Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
Decepção
O desgosto de uma decepção
A nada se compara... Aniquila!
A pureza de um jovem coração.
É rude, vil, baixo e torpe!
Sobretudo quando vem
De doce e angelical tez...
É peçonhento e perverso
Quando ilude e aniquila
A esperança de um sentimento...
Quando encanta a ludibriar
E incute o desejo de amar.
É perversamente cruel
Quando cria a esperança e destrói
Qualquer possível doce mel
Que se queria conquistar...
É abominável quando o faz
Com outro em sua frente...!
Pensado, sim, perversamente!
Ainda que por pura delicadeza,
De notável beleza e formosura,
Ainda que por um senso jovial
Que deturpa a razão feminina...
Que gera arrependimento...
Quando tamanha crueldade é percebida.
06/10/2024
"Apenas aqueles que já sentiram a luz da companhia podem entender a escuridão que sua ausência traz"
"Aquele que mais se sente abandonado não clama por socorro de forma ostensiva. Em seu coração, ele deseja mentiras sinceras e gestos que, mesmo que momentâneos, o ajudem a escapar da solidão"
"É desolador perceber que, por mais que eu me aprofunde nos estudos, continuo sendo um analfabeto emocional, incapaz de decifrar a minha própria alma."
“Educar para o respeito e a igualdade é o primeiro passo para eliminar a violência contra a mulher.”
A Solidão de um Sonho
É triste mas alegre
É dura mas aliciante
É longa mas célere
E fascina no coração de um sonhador
Tal qual o faz o talento
De um exímio compositor
Ludibria com denodo
A cabeça de um não tolo
De perseverança e vigor
Fascina até mesmo
Uma alma quebrantada
Pelo perverso rigor
De uma vida mui sofrida
Na infância... Por perversa
Vivência com tormenta
Que exaspera o sofredor
Que relembra o malquisto
Dos momentos de distúrbio
Que o Destino lhe impôs
Com o martírio recaído
Do universo inexpressivo.
A solidão que amargura
Mas preenche de bravura
E faz, pois, da vida dura
O seu regozijo de furor!
Que expressa com o labor
A missão do sonhador
11/10/2024
"Um professor é mais que um educador; é um arquiteto de futuros, moldando mentes e corações com conhecimento, empatia e inspiração."
Ser professor parece fácil, mas não é, pois é aquele que rompe com a obscuridade da ignorância humana todos os dias. Parabéns para o professor que vence todos os dias com a arma do ensino, muitas e muitas vezes utilizando seu tempo pessoal e muitas vezes abrindo mão até do convívio em família e parte do seu horário de sono para preparar os conteúdos e estratégias para a suas aulas!
Tem gente de sangue bom, que cruza o caminho da gente. Bis
Que faz o dia melhorar, fazendo a vida contente. Bis
Tem gente de sangue bom, que muda o rumo da lida.
Transforma a amargura em sabor, adoçando as agruras da vida.
Tem o motorista gentil, o padeiro sorridente,
O guarda bom e educado,
Aquele vizinho presente.
Tem a atendente do banco, que trata todos de igual para igual,
não pensando no só no lucro fazendo o cliente passar mal.
Essa gente é legal.
Tem gente de sangue bom , que cruza o caminho da gente...
O desamparo.
Dentro de inúmeros fracassos e acertos, erros e glórias, o aumento pela compreensão da insistência ha cada dia, a de ficar mais significativo, e tende a moldar a insignificante insuficiência de ser humano, de enfaixar e empatizar assim tão perdida aoutrora...Essa é o desamparo da simplicidade das percepções humanas.
O medo na medida certa pode evitar a morte e permitir a vida. Como disse a rainha Elza Soares "o medo da morte leva a vida também "
"A neurodiversidade é a riqueza de diferentes maneiras de pensar e aprender; é essencial que cada aluno, com suas singularidades, seja valorizado e apoiado em seu processo único de desenvolvimento."
"Inclusão é criar um ambiente onde cada aluno se sinta pertencente, valorizado e capaz de expressar seu potencial, respeitando suas particularidades e promovendo oportunidades iguais de desenvolvimento."
"Educar na neurodiversidade é enxergar além das diferenças, valorizando o potencial único de cada mente para que todos possam aprender, crescer e brilhar."
Vamos lá, amor. Uma coisa que, na minha perspectiva, é muito superficial, como uma amizade. Ou, como o tempo, uma hora acaba. Mas e o "amor eterno"? Aquilo que os casais prometem um ao outro quando acham que se amam. Assim que a relação acaba, o "amor" acaba. Mas e todo aquele papo de "pra sempre"? Ou então de "vamos nos amar para o resto da vida"? Isso é apenas uma palavra. Você diz da boca pra fora o que sente, e é apenas felicidade de estar com a pessoa no devido momento. Mas, ao invés de você dizer "estou feliz", é melhor massagear seu ego falando para a outra pessoa que a "ama".
