Calar
O grande segredo da felicidade na vida está em calar se perante a maioria das coisas que não concorda, colorir tudo, reclamar pouco e sempre ter muito a agradecer.
Enquanto o mundo quiser me calar, me isolar ou me excluir, lutarei com a eloquência do meu silêncio, gritando o mais alto que posso em favor da bondade, da compaixão, da tolerância e da simplicidade!
Eles acham que a gente vai abaixar a cabeça, mas a gente não vai. Não vão calar a nossa boca. Porque o sangue dos nossos filhos não é barato. Porque nós somos os pais e mães do Brasil.
O silêncio é bom e necessário, embora incomode a muitos que querem calar o nosso silêncio falando por nós o que nunca dissemos antes
O espaço entre o agir e o recuar, o momento entre o falar e se calar. Aquele instante entre o que somos e o que almejamos ser. Esse lugar entre os extremos que tocamos com a alma quando estamos conosco, em sintonia com nossa essência. Esse sagrado lugar é onde nos encontramos com nosso Eu. Que possamos nos entregar à energia e intuição Universal que nunca falham. É esse o início de uma jornada única, pessoal e intransferível que nos levará a próxima etapa da evolução.Mágica Mistura
Os justos não podem se calar com o avanço do pecado e das injustiças. A relativização dos ensinamentos bíblicos em nome de um discurso politicamente correto tem levado a igreja a perder o seu real propósito na terra, que é denunciar o pecado e propagar o nome do Senhor Jesus.
1 João 3.4-6
Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado. Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.
As vezes, aquele que muito permanece calado, sai prejudicado, pois, há tempo para calar e para falar.
Aos leitores amigos
Poetas não podem calar-se,
Querem às turbas mostrar-se.
Há de haver louvores, censuras!
Quem vai confessar-se em prosa?
Mas abrimo-nos sub rosa
No calmo bosque das musas.
Quanto errei, quanto vivi,
Quanto aspirei e sofri,
Só flores num ramo – aí estão;
E a velhice e a juventude,
E o erro e a virtude
Ficam bem numa canção.
Quem poderá domar os ventos?
Quem poderá calar a voz do sino triste?
Nem deuses...
Nem monstros...
Nem tiranos...
Que em cada hora se perde...
A esperança que amarga...
Do que foi dito pelo não dito...
Na voz dos aflitos...
O consolo dos desconsolados...
O cristal foi quebrado...
O tempo perdido...
A lágrima que rola...
Escondendo os gritos...
Outrora prometido...
O que hoje não tem mais sentido...
E no labirinto que se encontra...
Ainda sonha...
Desejando não estar perdido...
Mas os ratos devoram...
Até as hóstias sagradas...
Invadem casas...
Trazem dores e martírios...
A saída é a luta...
Mas com quem lutar?
A luz está difusa...
O fim será se entregar?
Será do látego o carinho que irá receber?
A fome...
A miséria...
A morte...
Mais sofrer...
O destino escolhido...
Pela indecisão...
Sandro Paschoal Nogueira
Na tua te encontrar em cada olhar, todo silêncio que tende a nos calar, peças a se encaixar, prática de uma estrela que produz sua própria luz, me encontrei em correntes que aprisionam minha alma, meu ego enganado pelo show de luzes, sabores, odores; o espetáculo, meu desejo sendo fabricado dentro de um laboratório, na minha época ainda existia escritório. tecnologia que produz nossa artificialidade, vou conferir as notificações, interações irrelevantes, plano de dominação, estado inoperante, na mídia mais fuga, meu corpo que adormece, anestesiado pela interação, intérprete como quiser, franqueados que comprovam. Sistema acadêmico, gênios enlouquecendo. O cantor que chora suas decepções em voz alta. As pessoas que circulam, aparentemente todo normais, pagam impostos e nas redes fingem que são os tais, quais? Aquele que manipula uma câmera, eu infiltro no filtro,eu respiro meus líricos, me oriento no centro, cada som é um ruído, cada imagem uma luz. O corpo é vazio do ronco do estômago.
Garantir o estar é fácil,
Não falar também.
Estabelecer a distância é possível,
mas calar o pensamento, isso já não sei!
Quando quase se consegue,
Reaparece igual a coceira:
Gostosinha e insistente,
Tentando-nos a querer mais,
O que não existe!
A coceira cessa, e
por insistir no mais inexistente,
fere-se a pele,
volta-se ao silêncio,
cala-se o falar
volta-se a distância estabelecida,
Pensamentos tornam-se lembranças
da vontade nem sobra a esperança
até que novamente retornas,
reacendendo a vontade:
subjulgada, desistida, rejeitada
Retornando mais latente
Afirmando o que já era tido
O nunca deixar de estar lá.
