Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
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Nada, absolutamente nada resiste ao trabalho.
A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.
Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.
A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.
Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?
É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras.
Poucas vezes quem ganha o que não merece, agradece o que ganha.
Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.
Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.
Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.
As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.
O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.
Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.
Não falar para o seu século é falar com surdos.
Todos reclamam reformas, mas ninguém se quer reformar.
Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.
A razão também tiraniza algumas vezes, como as paixões.
Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.
Quem viu jamais um médico aproveitar a receita do colega sem lhe tirar ou acrescentar alguma coisa?
A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.