Brincar de Amar
FUNÇÃO DA ARTE E DO ARTISTA
A importância do escritor está, sobretudo, na função que ele exerce de tornar a experiência expressável. Porque a linguagem é o único recurso que o ser humano tem para isso. E tudo o que não é verbalizado nos domina. São aqueles estados obscuros que existem dentro de você e você não sabe o que são, aquele lusco-fusco, aquela coisa meio fantasmagórica. Quando você se expressa, tudo se ilumina e cai sob o teu domínio. Então, uma sociedade que não tem um número suficiente de poetas, romancistas, dramaturgos não é capaz de verbalizar a sua experiência verdadeira. Resultado: cria-se um abismo entre a experiência vivida e a fala. A experiência vivida torna-se obscura, opressiva e incompreensível; e a fala só repete estereótipos. Quando você não sabe o que está acontecendo, você fala do que não está acontecendo. Isso é um estado totalmente esquizofrênico e gravíssimo.
“Gorjeio é mais bonito do que canto porque nele se inclui a sedução. É quando a pássara está namorada que ele gorjeia.”
Manoel de Barros
Não podemos ser perfeitos, mas podemos ser melhores, podemos ser um melhor pai, melhor empregado, melhor cristão, melhor na nossa vida profissional e podemos melhorar em tudo. Melhore!
A dor é uma coisa muito esquisita; ficamos tão desamparados diante dela... É como uma janela que simplesmente se abre conforme seu próprio capricho. O aposento fica frio, e nada podemos fazer senão tremer. Mas abre-se menos cada vez, e menos ainda. E um dia nos espantamos porque ela se fechou de vez.
O pássaro é livre
na prisão do ar.
O espírito é livre
na prisão do corpo.
Mas livre, bem livre,
é mesmo estar morto.
A vontade e a ambição, quando verdadeiramente dominam, podem lutar com outros sentimentos, mas hão de sempre vencer, porque elas são as armas do forte, e a vitória é dos fortes.
A dissimulação é um dever quando a sinceridade é um perigo.
Ser homem é ser responsável. É conhecer a humilhação diante de uma miséria que não parecia depender de nós. É orgulhar-se de uma vitória obtida pelos companheiros. É sentir, ao colocar nossa pedra, que contribuímos para a construção do mundo.
12 PERGUNTAS PRA QUEM QUER CRESCER
1. Que tal não querer apenas ouvir coisas agradáveis?
2. Que tal aprender com humildade?
3. Que tal reconhecer que não é o sabichão?
4 Que tal não resistir a dar o braço a torcer apenas por orgulho?
5. Que tal respeitar os resultados de quem deve se tornar o seu referencial?
6. Que tal ouvir, refletir e se desarmar em vez de ficar se defendendo?
7. Será que o que você acha que é grande coisa realmente é grande coisa ou você foi condicionado a adotar referenciais muito baixos?
8. Que tal rever os seus valores quando perceber que os seus resultados estão na melhor das hipóteses na média, em outras palavras, no máximo na mediocridade?
(mediocridade = na média)
9. Que tal ousar a acreditar que você pode mudar, ou melhor, revolucionar a sua forma de pensar e por consequência revolucionar os seus resultados?
10. Que tal enxergar o mundo por um outro ângulo?
11. Que tal seguir caminhos diferente das grandes massas a fim de conquistar resultados diferentes?
12. Que tal perguntar mais em vez de querer ficar sustentando o mundinho que lhe apresentaram?
Pense com carinho …
Se tivéssemos domínio sobre nossos impulsos, nossos sentimentos, nossas emoções, nossas loucuras, o que seria do mundo sem paixão? Seria um mundo sem qualquer resposta, mas também, sem nenhuma pergunta.
Tudo o que se explica está ao alcance da mente humana, mas tudo o que é inexplicável, como por exemplo, a significação do ídolo para seu fã, está ao alcance de quem senão dele próprio!? Que é capaz de sentir a loucura invadir-lhe com um gosto de coisa sagrada e como forma de suportar, termina extravasando os gestos mais simplórios, mais extravagantes e mais ilógicos, nas mais diversas façanhas.
Se cada ser no universo tivesse um ídolo... E não apenas, uma pessoa querida e/ou amada, o mundo teria mais amor, teria sim, menos ignorância e bem mais cara!
Acredite, os livros são como papeis pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas.
Um certo alguém
Há momentos na vida em que tudo parece estar perdido
Mas por ocasião do destino
Ou quem sabe através de um milagre divino
tudo parece mudar, graças a um certo alguém que você conhece
E que sem explicação
Entra na sua vida e no seu coração
E esse certo alguém te faz acreditar
Que não há coisa melhor do que aprender a amar
Você fica maravilhado e sem se importar
Sem saber se aquilo irá ajudar
decide navegar nesse sentimento
E descobre que sempre depois da tempestade
Existe um dia lindo repleto de felicidade
Percebe que fazer alguém sofrer só porque você sofre
Não irá amenizar a dor ou diminuir o cansaço
Simplesmente você se tornará alguém bem menos amado
Esse certo alguém te ensina tantas outras coisas
Que antes você desconhecia
Não por incapacidade ou falta de interesse
E sim porque necessitava de um alguém ou um certo alguém
Que te fizesse entender
Que o amor nos faz crescer
Que o amor nos faz viver.
Ser normal é um saco.
Uma vida morna não tem sentidos, um torpor que não tem pé e nem asas.
Exercitar a loucura devia ser decreto, a loucura é uma necessidade pra coragem do medo sorri, o sangue vibrar, o coração disparar.
Ser louco tem preço, embora bem mais alto paga aqueles que não dobram-se a sua loucura. E não me julgue pela minha impulsividade, eu não mereço um olhar certo de criticas. Me olhe com admiração, afinal quem é louco sabe que mesmo não dando certo, até chegar-se ao chão tem o tempo.
E nesse tempo a loucura toma a coragem que não cansa., apenas descansa pra tentar de novo.
Pago esse preço, afinal viver é uma loucura.
A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada em nosso coração. É o motor da vida. É uma luz no direção do futuro.
De tão interessante que a vida é a todos os momentos, a vida chega a doer, a enjoar, a roçar, a ranger, a dar vontade de dar pulos, de ficar no chão, de sair para fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas, e ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.
Nota: Trecho adaptado do poema "A Passagem das Horas"
