Cada um tem de Mim Exatamente o que Cativou e
Um raio
Fulgura
No espaço
Esparso,
De luz;
E trêmulo
E puro
Se aviva,
S’esquiva
Rutila,
Seduz!
Vem a aurora
Pressurosa,
Cor de rosa,
Que se cora
De carmim;
A seus raios
As estrelas,
Que eram belas,
Tem desmaios,
Já por fim.
O sol desponta
Lá no horizonte,
Doirando a fonte,
E o prado e o monte
E o céu e o mar;
E um manto belo
De vivas cores
Adorna as flores,
Que entre verdores
Se vê brilhar.
Um ponto aparece,
Que o dia entristece,
O céu, onde cresce,
De negro a tingir;
Oh! vede a procela
Infrene, mas bela,
No ar s’encapela
Já pronta a rugir!
Não solta a voz canora
No bosque o vate alado,
Que um canto d’inspirado
Tem sempre a cada aurora;
É mudo quanto habita
Da terra n’amplidão.
A coma então luzente
Se agita do arvoredo,
E o vate um canto a medo
Desfere lentamente,
Sentindo opresso o peito
De tanta inspiração.
Fogem do vento que ruge
As nuvens aurinevadas,
Como ovelhas assustadas
Dum fero lobo cerval;
Estilham-se como as velas
Que no alto mar apanha,
Ardendo na usada sanha,
Subitâneo vendaval.
Bem como serpentes que o frio
Em nós emaranha, — salgadas
As ondas s’estanham, pesadas
Batendo no frouxo areal.
Disseras que viras vagando
Nas furnas do céu entreabertas
Que mudas fuzilam, — incertas
Fantasmas do gênio do mal!
E no túrgido ocaso se avista
Entre a cinza que o céu apolvilha,
Um clarão momentâneo que brilha,
Sem das nuvens o seio rasgar;
Logo um raio cintila e mais outro,
Ainda outro veloz, fascinante,
Qual centelha que em rápido instante
Se converte d’incêndios em mar.
Um som longínquo cavernoso e ouco
Rouqueja, e n’amplidão do espaço morre;
Eis outro inda mais perto, inda mais rouco,
Que alpestres cimos mais veloz percorre,
Troveja, estoura, atroa; e dentro em pouco
Do Norte ao Sul, — dum ponto a outro corre:
Devorador incêndio alastra os ares,
Enquanto a noite pesa sobre os mares.
Nos últimos cimos dos montes erguidos
Já silva, já ruge do vento o pegão;
Estorcem-se os leques dos verdes palmares,
Volteiam, rebramam, doudejam nos ares,
Até que lascados baqueiam no chão.
Remexe-se a copa dos troncos altivos,
Transtorna-se, tolda, baqueia também;
E o vento, que as rochas abala no cerro,
Os troncos enlaça nas asas de ferro,
E atira-os raivoso dos montes além.
Da nuvem densa, que no espaço ondeia,
Rasga-se o negro bojo carregado,
E enquanto a luz do raio o sol roxeia,
Onde parece à terra estar colado,
Da chuva, que os sentidos nos enleia,
O forte peso em turbilhão mudado,
Das ruínas completa o grande estrago,
Parecendo mudar a terra em lago.
Inda ronca o trovão retumbante,
Inda o raio fuzila no espaço,
E o corisco num rápido instante
Brilha, fulge, rutila, e fugiu.
Mas se à terra desceu, mirra o tronco,
Cega o triste que iroso ameaça,
E o penedo, que as nuvens devassa,
Como tronco sem viço partiu.
Deixando a palhoça singela,
Humilde labor da pobreza,
Da nossa vaidosa grandeza,
Nivela os fastígios sem dó;
E os templos e as grimpas soberbas,
Palácio ou mesquita preclara,
Que a foice do tempo poupara,
Em breves momentos é pó.
Cresce a chuva, os rios crescem,
Pobres regatos s’empolam,
E nas turvam ondas rolam
Grossos troncos a boiar!
O córrego, qu’inda há pouco
No torrado leito ardia,
É já torrente bravia,
Que da praia arreda o mar.
Mas ai do desditoso,
Que viu crescer a enchente
E desce descuidoso
Ao vale, quando sente
Crescer dum lado e d’outro
O mar da aluvião!
Os troncos arrancados
Sem rumo vão boiantes;
E os tetos arrasados,
Inteiros, flutuantes,
Dão antes crua morte,
Que asilo e proteção!
Porém no ocidente
S’ergue de repente
O arco luzente,
De Deus o farol;
Sucedem-se as cores,
Qu’imitam as flores
Que sembram primores
Dum novo arrebol.
Nas águas pousa;
E a base viva
De luz esquiva,
E a curva altiva
Sublima ao céu;
Inda outro arqueia,
Mais desbotado,
Quase apagado,
Como embotado
De tênue véu.
Tal a chuva
Transparece,
Quando desce
E ainda vê-se
O sol luzir;
Como a virgem,
Que numa hora
Ri-se e cora,
Depois chora
E torna a rir.