Nem sempre fui assim; já acreditei no amor. Mas aqui estou, escrevendo uma carta de repúdio ao amor, sendo hipócrita e egoísta ao mesmo tempo, pois já amei, já fui amado, tive a melhor sensação do mundo, que é o acolhimento. Você sentir que não só está, mas que faz parte daquilo. Já estive com uma das melhores pessoas do mundo, sem dúvidas uma das melhores, mas tive como consequência a pior sensação: a sensação de deixar de existir, de ser e não significar. Consequência essa que veio em um momento muito desoportuno. Se fosse um livro, com certeza seria “Divina Comédia (Inferno de Thiago)”.
Sócrates refuta Marx
Cena: Um café filosófico em Atenas, com Sócrates e Marx conversando.
Sócrates: Ah, Karl, você trouxe seu livrão! Esse tal de "Manifesto". Interessante essa sua ideia de "luta de classes." Diga-me, Karl, é algo que posso pegar na mão, ou está mais perdido na sua cabeça do que a rota de uma pomba bêbada?
Marx: (rindo) Sócrates, vamos falar sério! A luta de classes é uma realidade social! São as classes em conflito que movem a história para frente.
Sócrates: Ah, entendo. Então se eu não vejo a classe alta jogando tapas e socos na classe baixa, a culpa é dos meus olhos? Karl, sinceramente, essas classes são feitas de carne e osso ou de fumaça de ideias? Porque eu nunca vi história avançando no grito.
Marx: Ah, Sócrates! A luta não é literal! É sobre quem controla os meios de produção. Quem controla, explora; quem trabalha, é explorado. Fácil de entender.
Sócrates: Então você quer que todo mundo compartilhe os meios de produção. Isso quer dizer que o mundo seria tipo... um grande piquenique? Cada um traz uma coisinha e ninguém briga pelo pãozinho?
Marx: Em essência, sim. Se eliminarmos a propriedade privada, acabamos com a exploração, e voilà! Conflito resolvido!
Sócrates: (fingindo pânico) Espera aí, eliminar a propriedade privada? Onde vou guardar minha toga? E o que você faria com esse seu tijolão do "Manifesto"? Sem propriedade, até meu humilde pedaço de queijo vira “patrimônio público”, certo?
Marx: Sócrates, foque no ponto! Não estou falando da sua toga! A propriedade que quero abolir é aquela que serve para explorar. É a que gera desigualdade!
Sócrates: Ah, entendi! Então viveremos sem propriedades "exploradoras", mas ainda com um cantinho para chamar de meu? E quem decide o que é justo ter? Você, Karl? Vamos nomear juízes para essa "nova ordem" ou confiar nos deuses?
Marx: É a sociedade! Cada um vai contribuir com o que pode e receber conforme sua necessidade. Isso é igualdade!
Sócrates: Que romântico! Mas, digamos que minha “necessidade” seja uma taça de vinho toda noite, e a do meu vizinho seja só um pãozinho seco. Isso não causaria... vamos dizer... “alguma” dificuldade?
Marx: (irritado) Sócrates, eu não estou falando de caprichos! Numa sociedade justa, apenas as necessidades reais são atendidas.
Sócrates: Ah! Agora sim, Karl! Então precisamos de um comitê para decidir o que é real e o que é “fútil.” O vinho é o quê, então? Se for uma comissão de bebedores, acho que estou salvo!
Marx: (suspiro profundo) Você só quer brincar, não é, Sócrates? A questão é que a exploração aliena o trabalhador, fazendo-o esquecer sua verdadeira essência!
Sócrates: Certo, então a solução é eliminar o trabalho? Karl, isso mais parece preguiça organizada! Confesso que é tentador…
Marx: Não se trata de eliminar o trabalho, e sim torná-lo uma fonte de realização!
Sócrates: Sim, compreendo. Mas quem vai realizar o trabalho que ninguém quer? Precisaremos de “voluntários”? E se todo mundo quiser tocar flauta ao invés de plantar batatas?
Marx: Numa sociedade igualitária, todos vão contribuir para o bem comum, e o egoísmo será coisa do passado.
Sócrates: Aham... então você acha que todos vão ignorar o próprio umbigo e trabalhar felizes pelo bem maior? Karl, eu nunca vi isso em Atenas. Quem sabe em outro planeta, com habitantes mais... "evoluídos."
Marx: Esse mundo é possível, Sócrates. Mas, claro, você prefere zombar do que acreditar numa nova ordem.
Sócrates: Eu prefiro questionar, Karl. Afinal, como disse um amigo meu, “a vida sem questionamentos não vale a pena ser vivida.” Agora, imagine o que seria da sua “nova ordem” sem um bom puxão de orelha de vez em quando!
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