Cálice
No Cálice da Alma, cada fragmento, cada sombra e cada silêncio se tornam armas de coragem, força e destino.
— Purificação
Sozinho, junto a mim simplesmente o viver da Luz inerente. Repouso então os meus lábios nesse cálice, embriago-me na solidão, sinto um vazio, mas não em mim, no cálice. Apresso-me, e busco na Luz o meu perdão.
Perdoei quando ardiam as palavras,
não sou cálice de veneno, nem sombra a ser retribuída.
Ainda assim, jamais sentarás à mesa onde repousa minha paz.
Não habita em mim ódio, mas uma justiça que tenho para seguir.
A mesa aponta para a eternidade.
Hoje partilhamos o pão e o cálice, mas é um ensaio do banquete eterno.
“Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro.” (Apocalipse 19:9)
A inclusão final será no céu: todos os remidos, de todas as nações, juntos diante do Cordeiro.
Eu sou...
O teu pecado
Refém do teu costume degenerado
Venerado cálice de veneno destilado
Apreciado como absinto que te inebria
Distinto vício que ao seu instinto
desatina
Intrínseco desejo libertino
no âmago impresso e reprimido
Sórdido delito de um "mito" sádico
Que desfruta o fruto proibido
O hábito de um ávido sátiro
Oculto um segredo conspícuo de uma efêmera e lisonjeira ilusão
Arraigada obsessão de
uma insensata fantasia abstrata
Incrustado sentimento vil e estéril
No seu insano íntimo
SORRIA!
Com o meu sofrimento !
Pois muito em breve as tuas lagrimas,
vao encher meu calice da vinganca...
Garçom! Nem mais um cálice de tristeza!
Sirva-me uma porção quente de alegria e um amor a moda antiga, sem gelo. Traga-me também duas taças, hoje quero brindar à felicidade que a tristeza de outrora me trouxe.
COMO O VINHO
Sou como um cálice de vinho
Me degusta sem pudor
Deixa-me saciar tua sede
E sentir o teu sabor
Puxa meu cabelo
Desliza a mão no meu corpo
Deixa eu sentir tua pele
Realizar seus desejos mais loucos
Eu quero cavalgar em você
Fazer você gemer até ficar rouco
Te fazer enlouquecer
Uma noite será pouco
Serei para ti o Santo Graal da sedução
Preencherei o teu vazio de amor e paixão
Beba-me e sinta o quanto sou doce e suculenta
Molha-me com tua língua, amor, estou sedenta
Preencha meu vazio
Satisfaça meu devaneio
Então, não quero copo meio vazio
Só quero copo cheio
Quero-te todo em mim
Então não me venha pela metade
Eu só quero fazer amor
Com paixão e intensidade
Eu só quero fazer amor
Com gosto de saudade...
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Problema na prefeitura
Quem comer este pão ou beber deste cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. - 1 Coríntios 11:27
Destruidores que estavam se preparando para derrubar uma padaria queimada em Troy, Illinois, acidentalmente causaram uma grande impressão na Prefeitura, que ficava bem ao lado. Um guindaste de 65 toneladas recuou para o prédio do governo, criando um buraco na parede da frente. De acordo com um supervisor, o operador de guindaste "estava apenas sendo descuidado".
Este acidente me lembra o que aconteceu com a igreja no primeiro século de Corinto. Por estarem absortos e descuidados com o pão e o vinho da Mesa do Senhor, alguns membros da igreja apoiaram-se em grandes problemas. Seu fracasso em honrar a santidade da Comunhão desonrou a lembrança do sacrifício de Cristo. Muitos crentes pagaram por seu erro com uma perda de saúde ou mesmo vida (1 Coríntios 11:30).
Paulo exortou os coríntios a se julgarem para que não fossem julgados (vv. 28, 31). E ele assinalou que até mesmo o julgamento do Senhor era para o benefício deles (v.32).
A Mesa do Senhor continuará sendo uma oportunidade e um perigo até que Ele venha (v.26). Pela atitude de nossos corações, honraremos a Sua morte ou causaremos dano ao Seu nome.
Antes de celebrar a Ceia do Senhor, examine-se em espírito de oração. Então, com um coração de gratidão, concentre-se em Seu sacrifício por você.
