Cálice
Uma hora você percebe que o conhecimento e a sabedoria afastam os tolos. Quem há de beber do cálice, com sede buscas. E aquele que flerta ao se aproximar da fonte que jorra, perece ao sucumbir nas areias de um tempo morto. Assassinado por si mesmo, és aquele que mata a si próprio ao escolher morrer na beira da praia, prometendo que um dia mergulharia em seu mais profundo seio.
Passado é como Cálice.
Futuro é como Vinho.
Cálices quebrados deixam vazar Vinhos.
E nunca saberemos se o Vinho é realmente bom.
CALE-SE OU CÁLICE BUARQUE E GIL?
Naquele espaço que nem o sol se ver quadrado, porque o manto do sofrimento cobre a luz, a mente não raciona mais, não idealiza mais, não discute mais porque ali se acredita que é o fim da linha.
Muitas pessoas chegaram ao limiar da mansão dos mortos e retornaram, mas, outros como Manoel Lisboa, Jayme Miranda, Rubens Paiva e todos os mártires daquela época não tiveram mais a oportunidade de sentir a carícia da brisa.
Naquela solidão não há o farfalhar das árvores, nem o murmúrio do vento, há corpos que resistiram as tormentas e a inspiração foi além das paredes que sobressai e tenta afastar o cálice porque ali não há os braços de um anjo para acolher aqueles corpos sem lenço, nem documento, Caetano.
Quando se atinge o limiar da angústia, dor, tortura, onde é possível sentir a desintegração da matéria e na pele em lugar do suor espalha o sangue e sente o roçar da foice, ainda sente nas entranhas que o lirismo surge e se materializa como protagonista da saga que presencia o mártir tomando o cálice de fel e sente o cuspe preso na garganta, o desespero, a face explode em prantos e o seu cérebro transborda em formato de poesia.
Acreditamos que os corpos encontrados ou desaparecidos estão à direita do Altíssimo e que aquele sistema sombrio não retorne, porque democracia é liberdade.
A junção da dor e da esperança desperta a essência que explode em Cálice que retrata o peso do manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas as vítimas avisam a nova geração para refletirmos a nós, a eles e não mais aceite o cálice de fel e nem se cale diante de injustiça.
Democracia é tudo.
Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo?
Erguerei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor.
Você é o amor solitário, o melhor vinho para inibriar o coração, mais eu não posso ser o cálice que estará em sua mão.
Afasta de mim esse cálice,
que hoje, já não posso mais.
Hoje, é revolução, é opinião.
É o fim dessa idealização.
Por que essa arte, superou tudo
até qualquer tipo de intervenção.
Foi no jardim das Rosas que ou vi pela primeira vez a voz do amor...
Bebe um cálice de meu vinho! Ouvi!
E meus lábios saborearam o êxtase ...
E desde que te vi sinto o perfume delas,
e em seu sorriso ouvi a do Amor
E embriagado de êxtase e encanto está meu coração!
"Toma duas doses de poesia, um litro de amor próprio e um cálice de "Cale-se" que você não sofre...".
' CÁLICE DE AMOR '
Mandei sinais de amor,
Te quero inteiro pra mim,
Quero meu corpo no seu,
Aquecer me no teu calor
Dormir envolvida no teu cheiro
Como estivesse em um vinheiro
Embriagar me nessa paixão
Que traz alegria ao meu coração
Numa delícia Essência de flor ......
Na calmaria de meus pensamentos
você é mais Forte explosão de amor !
Seu sorriso me fascina
Como o brilho do luar
No cálice do teu amor, Eu Quero me saciar !
Quero que invada meu corpo
Que é seu somente seu
Sentir o gosto gostoso de seus beijos
Seus lábios nos lábios meus
Para matar a saudade que invade
As nossas noites quentes de amor
Nossos sonhos Tornando em realidade
Quero-te até o eterno, recheado de candor !
Maria Francisca Leite..
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
O cálice transbordar é provisão dos céus para você, mas ungir a cabeça é você vai ter que permitir.
