Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
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Ordem social é limitação de liberdade; desordem, liberdade ilimitada.
O nosso espírito é essencialmente livre, mas o nosso corpo torna-o frequentes vezes escravo.
O governo é como toda as coisas deste mundo: para o conservarmos temos de o amar.
A longo prazo uma profissão é como o matrimônio; apenas se sentem os inconvenientes.
O muito torna-se pouco com desejar um pouco mais.
Não há poder. Há um abuso do poder, nada mais.
Os ricos pretendem não se admirar com nada, e reconhecem, à primeira vista, numa obra bela o defeito que os dispensará da admiração, um sentimento vulgar.
Ninguém é tão prudente em despender o seu dinheiro, como aquele que melhor conhece as dificuldades de o ganhar honradamente.
A solidão liberta-nos da sujeição das companhias.
A mais bela das raparigas só pode dar aquilo que tem.
O que se aprende na juventude dura a vida inteira.
É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.
O erro é a noite dos espíritos e a armadilha da inocência.
O trabalho involuntário ou forçado é quase sempre mal concebido e pior executado.
Um versificador não considera ninguém digno de ser juiz dos seus versos; se alguém não faz versos, não sabe nada do assunto; se faz, é seu rival.
O louvor que mais prezamos é justamente aquele que menos merecemos.
O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.
Não deve fazer-se pela via da lei o que pode fazer-se pelos costumes.
Querendo parecer originais, tornamo-nos ridículos ou extravagantes.
Ninguém mente tanto nem mais do que a História.
Ver mais Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?