Briga com uma Amiga
Uma das trágicas coisas que eu percebo na natureza humana é que todos nós tendemos a adiar o viver. Estamos todos sonhando com um mágico jardim de rosas no horizonte, ao invés de desfrutar das rosas que estão florescendo do lado de fora de nossas janelas hoje.
É estupidez entristecermo-nos pela perda de uma companhia: podíamos nunca ter encontrado essa pessoa, portanto, podemos dispensá-la.
Não se conhece completamente uma ciência enquanto não se souber da sua história.
O homem livre, no que pensa menos é na morte, e a sua sabedoria é uma meditação, não da morte, mas da vida.
Do modo como a concebemos, a vida em família não é mais natural para nós do que uma gaiola é para um papagaio.
O casamento é a única coisa que dá à mulher o prazer de uma companhia e a perfeita sensação de solidão ao mesmo tempo.
A morte é sempre e em todas as circunstâncias uma tragédia, pois, se não o é, quer dizer que a própria vida passou a ser uma tragédia.
O que distingue uma época económica de outra, é menos o que se produziu do que a forma de o produzir.
Casamento. Uma comunidade que consiste de um homem, uma mulher e uma amante, num total de duas pessoas.
Os homens são animais muito estranhos: uma mistura do nervosismo de um cavalo, da teimosia de uma mula e da malícia de um camelo.
A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma mulher, a miséria de um velho não interessa a ninguém.
As obras de arte são de uma solidão infinita: nada pior do que a crítica para as abordar. Apenas o amor pode captá-las, conservá-las, ser justo em relação a elas.
Uma voz não pode transportar a língua e os lábios que lhe deram asas. Deve elevar-se sozinha no éter.