Caderno

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"Faço dos meus braços, folhas de um caderno abandonado, marcando às vezes em que minha dor falou mais alto que a promessa de não me ferir."

Toda mudança é um recomeço aonde você tem em mãos um lápis, caderno e borracha novos e inacabáveis para transmitir em infinitas linhas sua nova jornada de vida.

E de mim sobrou apenas um caderno de lembranças, jogado no chão do meu quarto.

Viver é como escrever em um caderno sem borrachas, e já que escrevemos de caneta, não há como voltar atrás. E se você ainda insisti em tentar usar o corretivo, lembre-se, o corretivo não faz nada desaparecer, apenas esconde aquilo que não queremos mostrar ou, até mesmo, aquilo que não queremos ver.

Compre um caderno com milhares de páginas em branco, compre também algumas canetas e comece a me observar e escrever sobre o que vê em mim. Eu tenho certeza que você preencherá todas às folhas do caderno e mesmo assim continuará a não saber nada sobre quem eu sou a não ser que eu te revele. “Somente o espirito do homem é capaz de conhecer a sua própria alma”.

Reflexões. Resende, dia 08 de novembro de 2016.

Sempre escrevo
com a tinta dos meus silêncios
no meu caderno de pensamentos .

Outro dia eu encontrei meu caderno de bênçãos diárias(eu tenho caderno pra tudo, srsr), estava largadinho no fundo da gaveta; não que eu não agradeça cada dia e cada bênção que recebo, agradeço cada dia até mesmo pelo ar que respiro... mas fiquei, desde então, comprometida em escrever três bênçãos diárias, como outrora. O que pude comprovar, de novo e de novo, é que cada vez que agradecemos, mais temos o que agradecer... que a gratidão é mágica, é uma oração aos olhos de Deus!
Nunca mais largarei meu caderninho, cada dia que viver lá estarei eu escrevinhando minhas bênçãos, srrs
Você pode estar pensando: três bênçãos diárias? Como assim, três milagres por dia? Sim, eu respondo, três milagres por dia.
Qual a sua concepção de milagres? Ganhar na loteria? Ver um paralítico andar? Curas de doenças incuráveis segundo a medicina?
Nos dias de hoje as pessoas só consideram milagres as coisas grandes, mas elas esquecem que pra chegar lá temos que vivenciar as coisas pequenas... quer um exemplo?
Quem agradece o ar que respira? Estar vivo mais um dia? A água quente ou até mesmo a água encanada, privilégio para poucos...?
Pois é, tem feito um bem danado agradecer cada água que bebo, o dia que eu acordo ao lado dos meus, a comida quente na mesa, a internet, a eletricidade, etc,etc. Junta as coisinhas aí e teremos um grande milagre.
E é assim, agradecendo três e vindo seis em minha direção... não que eu agradeça para receber, mas agradeço por ser grata, muita grata por ser um ser espiritual vivendo uma experiência terrena e tendo minhas necessidades preenchidas.
Tem uma frase atribuída a William Shakespeare que diz:
sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.
Tagore estava certinho quando disse: "aos que me são queridos, deixo as coisas pequenas. As grandes são para todos."
Deixo aqui coisas pequenas, mas que são grandes aos olhos de Deus!
Bjo, bjo
Joelma Siqueira

Ter talento e não poder o demonstrar, é como ter uma esferográfica sem um caderno para o redigir.

Mesmo sabendo que ela era uma ursa capa de um caderno qualquer e ele um urso de pelúcia vindo do outro lado do mundo, se apaixonaram.

"Me encontro nas linhas de um caderno,
Onde escrevo um pequeno verso.
Me encontro nas rimas,
Por que isso me alucina.
Me encontro nos versos e nas rimas,
Mas não na vida.
Essa é a historia de uma poetisa."

“Tenho sempre comigo o meu caderno. Meu caderno é a minha 'gaiola de prender ideias'. Porque as ideias são entidades fugidias, pássaros. Elas vêm de repente e desaparecem tão misteriosamente como chegaram. Não se pode confiar na memória. Se as ideias não forem presas com palavras escritas no papel, elas serão esquecidas”.

(em "Na companhia de Rubem Alves: livro de anotações para mulheres". Editora
Best Seller ltda, 2010.)

Vida
Só a poesia possui as coisas vivas. O resto é necropsia.

( in: Caderno H, (1945-1973), Porto Alegre: Editora Globo, 1973.)

⁠O Descanso De Um Escritor é Derrubar a Caneta Nas Páginas de Um Caderno Sem Cor, Este Caderno Não Teve Escrita, Não Teve Tinta, Só Lágrima e Dor

⁠Eu Tenho o Caderno Da Morte Em Mãos, E Cada Página Que Completo, Me Dá Um Dia a Menos De Vida

Disciplina nos estudos não é uma foto do caderno;
Disciplina nos treinos não é uma foto na academia;
Relacionamento saudável não é uma foto abraçados e sorrindo;

⁠O registro na foto (vídeo) é temporal; o na memória, não!

