Boca
Me olhe por inteiro e receba em troca um olhar completo. Me olhe a boca e corra o risco de um beijo. Me olhe nos olhos e corra o risco de se perder em mim. Porque sou um pouquinho de tudo em doses homeopáticas um pouco mais fortes que as normais... E cuidado, porque eu adoro as provocações.
Beije minha boca com gula
Sinta meus lábios
Brinque com minha língua
Beije minha nuca
Morda-me e prove do meu sabor
DIVAGAÇÕES NA BOCA DA URNA (Pequenas Epifanias)
Política é exercício de poder, poder é o exercício do desprezível. Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível. Pior é que sempre é.
Ah, a grande náusea desses jeitos errados que os homens inventaram para distrair-se da medonha ideia insuportável de que vão morrer, de que Deus talvez não exista, de que procura-se o amor da mesma forma que Aguirre procurava o Eldorado: inutilmente.
Porque você no fundo sabe tão bem quanto eu que, enquanto a jangada precária gira no redemoinho, invadida pelos macacos enlouquecidos, e você gira sozinho dentro da jangada, ao lado da filha morta com quem daria início à primeira dinastia — mesmo assim: com a mão estendida sobre o rio, você julgará ver refletido no lodo das águas o brilho mentiroso das torres de Eldorado. E há também aquela outra política que os homens exercitam entre si. Uma outra espécie de política ainda menor, ainda mais suja, quando o ego de um tenta sobrepor-se ao ego do outro. Quando o último argumento desse um contra aquele outro é: sou eu que mando aqui.
Ah, a grande náusea por esses pequenos poderosos, que ferem e traem e mentem em nome da manutenção de seu ego imensamente medíocre. Porque sem ferir, nem trair, nem mentir, tudo cairia por terra num estalar de dedos. Eu faço assim — clack! — e você desmonta. Eu faço assim — clack! — e você desaparece. Mas você não desmonta nem desaparece: você é que manda, essa ilusão de poder te mantém. Só que você não existe, como não existe nem importa esse mundo onde você se julga senhor, O outro lado, o outro papo, o outro nível — esses, meu caro, você nunca vai saber sequer que existem. Essa a nossa vingança, sem o menor esforço.
Mais nítido, no entanto, que as ruas sujas de cartazes e panfletos, resta um hexagrama das cores do arco-íris suspenso no centro daquele céu ao fundo da rua que vai dar no mar.
É o único rosto vivo em volta, nunca me engano. Chega devagar, pede licença, sorri, pergunta: “E você acha que aqui também é um deserto de almas?” Não preciso nem olhar em volta para dizer que sim, aqui também. E os desertos, você sabe — sabe? — não param nunca de crescer.
Ah, esses vastos desertos em torno das margens do rio lodoso e tão árido que é incapaz de fertilizá-las. Da barca girando no centro do redemoinho, se você estender a mão sobre as águas escuras e erguer bem a cabeça para olhar ao longe, julgará ver as árvores, além do deserto que circunda o rio.
Entre os galhos dessas árvores, macacos tão enlouquecidos quanto aqueles que invadem tua precária jangada, pobre Aguirre, batem-se os humanos perdidos em seus pequenos jogos que supõem grandes. Para sobrepor-se ao ego dos outros, para repetir: sou eu que mando aqui. Para fingir que a morte não existe, e Deus e o amor sim. Pulando de galho em galho, com seus gestos obscenos e gritinhos histéricos, querendo que enlouqueças também. Os dentes arreganhados, os macacos exercitam o poder. Exercitam o desprezível nos escombros da jangada que gira e gira e gira em torno de si mesma, sempre no mesmo ponto inútil, em direção a coisa alguma, enquanto o tempo passa e tudo vira nada.
Do meu apartamento no milésimo andar, bem no centro da ilha de Java, levanto ao máximo o volume do som para que o agudo solo da guitarra mais heavy arrebente todos os tímpanos, inclusive os meus.
Passo horas a te esperar
Mente confusa
Dedos ansiosos
Boca faminta
Corpo em chama
Dê ao menos um sinal
E acalme essa paixão insana
"Já passamos por cada coisa juntos, chegamos a não ser mais um casal, e até de minha boca já saiu: “não existe mais Eu e Ele, em hipótese alguma”, mais mesmo separados estávamos juntos, e sempre unidos. Doía muito em mim, em imaginar que não te teria mais comigo, a dor foi maior ainda ao imaginar em te perder pra sempre, o medo de você encontrar um outro alguém. Mais uma vez aconteceu tudo ao nosso favor. E estamos juntos novamente, desta vez muito mais forte. Você apareceu em minha vida, do nada, e mais do nada ainda se tornou tão importante. Como é que pode, alguém que chega do nada, te conquistar tanto assim? Mudar a sua forma de viver de uma hora pra outra, mudar sua forma de ver as cosias, e te deixar tão boba, tão apaixonada, tão realizada. O incrível é, que de onde é que você esteja você me consegue fazer sorrir, só pelo o simples fato, de eu te ter. Às vezes não acho normal, se apaixonar por a mesma pessoa por todos os dias, e que seja assim, sempre. Meus planos são sempre poder estar ao seu lado, pra mim nada lá fora importa quando estou contigo, você tem tudo o que eu preciso. Hoje tudo que eu quero pra mim eu quero pra você, todo plano meu, e seu, todo plano seu é meu, eu cuido, apoio, amo, mato e morro "
Crudelíssimo e infame ser, ora lança da tua boca injúrias, ora palavras afetuosas de pura ternura e amor.
Quem sois tu?
Que me ilude, porém, já não mais me engana.
Não diga que ama da boca para fora.Por que você estragará a mais pura e verdadeira expressão de um sentimento magnífico e inexplicável.
De onde vem a inspiração ? Dos olhos mais brilhantes, da boca mais bonita,do sorriso mais sincero, da pessoa mais perfeita. Você!
O gordinho, emagreceu. O nerdzinho, ficou rico. O que chorava, calou a boca de todo mundo. E você que tanto julgou, se tornou quem mesmo?
E quando vejo todo esse seu cinismo, eu calo minha boca, olho dentro de mim e penso, isso não é pra mim.
Ééé, sexta-feira! Que vontade de beijar na boca, morder os lábios, trocar abraços, encontrar olhares. Mas a boca desejada, o abraço apertado e olhar hipnotizante estão longe!
Então vem um sentimento estranho, como se a sexta não fosse sexta, como se não estivesse chegando um final de semana, como se estivesse faltando um pedaço, a metade que completa o todo...
E realmente falta!
Um coração cheio de amor, é castigado a solidão... Que engraçado: Minha boca agora é como fim de lua... Vai ver vou sumir. Sem amigo. Sem sorriso...
Poucos sabem como me sinto,
Poucos sabem Como eu sofro,
Mais todos abrem a boca pra falar mal de mim.
A partir do momento em que eu me empenho para calar a sua boca, sim, eu me importo com a sua opinião.
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