Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
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A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.
Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).
A imaginação é o paraíso dos afortunados, e o inferno dos desgraçados.
Os ignorantes exageram sempre mais que os inteligentes.
A razão também tiraniza algumas vezes, como as paixões.
Das mulheres, como das outras coisas, usa; não te fies, porém, nelas.
Nada, absolutamente nada resiste ao trabalho.
Quem viu jamais um médico aproveitar a receita do colega sem lhe tirar ou acrescentar alguma coisa?
Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.
As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.
O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.
A variação quantitativa de tensão da realidade originária dá origem a todas as coisas.
Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.
Despendo mais energia numa discussão com a minha mulher, do que em cinco conferências de imprensa.
As coisas maiores só devem ser ditas com simplicidade; a ênfase estraga-as. As menores precisam de ser ditas com solenidade; elas só se sustentam pelo modo de expressão, pela atitude e pelo tom.
A autoridade de poucos é e será sempre a razão e argumento de muitos.
Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância.
A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.
Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.
Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.
Ver mais Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?