Busco um Amor
O que procuro?
Se for sincero comigo, direi que busco coisas impossíveis.
Procuro coisas que vão muito além das relações humanas
Sou astrofísico, sou pintor, sou poeta, não importa o que sou
o que busco está nas estrelas
Onde humanos são por demasiado pequenos para emanar sentido
Mas eis que sou humano, e procuro o que sacia minha humanidade
Sim, desejo o amor, pois este, enquanto possível, me completa
Não um amor tolo, estéril ou hedônico
Mas um amor que faça todo o sentido da existência num beijo
As grandes chances da vida nos atravessam como fantasmas
Mas enquanto houver esperança, lá estará o que busco
Para vencer o silêncio
E para dar sentido
A dois pequenos seres
Que caminham juntos
O percurso até as estrelas
Onde a verdade reina
Onde você existe em mim
Onde teu sonho me inspira
Onde a vida exala o segredo do tempo
E dedos entrelaçados se tornam a chave do desconhecido
Procuro você. Apenas você.
Vinho, Café e Licor… Não esqueça o sabor. Busco tanto amargor.
Que venha um Ser de papo faceiro, um leal cozinheiro, alguém que me dê ardor.
Sinto o que os olhos não vêem. O que a alma deseja. Busco em ti o que a em mim. O vazio que me peesegue. Você ainda ausente se mantém de mim. Até quando irás nesta sua prisão me manter.
J. A. N
Desde o dia em que eu te perdi, que te busco.
Muitas vezes, sem mesmo saber o que buscava,
Mas minha alma sim, ela sim sabe.
Anseio de alma, complemento meu.
Sem você, não sou completa.
Pedaço, vazia.
Te busco incansavelmente, anseio de vida.
Quando olho para mim, te acho.
Quando cuido de mim, te trago.
Quando te encontro, sou plena.
Plena; Pertencente!
D3sEquilíbrio
Busco em mim o Equilíbrio.
Talvez de um dia perdido,
Da mente o pensar contido,
Do momento bom ou difícil.
Busco em mim o Equilíbrio.
No que persiste de dolorido,
Neste caos que se faz absorvido,
Quando inseguro peço abrigo.
Busco em mim o Equilíbrio.
Ao colo por vezes prometido,
Não culpa do mundo assumido,
Mas de mim mesmo comedido.
Busco em mim o Equilíbrio.
Por um coração desforme partido,
10 % eu e outros o que deixei
No caminho me consumindo.
Meus desejos se tornam líquidos ao final de mais um dia chuvoso. Eu busco resiliência nas gotas e me delicio pelo momento vivido e registrado.
Na escuridão do meu silêncio
Busco à luz para me guiar
Um dia pensei que havia encontrado
Hoje percebo que não
A chama se apagou
E o combustível não encontrei mais…
"Entre a dúvida de enlouquecer e a escolha de sorrir, busco respostas, sem saber o que mais devo fazer para que você finalmente admita: você me adora, acha incrível. Não deixe para perceber só quando eu já tiver ido embora."
Eufórico por mais uma dose de você eu saio por aí e te busco! Parece que ninguém me entende e nem eu mesmo consigo me entender! Então, às vezes eu me escondendo e me ofusco. Às vezes eu não te quero e mesmo assim eu te uso até o fim... E vem a paranóia! E mais e mais quero você! O que será de mim!?... Em minha mente pensamentos intrusos. Sinto-me confuso! Não consigo explicar! A dor é forte. A um passo da morte. Aonde vamos parar !? Viciado em você e outras coisas mais... Quantas coisas não ficaram para trás!? Fico trancado. Ouço barulho lá fora. Aqui dentro não passa a hora. Eu me corto, eu me entorto e já não me importo... Às vezes faço-me de invisível. Finjo que sou indestrutível. - Mas por dentro uma angústia terrível! Já não acho que vou conseguir vencer!... Parece que tudo é em vão. Será que vale apena morrer por um momento de ilusão!? Eu mesmo sou o meu maior engano. Prometo mil coisas, mas depois eu mesmo acabo com os meus próprios planos. Estou o tempo todo sendo julgado e apedrejado por quem deveria estar ao meu lado! Ora sinto-me livre,ora sinto-me sufocado! E quando penso em um novo começo parece que tudo já está acabado. Tem dias que eu quero silêncio, ficar no escuro... - É abstinência de você. - Eu me faço um furo... Eu te procuro... Eu me acabo em você. Mas parece que é só contigo que eu me sinto seguro! Quando você está aqui comigo Eu me entorpeço até ficar doente. Enfraqueço. Adormeço. Caio de repente! E só me curo com mais uma dose de você. Vou morrer desta overdose... Você é o meu vício! Desde o início... É só você. Já não sei o que fazer! Vou me dopar de você e depois morrer. Eu te cheiro, eu te bebo, eu te fumo e te devoro... Eu te desejo e te adoro! Por favor, eu te imploro!... Só mais uma dose de você! E depois posso morrer!...
Além das Ondas
Em horizontes distantes, busco abrigo,
O vento sopra, acariciando o mar,
Entre lembranças e suspiros antigos,
Um vazio que persiste em me acompanhar.
Planos tecidos com fios de ilusão,
Olhares compartilhados na mesma direção,
No silêncio, o eco daquela conexão,
Um sentimento etéreo, uma eterna recordação.
Os passos do tempo, em descompasso,
Deixando marcas de saudade e desalento,
Mas em cada brisa que toca meu rosto,
Encontro força para seguir adiante, no momento.