⁠⁠me sinto livre quando escrevo,
seja no caderno,
no telefone,
ou em um pedaço de folha que encontrei,
quando escrevo me sinto em uma floresta,
correndo incansavelmente,
sem medo,
sem julgamentos,
sozinha,
ou em outros casos com pessoas que amo perto de mim,
e enquanto corro,
posso sentir o vento batendo em meus cabelos
e sua mão em meu pescoço,
enquanto corro,
consigo sentir a arte e a liberdade me inundando,
enquanto corro
ouço sua voz como uma fita antiga de música clássica passando como uma trilha sonora no meu ouvido,
enquanto corro consigo,
me expressar da maneira mais bizarra e estranha já vista,
consigo me expressar e ser quem eu sinto que sou,
sem olhares tortos,
sem nenhum tipo de receio,
enquanto corro
sinto como se ali fosse o meu lugar,
entre as linhas e o lápis,
as vezes sinto - os me sufocando,
e as vezes sinto o amor e a leveza fluindo das palavras que insistem em me rodear,
enquanto corro,
sinto seu abraço
como algo que nunca saiu de mim,
enquanto corro sinto que te olhar e ver o seu mais profundo ser não é mais um problema,
enquanto corro,
os detalhes passam diante aos meus olhos
e sinto como se nascesse para estar ali,
enquanto corro
não me vejo cansar
a não ser se for para descansar em seus braços,
enquanto corro,
abro meus braços como se conseguisse voar,
em meio as poesias e poemas mais profundos,
e talvez tão dramáticos
me encontro,
ou um dia me encontrei,
e não consegui me achar de novo
desde então,
é que as frases e as expressões me deixam muitas das vezes perdida,
sem saber para onde vou,
mas logo me vejo na floresta de novo,
como se nada mais importasse,
quero conseguir me achar de novo
se um dia eu conseguir
sinto que no meio dessa floresta vou estar,
no meio do papel e da caneta,
no meio das entrelinhas
talvez eu possa me encontrar


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⁠Comecei a escrever em um caderno com folhas em branco e sem nenhuma linha...
No começo até me surpreendi , minhas letras pareciam desenhos em constante sintonia, iam de maneira linear, sem se desviar ,nem para cima e nem para baixo.
Mas, no decorrer do tempo, percebi que já não tinha linearidade, em um momento as palavras iam mais altas, em outros momentos elas pareciam afundar, como o silenciar de uma voz...
Eu continuei escrevendo sobre a vida nos altos e baixos das linhas imaginárias.
Na tentativa de fazer tudo certo e simétrico, mas, só me doía, doía a mente por pensar tanto, doíam o dedos por apontar meus erros, doía meu coração por não entender por inteiro.
Ainda assim insisti em escrever, escrever sobre a vida, uma vez que perdida no conturbar das linhas, encontrei meu eu, ela andava sozinha, entrelinhas, amando o dia, odiando a noite , falante durante a semana e se calando no fim.

Os assassinos quiseram apagar até suas lembranças, mas no caderno escolar que nunca me deixa, registro seus nomes, e não tenho pelos meus e por todos aqueles que pereceram em Nyamata, nada além deste túmulo de papel.

►Caderno Amado

Voltei, caderno querido
Chorei, foram tantos vacilos
Queria escrever, em retorno, um romance
Mas, adivinhe, estou em um sofrimento constante
Sentimental, não se alerte, vai sarar
Decepções, apenas isso, o que resta é seguir a diante
Caderno, lembra de quando nos conhecemos?
Consegue se lembrar das primeiras linhas?
Se lembra de como eu era feliz naquele tempo?
Quando te conheci foi um dos melhores dias da minha vida
Agora, anos depois, penso em queimá-lo, como pode ser?
Sinto-me judiado, fraco, não querendo me mover
Caderno, o que aconteceu comigo?
Onde foi parar aquele menino apaixonado, iludido?
Devolva-me aquele sentimento puro e indescritível.

Quantas vezes eu desejei parar, caderno
Quantas vezes eu fiquei à deriva, caderno
Querendo apenas silenciar um vazio interno
Mas, descobri que, mesmo depois de tantos textos,
Nada mudou, nada, apenas o meu terno
O sofrimento permanece imutável, o detesto
Talvez busque respostas nas palavras de um eremita
Talvez o distanciamento acalme lamúrias corrosivas
Quem sabe? Tudo que sei é que voltei, tarde
Perdão pela demora, estava sendo iludido e não vi o tempo passar
Acabei por me atrasar, mas, agora eu estou aqui
Para nós conversarmos, relembrarmos o passado.

Caderno, mal sabes dos meus momentos em castigo
Caderno, mal sabes a solidão que tenho sentido
Não tem ideia do alívio que eu sinto,
Quando, no escuro, escondido, eu grito
Ninguém me escuta, pois sempre ponho a mão na boca
Tentando expulsar a tristeza do meu peito
Tristeza que ninguém tem conseguido abafar
Fique à vontade para me chamar de louco
Eu só não quero mais apanhar em extremo sufoco.

Sei que te abandonei sobre a mesa
Mas, eu estava precisando enlouquecer
E, não queria escrever meus devaneios, solidão em sutileza
Peço que compreenda, não me odeie
O mundo está rodopiando e eu estou regurgitando,
Tristezas e lágrimas sob o lençol, estava chorando.

Estava em um estado suspenso, omisso
Acima de meus medos, mares em depressão
Desculpe pelo meu sumiço, vou te compensar
Culpe a solidão, aos medicamentos que se ausentaram
Talvez eu os devesse tomar, talvez assim a dor passe
Mas, agora estou aqui, caderno, por favor me abrace
Pois, desejo tanto carinho, e carinho foi o que lhe dei
Cada palavra que escrevi em paixão, todas que criei
Dei-me elas, necessito, me sinto em naufrágio, dei-me assim
Prometo me recompor, prometo voltar a compor
Só, me dê tempo, para inventar um novo amor.

"Vamos armar o nosso povo:Com lápis, livro e caderno na mão.Que o Brasil seja o exemplo do novo,que luta contra a velha corrupção.Que de seu povo melhore os dias,sem tamanha hipocrisia e sem tamanha podridão".
(Rodrigo Juquinha).