Jean la bruyère
Ei moça, agradeça o que ficou pra trás e deixe pra lá o que não deu certo.
Deixe pra lá quem não quis ficar.
Deixe pra lá aquelas palavras que proferiram contra ti e que magoaram a sua alma.
Deixe pra lá o silêncio naquele instante e a indiferença que tiveram com você.
Deixe pra lá a falta de humor e paciência, a falta de amor e as feridas que insistem em latejar.
Deixe pra lá a falsidade dos que abanavam o leque pra você e fingiam ser seus amigos.
Deixe pra lá a falta de reciprocidade, as mentiras que insistem em deixar a sua mente confusa e de pessoas amargas.
Deixe pra lá tudo que não te acrescenta em nada. Tudo que te faz sofrer e de algum modo tem um certo “poder” ruim sobre a sua vida.
Chegou a hora de você dar um fim nisso e de se amar em primeiro lugar.
Mande embora toda angústia e ponha um final em todas as dúvidas em que tanto te empata de ser feliz por inteiro.
Deixe pra lá quem não te dá valor e vá em busca somente do que venha iluminar, como raio de sol, o seu coração.
Se o nosso Futura não esta la?
O que fazer quando nos chegar la?
Somos capaz de chegar la?
O que vai ter la quando nos chegar la?
Éramos a morte
Agora somos a vida um do outro
Ela é linda
Ela é gentil
Ela é meu centro
Meu eixo
O que me mantém centrado
E o que difere o certo e o errado
Ela é o fruto proibido que eu quero provar
Louco foi aquele que a perdeu
Seu coração, eu consigo senti-lo
Pulsante como o meu
Como são aqueles desafortunados, como eu era
Que tinham medo de rever o amor
Eu à amo
Eu à venero
E eu à protejo
E eu me sinto abençoado, com uma fé
Que ambos não tinham
Fé em nós, e em nosso futuro tão instável
O sempre parece muito tempo
Não acha amor?
Mas eu mudo minhas concepções por você
Como uma pintura
Me obrigou a conhecer novas cores
A abandonar o negro, o obscuro
De um jeito íntimo
Me mostrou suas cores
Eu te senti
Vibrante, pulsante
Excitada
Te vi com meus olhos assim como uma foto captura um movimento
Uma pintura tão linda e que por trás tão sombria
Eu te colori, te captei no ato
Te fiz ser meu presente
Futuro
Passado
Preste bem atenção o que tenho a dizer
Pegue um papel e uma caneta e vai lá escrever
Recomece sua história desde o início
E deixe de fazer o seu desperdício
Você só tem uma vida
Não é como um gato que tem sete vidas
Então pegue sua máquina do tempo
E voa como o vento
Volte ao seu passado
E conserte o que fez de errado
Pois Deus te deu uma vida para fazer uma missão
E essa missão é seguir o seu coração
CHORO OCULTO
Se me escorre bochornal pesar
Da alma inquietada e tão sofrida
Parece-me afliges querendo voar
Dos lamentos desta copiosa vida
E a minha triste cisma dolorida
Em lágrimas opacas põe a rolar
Nas tristuras e do silêncio saída
Não esquecida, insiste em pisar
E fico, cabisbaixo, olhando o vago
No peito o gosto pálido e amargo
E minha emoção duma cor marfim
Assim, eu choro, um choro velado
Ninguém os vê brotar de tão calado
Ninguém os vê arando dentro de mim!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
29, agosto de 2019
Cerrado goiano
Mesmo que os dias sejam chuvosos e o caminho repleto de lama. Lembre-se sempre da quimera que te espera, e faça disto o fator que te mova!
Os seus sonhos são trilhos de aço puro, o que te levam a trilhar sempre o melhor caminho para seu futuro!
Quando eu tava sozinho num quarto frio
Quando eu tava sendo consumidos pelos meus pensamentos sombrios.
Quem tava lá?
Quando eu tava dando o ultimo trago no cigarro
quando eu tava pensando em comprar um carro.
Quem tava lá?
(Roubá-la para mim)
Estou planejando o mair roubo que já vi
Vou roubá-la, Roubá-la para mim
Porque não posso pagar tão auto preço
És tão preciosa, Tão preciosa como uma pedra cujo valor não se pode estimas.
Não posso pagar tão auto preço, mas reconheço seu valor
e se olhares em meus olhos veras
que tudo que tenho está dentro de mim.
Vou roubá-la, roubá-la para mim
talvez seja de manhã quando o sol brilhar e sua luz resplandecer.
Não poderás tão fácil de mim se esconder
La Traviata
Alfredo e Violetta,
Caíram naquele lugar,
Coração buraco,
Quem nunca caiu,
Se retire do teatro,
Botão Violetta peito,
Verdi eternizado,
O amor sempre viverá,
Amor grande merece tudo,
Ser cantado, encenado, tocado, ovacionado e vivido,
Em nosso invivido tempo,
Se ousaria ainda encontrar,
Amores como n'outros momentos,
De tantas cores e nuanças,
Amor cameliano,
Amor simples,
Amor encontrado num olhar piscado,
Amor único que é difícil desatar o nó,
Simples amor bebido e transviado,
Amor Alfredo que sempre existirá,
“Quando se confronta a verdade com o objetivo de desestruturá-la, mais cedo ou mais tarde o fracasso prevalecerá.”