Cuidar de mim, em meio às lembranças,
Encontrar a paz no abraço do horizonte,
Uma ausência silente que enlaça esperanças,
Enquanto a vida segue seu curso, passo a passo, monte a monte.
Assim, nas entrelinhas desse poema escrito,
A dor de uma perda, palavras não ditas,
Aos olhos sensíveis, o significado é descoberto,
Uma história de amor eterno, onde a presença se agita.
No frio da noite, busco o calor do teu abraço, enquanto meus lábios anseiam pelo doce toque dos teus
Astronauta solitário
Nesta noite, vou olhar para as estrelas e tentar esquecer você. Eu busco te apagar da minha memória há meses, mas quando a madrugada chega, eu sinto falta de te ter.
Em termos astronômicos, sou um astronauta a buscar vida em outros planetas. Não consigo enxergar nada, nem mesmo com meu telescópio curioso através da luneta.
Quando te conheci, pensei ter encontrado um planeta totalmente novo e repleto de diamantes.
Mas mal sabia eu que o universo é imenso, frio e as galáxias são tão distantes.
Você era como uma supernova, repleta de brilho e de cores.
Mas depois da nossa despedida, meu mundo ficou cinza e apenas restaram as memórias e as dores.
Não sei como seguir na imensidão vazia do universo sem você.
Continuo vagando no espaço com a esperança de lhe ter.
Até mesmo Saturno tem o seu anel.
Mas do crime do meu ingênuo amor, eu me tornei novamente réu.
O brilho das estrelas me lembram de um tempo que não mais irão voltar.
O que vivemos morreu asfixiado no passado. Hoje, assim como o vácuo, não há mais nada, nem mesmo ar.
Hoje, definitivamente deixo esse planeta. Que tanto me impressionou mas que também me sufocou como um simples astronauta na busca do que tanto amou.
É difícil dizem tudo o que se passa no meu peito.
Busco maneiras de confessar meu coração, maneiras de expressar o sentimento pelo qual estou passando, mas...
Eu não posso simplesmente dizer que não te amo (" porque eu te amo ").
Sim!
É difícil comunicar os teus traços...
E ao mesmo tempo invadir teu espaço,
te amar no meu presente e te querer em
meus braços.
Convidei você para ser o meu amor é partilhar o meu calor, sentir o teu abraço e fazer morada em meu coração.
Mesmo em tempos difíceis, sempre busco forças naquilo que acredito, pois sem fé não chegamos a lugar algum.
PERJURO
Busco à noite, o silêncio, exausto de saudade
Pois é justo o repouso do sentimento fatigado
Novo instante, entanto! Lembrança que brade
Na emoção solitária. O desassossego acordado
Penitência ou vigília? Eu sei que n’alma invade
Toma de todo o pensamento, cada um pecado
Nesta disputa do coração, tão dura eternidade
Largando o meu olhar no tormento assustado
Bem aberto, tenho a sensação ali dormente
Na escuridão, cego, sinto mais que um vidente
Cada batida, cada som do suspirar no escuro
Assim, de dia a poesia, e de noite, à traição
Por que hão de me tirar a poética e a paixão
Dum amor que não deu, se era pra ser puro!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 13'40" – Araguari, MG
"É orando, que eu busco forças pra todas minhas lutas e provações. É através da oração que me aproximo mais de Jesus!"
23
Chorando na calçada
Com as mãos nos bolsos
Porque ainda busco
O que procurar.
Vivendo emperrada
No meu calabouço
Porque não há ninguém
Salvo a nos salvar.
Enxugando a cara quando passam perto
Ela morreu em um incrível deserto
Que diziam ser casa
Para se encontrar.
Engolindo velas pelo passo certo
Apagando chamas pelo céu aberto
Ela não sabe mais
Como se queimar.
Pomada, pomada
E estão todos anestesiados
Ninguém conversou
Então
Ninguém achou
A cura para os mudos
Cansados.
Chegou a época de ouro
Da caça ao maldito tesouro
E o monte de luz veio
Para nos cegar.
Endurecendo de tanto sorrir
E esquecendo que só vale
O que, se for,
Nos fará chorar.
Chegou a fase do acerto
Pedra que todos dizem lapidar:
Mas ninguém tem coragem
De trocar sangue para ver durar.
Chegou a era do torto patrono
Nem mesmo ela pôde escapar da acidez
Ela quer tanto não errar
Que quase não sabe mais tentar
Aos 23.
Estão todos desaparecidos
De tão achados por si
E dizem ser amor-próprio
Sair cortando o que acudir.
Distante do precisar
Discurso de (des)querer
E a independência veio nos isolar.
Chegou a época da chuva
Eles abriram guarda-chuvas
(Ao meu redor)
Muito velhos para crescer
E acabam novos só para murchar.
(Vanessa Brunt)
Sopro do Vento
Faço o bem, ninguém vê,
Semeio luz, sem porquê.
Não busco aplausos, nem atenção,
Grande é quem serve com o coração.
O vento passa, sem se explicar,
Leva as folhas, deixa o ar.
Humildade é assim, sem pretensão,
Valor está na intenção.
༻Busco༺
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Busco a alma por ai … teimosa foi atrás do sentir do coração.
Busco a alma apaixonada e o coração amando.
Não busco momentos de felicidade curta.
Não busco abraços por saudades.
Busco abraços por vontade da alma o coração abraçar.
Busco Amor … nosso💙
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Tc.06042024/123