Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade

De pronto não aceito ou nego nada, pois não acredito em ninguém e trabalho minha mente com fatos, pesquisas e muitas fontes não convencuonais.

O ser humano que percebe o sofrimento e a necessidade do outro e tenta ao menos atendê-la já compreendeu o sentido da vida.

Em qualquer lugar ou sistema, a maioria das pessoas tem um preço, alto ou baixo, porém o resto não se vende nem sob ameaça de morte.

Se uma determinada situação possue apenas uma explicação e você se opõe a ela, só vejo duas saidas, aceitar a que existe ou contestá-la até a morte.

A preocupação em instruir sobrepõe-se a de EDUCAR, tanto em casa quanto nas escolas, infelizmente. Daí temos adultos com relativo conhecimento e sem sabedoria e as capacidades de refletir e questionar que a compõe.
Aviões sem uma das asas não decolam.

Age imparcialmente, feito um rolo compressor cego que segue frio, ritmado e com precisão a cada segundo: O Tempo

Todo sistema que, na prática, se basear na forma explícita de eliminar direitos, ideais, sonhos e expressões individuais de vida não funciona.

O medo, assim como uma doença, nos ensina muito. Não podem ser ignorados ou gerar reatividade, mas compreendidos e tratados na sua causa até não fazerem mais parte do aprendizado e seguirem.

As melhores árvores e que sobrevivem são as que mais balançam e ameaçam cair nos ventos fortes.

Se não percebermos, por causa da tristeza, que quando uma porta se fecha outra se abre, permaneceremos de costas ao novo, olhando e lamentado o que passou.

Se não for pelas nossas mentes, com braços e pernas atuantes e voz alta, continuaremos sobre o assoalho, inertes, como a sujeira que se deposita todos os dias sendo pisada.

É melhor renascer a parar de dar valor às coisas simples por conhecer o luxo e desejá-lo unicamente, pois estaremos mortos em vida.

Tenho o compromisso diário de fazer a diferença para, pelo menos, uma pessoa desconhecida.
Faço mais por mim do que por elas, confesso.

Se olhares me intimidassem seria eu o primeiro a dizer-te, mas ao fazeres isso sobre o meu passado deixastes de escutar-me.

Prefiro o arrependimento daquilo que eu possa ter dito ou feito e me causou prejuizo do que daquilo que deixei de tentar fazer e dizer e me lançou no vácuo, num universo do "e se..."

Cemitério: Um tempo andando pelo tempo dos outros nos faz pensar no tempo que ainda temos

Nos terrenos macios e nos pedregosos, nos planos e nos íngremes, existe um plano específico para cada um, uma prova justa no peso, no tempo e no.amor à criação.

Os Amantes

Amaram-se como amam dois amantes
Da felicidade beberam toda a taça
Todo o vinho, todo o cio... de graça

Amaram-se como amam dois amantes
Somente pele e boca e mamilos e mãos
Em cada grito, greta, gole... mãos

Amaram-se como amam dois amantes
Sem palavras, sem pressa, sem “não”
Sujaram-se e fundiram-se no chão

Dois amantes não fazem escolhas
São como o tempo passando
Ou uma brisa espalhando as folhas
Nascem e renascem se amando

O "E se..." no final da Estrada da Vida deve ser a pior sensação do MUNDO. Arrepender-se, apenas daquilo que fez e jamais do que deixou de fazer.

Não submeter-se ao comum, hoje em dia, é um ato de bravura. É ser, verdadeiramente um revolucionário.