A folha
Luzente
Do orvalho
Nitente
A gota
Retrai:
Vacila,
Palpita;
Mais grossa
Hesita,
E treme
E cai.
Se queres Nadar entre Tubarões, não seja um peixinho, torne-se tubarão, do contrário não terá chance.
A maior conquista do ser humano é manter um sorriso nos lábios, enquanto o coração se explode de tristeza.
O simples nunca foi fácil, muito menos para quem possui um coração no lugar onde tantos possuem uma pedra de gelo.
Estar sozinho é um verdadeiro elixir, é um estado que impele a doença totalmente à superfície. Primeiro ele deve se tornar ruim, pior, péssimo-não se vai além disso em língua alguma - mas depois fica tudo bem. (Cartas do poeta sobre a vida)
(...) Que era um bicho, um bichinho desses ariscos. Coelho, borboleta. Um rato. É preciso cuidado com o arisco, senão ele foge. É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo. Cada movimento em direção a ele é tão absolutamente lento que o tempo fica meio abolido. Não há tempo. Um bicho arisco vive dentro de uma espécie de eternidade. Duma ilusão de eternidade. Onde ele pode ficar parado para sempre, mastigando o eterno. Para não assustá-lo, para tê-lo dentro dos seus dedos quando eles finalmente se fecharem, você também precisa estar dentro dessa ilusão do eterno.
Num dia de tempo ruim, quando da minha saudação matinal no Facebook
"Bom dia a todos e um ótimo fim de semana"
A primeira resposta, o sol vai faltar dr!
Mas não faltam vocês os companheiros do nosso Face.
“O Sol e a Semente”
“Do Nascer do Sol,Gerou-se o Dourado...
Do Dourado, Pintou-se um Berço...
No Berço, Repousou Uma Criança...
A Criança se fez Menina...
A Menina se fez Mulher...
A Mulher Teve Nome de Santa...
Santa Aparecida de Matos...
A Santa que era Edna...
Edna, que se deu em Pecado...
O Pecado que Virou amor...
O Amor que Gerou uma Semente...
A Semente que se fez Criança...
A Criança que não Dorme no Berço...
O Berço que Espelhou o Dourado...
O Dourado que Emana do Sol...
O Sol que um Dia Há de se Pôr...
Mais que Haverá de Renascer...
Como o Amor... Como a Mulher... Como a Criança!
Dedicado a Edna Aparecida Matos
Vou caçar mais de um milhão de vaga-lumes por aí,
Pra te ver sorrir eu posso colorir o céu de outra cor,
Eu só quero amar você,
E quando amanhecer eu quero acordar... Do seu lado.
Vou escrever mais de um milhão de canções pra você ouvir,
Que meu amor é teu, teu sorriso me faz sorrir,
Eu Vou de Marte até a Lua, cê sabe já tô na tua,
E Não cabe tanta saudade essa verdade nua e crua,
Eu sei o que eu faço nosso caminho eu traço,
Um casal fora da lei ocupando o mesmo espaço
Se eu to contigo não ligo se o sol não aparecer
É que não faz sentido caminhar sem dar a mão pra você
Teu sonho impossível vai ser realidade,
Sei que o mundo tá terrível mas não vai ser a maldade que
Vai me tirar de você, eu faço você ver, pra tu sorrir eu faço o mundo inteiro saber que eu...
Vou caçar mais um milhão de vaga-lumes por aí,
Pra te ver sorrir eu posso colorir o céu de outra cor,
Eu só quero amar você
E quando amanhecer eu quero acordar... Do seu lado
Pra ter o teu sorriso descubro o paraíso,
É só ver sua boca que eu perco o juízo por inteiro,
Sentimento verdadeiro eu e você ao som de Janelle Monáe, vem deixa acontecer,
Me abraça que o tempo não passa quando cê tá perto,
Dá a mão e vem comigo que eu vejo como eu tô certo,
Eu digo que te amo cê pede algo impossível,
Levanta da sua cama, hoje o céu está incrível.
Vou caçar mais de um milhão de vaga-lumes por aí
E pra te ver sorrir eu posso colorir o céu de outra cor
Eu só quero amar você,
E quando amanhecer eu quero acordar... Do seu lado.
Faço dos teus braços um lugar mais seguro,
Procurei Paz em outro abraço, eu não achei eu juro,
Saio do compasso, passo apuros que vier,
Abro a janela pra que você possa ver...
Vou caçar mais de um milhão de vaga-lumes por aí,
Pra te ver sorrir eu posso colorir o céu de outra cor,
Eu só quero amar você,
E quando amanhecer eu quero acordar... Do seu lado.
Viver sem um amor, dói, mas se vive.
Dói mais, quando esse amor é platonico.
Não se vive. Simplesmente vemos a vida
passar se remoendo pelos cantos. Isso não
é vida. Se amar procure e fale, se não for correspondido...
...simplesmente espere seu coração, ele em breve
vai bater novamente... por alguem que vai te retribuir.
Apenas espere ele está chegando....
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