Afasta de mim esse cálice, Pai.
Depois de tantos desafios,
Passar noites em claro, no frio,
Costurando pensamentos a fio,
Olhou- se no espelho e viu que já havia doado tudo que poderia,
Envergonhou- se de sua nudez,
Colocou as mãos sobre o coração,
E então...
Pediu a Deus em oração:
Deus Pai todo poderoso,
Já não convém mais desperdiçar,
Um tempo tão precioso,
Com o que tem me tirado tudo,
E por tudo que é sagrado,
Peço- te o Perdão,
Pelo meu pecado,
Afasta- de mim esse cálice,
Retira do meu coração o quê me afasta da minha missão,
O que me ausenta da tua conexão,
Se esse amor,
Não for benção,
Retirai- o de mim
Se, for a minha maldição.
Em ti me revisto em Gratidão!
Amém!
╲ \╭Certezas Incertas╯
╭𝓘𝐬𝐚𝓑╯
┗╯\ ╲
╔══❝Do cálice de vinho fez a nudez sua companhia… sem saber que a vida lhe ia falar através dessa expontânea união.
A ausência de alegria ao final do dia virara ritual.
A casa chegar, seu último gesto independente até o dia seguinte se faz anunciar.
Chaves metia à porta e esta abria. Por segundos, ali ficava… um breve scanner seu olhar fazia e tudo mudava em si. A alma congelava, o coração incendiava e seus lábios prenunciavam: #BoaNoite.
Atrás de si a porta se fechava trancando lá fora toda e qualquer oportunidade de mudança e companhia. No entanto nessa noite ela decidira ter com sigo uma taça de vinho para mais tarde à sua própria nudez fazer companhia. Não sabia ela que nesse tão simples gesto, finalmente o risco de cruzar com a verdade e se ia deparar com a lucidez da realidade. Realidade que o traje teimava em dela própria ocultar.
Escondida estava a alma pela sobra medonha de um coração magoado. Este se sentindo indefeso pela ausência do sentir demais, se fazia forte sem querer o ser e se ia perdendo numa dor insistente fisicamente, mas profunda demais e o corpo sem o saber onde ou de onde vêm.
Fora então a paz da nudez em harmonia com a taça de vinho que fez a luz aparecer e brilhar, fazendo a alma se sacudir da sombra não existente de maltratado coração e voltar este a bater em sincronia com o intenso sentir e o ver sem ter que olhar… a Vida sorriu então e a seu tão próprio jeito falou: Vem agora que tendes tempo para o amor verdadeiramente sentir e amar.
Do cálice de vinho fez a nudez sua companhia… até que a noite virou dia, trazendo a certeza de ter amor próprio e mais amor para te amar e ser por ti amada.❞══╝
╭#IsaBel
┗╯
Tc.13092023/186
Isabel Bugalho 𝐂𝐨𝐩𝐲𝐫𝐢𝐠𝐡𝐭 © 𝟸𝟶𝟸𝟹
Este vinho no cálice tem teu nome,
teu cheiro, teu sorriso. Me embriago a cada gole, pensando em ti.
Cálice
Sem teus beijos quase morro de amor
Beberia do cálice proibido
Sem ver-te, seguir não consigo
É um castigo suportar tamanha dor
Se ei de desfalecer, que seja em teus braços
Ao deitar-me, minha alma grita de angústia
Tão melancólica, sussurro a nossa música
Em meu peito abriu-se um buraco..
Esse amor é fogo e flameja em mim
Viver sem ti, eu não suportaria
Fui tragada pelas chamas da paixão que vivia
Mergulhei no mar para delongar meu fim
Nessas águas, a minha dor clama e retorce
Um ser, diante de um cálice, solitária e selvagem
Se teu amor, minha tristeza afugentasse !
Sigo faminta da tua voz e do teu olhar que me envolve.
Lucélia Santos
Do cálice dos deuses o néctar de amor cairá sobre os acúleos que as relações fizeram brotar nas flores de sua alma, podando-os e florindo ainda mais seu âmago.
