Caio Augusto Leite
Eu sou assim mesmo, uma mistura de milagre com desastre. Amando tudo que posso, sendo amado por nada que quero. Vivendo de esperas, esperando a vida me dar o sorriso que mereço.
Não conheci meu amor, eu reconheci. Não encontrei, eu reencontrei. Pois eu acho que um sentimento assim tão forte já deve ter acontecido em outras vidas.
Sou impreciso, não sei o que quero, não sei do que gosto. Não sei quem amo, não sei quem odeio. Se bobear não sei nem quem sou.
— Que foi?
— Nada. (Paixão, solidão, amor, lição, trabalho, calor, frio, vento, sono, fome, coração partido, promessas, amizades, distâncias, angústia, vontade de chorar, quero um abraço, preciso gritar, minha mente está um bagunça, eu amo você.) Nada mesmo.
Felicidade é paz de espírito, é amar sem querer nada em troca, é sorrir pra natureza, é cantar pra dentro.
Indiretamente você me mata - deveria ser preso por me torturar assim. Ninguém devia sofrer assim - muito menos eu.
"Gostando de quem não devo, gosta de mim quem eu não gosto. Gostaria de gostar de você e que você gostasse de mim. Será ilusão demais?"
Eu me importo demais com pessoas de menos. Eu choro demais por problemas pequenos. Eu tenho medo do que não existe. Eu sofro de amor calado.
“Já não é infelicidade, é uma sensação de sentimento nulo. É um vazio intenso - é um nada que sabe de tudo.”
“Não choro, não corro, não espero mais nada. Se você vier, ótimo. Caso contrário, eu sigo minha vida como sempre segui.”
Não chorei, não gritei, não fiquei chateado, não bati pé. Pra que fazer tanto barulho? Que vá, nunca me pertenceu.”
Seu amor cruzou o céu e passou tão rápido - nada mais amei. Foi intenso demais para que outros pudessem substituir a ti.