Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
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Para não corar diante da sua vítima, o homem, que começou por feri-la, mata-a.
Não emprestes, não disputes, não maldigas, e não terás de te arrepender.
Ao bater com a cabeça contra as paredes, apenas conseguiu «galos».
Para os doentes, o mundo começa na cabeceira e acaba no pé da sua cama.
O luxo, como o fogo, devora tudo e perece de faminto.
O nosso orgulho eleva-nos para que nos precipitemos de mais alto.
Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.
A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.
O apetite do privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões dominantes e contraditórias dos franceses em todas as épocas.
O remorso é a dor da alma.
A ignorância dócil é desculpável, a presumida e refratária é desprezível e intolerável.
Se não estás disposto a matar aquele a quem pretendes odiar, não digas que o odeias; estás a prostituir tal palavra.
As nossas únicas verdades, homem, são as nossas dores.
Os oradores dão-nos em comprimento aquilo que lhes falta em profundidade.
Há homens para nada, muitos para pouco, alguns para muito, nenhum para tudo.
Há tantos vícios com origem naquilo que não estimamos o suficiente em nós, como no que estimamos mais.
É tão fácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem poucas pessoas que cumpram as suas promessas.
Quem não desconfia de si, não merece a confiança dos outros.
Os mais arrojados em falar são ordinariamente os menos profundos em saber.
Pela forma como trabalha se avalia o artista.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?