Faço uma pausa e, com uma nova honestidade, confesso
os pecados que tento esconder, mas que Cristo pode ver;
E então, em santo silêncio, eu provo a refeição
E agradavelmente me lembro de Sua morte por mim. - Gustafson
Somente aqueles que levam o pecado a sério podem lembrar-se da cruz de Cristo com gratidão. Mart DeHaan
Eu tenho a certeza que um dia estarei do seu lado tomando um cálice de vinho no seu grande banquete, porque sou um de seus convidados. Senhor Jesus, obrigado pelo convite.
MEU CORPO CÁLICE,
RECEBE TEU VINHO
Numa noite chuvosa, de muito frio
É para mim uma penosa sentença
Na escuridão o silêncio é sombrio
Espero ansiosa por tua presença.
Observo as luzes no espelho vitral
Meu corpo trêmulo quer te sentir
Dia após dia sem ti, são abissais
Apenas chegue e não queiras partir.
No quarto, a cama está descoberta
E há nela um enorme espaço vago
Quando em teus braços me aperta
Me eternizo neles e sinto o teu afago.
Somos felizes em nosso ninho de amor
Nele, nos amamos com muito carinho
Em teu beijo, o gosto da bebida incolor
Meu corpo cálice, recebe o teu vinho
A maior prova da traição, é beber do cálice da mentira.
De onde há de existir duas faces, que um dia destilarão do seu próprio veneno.
O veneno no cálice de barro espera por mim.
A morte era doce,
Com cheiro de morango e morfo,
Sua foice banhada em prata da lua,
Pingava em sangue escarlate.
Ergueu-se a faca em brasa.
A morte a esperava.
— Irá desistir? Venha! Venha comigo! Eu sou sua saída! Venha comigo e dance a valsa da morte...
Venha e...
MORRA! MORRA! MORRA!
"É muito fácil saborear o gosto da vitória daquele que venceu, quando não bebemos o cálice das perdas e derrotas que ele já bebeu."
Entre Passado e Futuro
Sempre que você come este pão e bebe este cálice, proclama a morte do Senhor até que Ele venha. - 1 Coríntios 11:26
Quando pensamos no que Deus fez por nós no passado, podemos avançar com confiança no futuro. Isso era verdade para o povo de Israel quando viajavam do Egito para a Terra Prometida.
No capítulo final de Gênesis, lemos que, quando José estava morrendo, ele fez seus irmãos jurarem que levariam seus ossos para a terra que Deus havia prometido a Abraão (50: 24-26). Mais de 300 anos depois, Moisés levou os ossos de José quando os israelitas deixaram o Egito (Êx 13:19).
Pelos próximos 40 anos, o povo carregou a arca com as tábuas da lei e o caixão com os ossos de José. Os ossos serviram como um lembrete de seu ontem. A arca apontou para o seu amanhã, pois as tábuas da lei antecipavam o relacionamento que deveriam ter com o Senhor na Terra Prometida. A arca e o caixão eram lembretes de que o Deus que os estava levando adiante estava trabalhando no passado. Garantia e esperança foram realizadas juntas.
Hoje, como povo de Deus, podemos ter essa mesma perspectiva quando nos reunimos para celebrar a Ceia do Senhor. Lembramos com certeza que Jesus morreu por nós (1 Cor. 11: 23-25), e esperamos com confiança a Sua volta (v.26). Essa esperança viva nos encoraja a viver todos os dias por ele.
Tu és o pão da vida, ó Senhor, para mim,
tua santa Palavra, a verdade que me salva;
Dá-me para comer e conviver contigo,
ensina-me a amar a tua verdade, pois és amor. —Lathbury
Lembrar a morte de Cristo nos dá coragem para hoje e esperança para amanhã. Haddon W. Robinson
NONO HEXÁSTICO
brisa cálida… envolvente
afasta de mim esse cálice
nunca mais o beberei
jamais quero a embriaguez
soberbia e sucesso vãos
póstumo caminho eterno
CÁLICE PÓS-CHICO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Há um cálice novo; é preciso afastá-lo,
pois os tempos são outros; deveriam ser;
tem um ralo que suga os direitos mais nossos
pra mostrar que viver é artigo de luxo...
Não me calo apesar deste cálice amargo;
minha voz kamikaze se atira no escuro,
pula o muro do medo e resiste à tensão,
ao embargo diário que tudo me faz...
Mas também sou poder a partir do meu grito
contra o mito maciço que cegou a massa;
que fez tantos escravos dormentes pra vida...
Rejeitar a cicuta que o cálice traz
é a paz de minh´alma sob o corpo gasto;
há um pasto ilusório pro gado passivo...
