Caça Palavra
Escrevo poesias cerebrais, dicotômicas, sem tempo. Cada palavra insignificante esmiúça o livro ébrio que presumo ser minha vida maçante.
E o tempo é como as areias do deserto, jogadas ao vento, metamórficas, simplórias. O meu tempo despenca desastradamente tornando-se apenas um pequeno monte de areia.
Se você ao menos suspeitasse o quanto é bom,
o quanto te deixaria nas nuvens,
o quanto é ao mesmo tempo romântico, selvagem, e delicioso,
você não perderia teu tempo lendo mais nenhuma palavra
e viria agora, mesmo, fazer amor comigo. <3
Tu és palavra que se pronuncia no escuro,
um nome por detrás dos muros da memória,
aprisionando o presente no passado.
E eu,
rio em cheia a procurar um córrego
na claridade do dia.
Ahhh o poder de uma palavra, de uma frase, que é capaz de detonar um ser humano. Uns sentem mais, outros sentem menos, mas a verdade é que uma palavra dói mais que um soco na cara ...
Não somos escravos da vida, mas escravos das nossas escolhas. Queremos o sucesso com ou sem preço. Descartando a preciosidade de sentimentos fugidios e efêmeros. Fazemos isso em prol do indispensável. Como se soubéssemos o exato sentido dessa palavra. O indispensável só existe no final de semana. Muitas vezes com nossos amigos que não nos conhecem...
Eu não preciso pôr sentido em minhas palavras, elas são a tradução dos meus sentimentos, e nestes a tempos eu não encontro sentido!
Ode à Literatura
Han Yu
Poeta chinês do séc. VIII
"Tudo ressoa, mal se rompe o equilíbrio das coisas. As árvores e as ervas são silenciosas: se o vento as agita, elas ressoam. A água está silenciosa: o ar a move, e ela ressoa. As ondas mugem: é que algo as oprime. A cascata se precipita: é porque falta-lhe solo. O lago ferve: algo o aquece. Os metais e as pedras são mudos, mas ressoam se algo os golpeia. Assim também o homem. Se fala, é porque não pode conter-se. Se se emociona, canta. Se sofre, lamenta-se. Tudo o que sai de sua boca em forma de som se deve a um rompimento do seu equilíbrio... A palavra é o mais perfeito dos sons humanos; a literatura, por sua vez, é a mais perfeita forma de palavra. E assim, quando o equilíbrio se rompe, o céu escolhe entre os homens os que são mais sensíveis e os faz ressoarem."
A palavra tem muita força!
pense bem no que vai falar faça de suas palavras alegria do seu proximo para
que ele (a) reflita em você fale eu te amo, eu te amo, eu te amo, quantas vezes for preciso.
Para que aconteça de verdade e você sinta o que estou sentido agora dentro de mim neste momento cante a canção que quer ouvir!
cante
Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir
Ter você é meu desejo de viver
Sou menino e teu amor é que me
faz crescer
E me entrego corpo e alma pra
você.
As vezes é como se pudéssemos tocar as palavras, porque elas fazem tanto sentido!
E é louco, não lembro...
Se é difícil controlar os meus cabelos, controlar a língua do povo então... é impossível, cada um fala o que quer. O que sai pela boca, andou frequentando o coração, então, não adianta controlar as palavras se o coração é puro veneno. O que faço com os faladores? Vivo, linda e morena. E quem não tiver o que fazer, pode falar que eu nem ligo.
Pode-se de fato conceber que uma máquina seja feita de tal forma que profira palavras e até que profira algumas a respeito das ações corporais que provocarão alguma mudança em seus órgãos; de tal forma que, se for tocada em tal lugar, ela pergunte o que querem lhe dizer, se em um outro, ela grite que a estão machucando e coisas semelhantes; mas não conseguirá organizá-las diversamente para corresponder ao sentido de tudo o que for dito em sua presença, como os homens mais embrutecidos podem fazer.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
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