Cada um tem de Mim Exatamente o que Cativou e
intuição
todo conto tem um ponto
toda treta um desconto
os versos tem diálogos
todos eles seus catálogos
todo olhar tem emoção
e as palavras convulsão
da ilusão se tem o sonho
do silêncio o som enfadonho
toda inspiração as suas trovas
de quem do amor tenha provas
e assim se valsa na ilusão
do limite de o sim e do não...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro
Araguari, Triângulo Mineiro
velhice
a hora que o tempo tem
com tanta pressa se vai
disparou, e nela contém
um suspiro que desvai
o prazo que ainda resta
nada sei, e pouco abstrai
então, nesta tal aresta
não adianta ser samurai
antes que finde a festa
uai! E vire o que seria
orquestre a tua seresta
e viva cada verso da poesia
antes que se torne indigesta
pois não terás está cortesia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
TORMENTO NO SONETO
O fado, comigo, não teve deleite
Tem um gosto agridoce meu dia
Devoluto, e sem lisonja fugidia
Na ventura me sinto um enjeite
Lembranças, só são de nostalgia
Um poetar desnudo, sem enfeite
Inspiração desmaiada como leite
E a lágrima de tão pouca alegria
As doces palavras sem onde deite
O ânimo com nuance sem ousadia
O coração desprezado, quem aceite
E mesmo, num tal tormento, quereria
Um olhar de afogo, sorriso que afeite
Onde minha sorte, pudesse ter alforria
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
SONNET
Minha poesia tem seu segredo, o seu mistério
Um amor perdido, eterno, na alma concebido
Que o mantem quieto, e na sensação dividido
Um querer impossível, tão cheio de critério
Ai de mim! Nas trovas passei despercebido
Solitário ao seu lado, de uma sorte estéril
Indigerível e uma versificação no cautério
Sem pedir nada, sem nada, e tão bandido
Sentimento... aqui no peito doce e terno
Que segue o seu caminho, sem me ouvir
Num murmúrio árido e frio tal o inverno
E, o poema piedosamente fiel, no sentir
Tal rama em flores e espinho no verno
Verseja o amor e a tristura sem desistir
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/11/2020, 19’30” – Araguari, MG
“ESPÈRE SONNET”...
Minha solidão tem seu segredo, nada sério
A não ser para o coração, um seu tormento
Que sente, padece, e ainda vive no mistério
De uma saudade sofrida, e cheia de lamento
Ai desta alma! que acha e vive num cautério
Se vê solitária, a amargurar, a cada momento
O pranto, dum miserável monólogo hésperio
Num silêncio, sem ousar falar de sentimento
Pra superação, embora seja terna e ardente
Ela, segui o seu caminho, assim, indiferente
No murmúrio de amor num despido jardim
Sofre, sofro! Vivo no capricho duma crueza
Da sensação, que da emoção tem a certeza:
Do fim. E eu, que um amor haverá para mim! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18/03/2021, 15’44” – Araguari, MG
Arversiano
Um dia, a jornada tem fim
cerra o estirão e aquele alvorecer
o perfume viçoso das flores, assim,
em um piscar de olhos
escolher e ser
a lembrança ainda tem, a falta sim,
ainda
e na berlinda o tempo que leva cada suspiro
cada sonho, sentido, sensação, enfim,
envelhece quem permanece
na prece, sugiro:
boas memórias, coração, pois,
um dia a jornada tem fim
e o que fica é a boa ação
e nada de ruim, nem dor
para uma favorável canção
então, cante o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro 2024 – Araguari, MG
Se te apresentam Deus como um padrasto, por certo Ele tem um péssimo seguidor.
A vida «per si» implica ser divino. Triste são os pregadores de verdades.
Em um mundo onde o que tem peso no imediato é a aparência física
Entristece-me ver o fosso existencial que criamos entre nós
Porque, afinal, o que determina ser belo?
Um invisível vírus
Veio mostrar
Ao mundo
Como um
Governo omisso
Não tem
Nenhum compromisso
com seu povo
Antes de morrer quero saber qual é o meu apelido no trabalho. Todo mundo tem um apelido secreto no trabalho.
No mar não tem "um dia da caça e outro do caçador",
todos os dias são do mar, que vez em quando graciosamente nos dá uma trégua.
"Melhor do que um feriado festeiro e prolongado, é a expectativa que se tem até chegar nele. Depois de passá-lo, é uma tristeza enfadonha."
Tem melhor explicação para expressão: "Dar um tiro no pé", do que o sucesso que faz na sociedade brasileira o hit "Que tiro foi esse?".
Somos carentes de cultura e transbordados de ignorância. Manifestamos por paz e promovemos a violência. Quantos pais perderam filhos por bala perdidas e ainda fazem essa incógnita e perturbadora pergunta: Que tiro foi esse?.
"Um país que tem como ídolos jogadores de futebol não pode ser levado a sério. Contentamo-nos com tão pouco e nos orgulhamos de tanta mediocridade que chega a dar pena."
"Tem folhas em branco que, às vezes, é melhor não escrever nada. Tem pessoas que, como um livro, o melhor a fazer é deixar para que o vento a folheie."
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