de um limão
amargo e azedo.
Solidão
Mais um dia cansado passou...
Não o culpo de está comigo
Mas hoje és o melhor amigo
Que realmente me sobrou
Pode não acreditar, mas sou
Alguém ainda de compaixão
Independente da ocasião
Só nos sobrará um ao outro
De longe, pareço até solto
Mas vivo preso a ti, Solidão.
(Jefferson Moraes)
Olinda, Pernambuco
20/05/201
É na meninice da alma que encontramos força para carregar um corpo já cansado até onde nossos sonhos estão!
Abraço dos Filhos...
Cansado, exausto, só pó,
Após outro dia de labuta.
Até abrir a porta de casa
Torna-se difícil, uma luta.
Mas assim que adentro,
Na penumbra, pela sala,
Ouço as vozinhas: papai!
E sinto algo que avassala!
E envolto pelos bracinhos,
Finalmente suspiro, respiro.
Fecho olhos, abro sonhos.
E ouço até mesmo sininhos.
Viajo longe, até quase piro...
Doce abraço de meus filhos...
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