Bobo da Corte
Me considero bobo da côrte, minha máscara facial apresenta felicidade assim como minhas atitudes perante a luz de todos, mas é depois que termina o espetáculo, que ao retirar a máscara vejo minha verdadeira face, embora destruída e acabada é a única que consigo ter, na realidade pretendo usar essa máscara até onde der, pois sei que um dia ela cairá.
O BOBO DA CORTE
5 de janeiro de 2013 às 11:52
Na intenção de fazer o Rei sorrir,
O bobo da corte veio se apresentar...
Com seus acordes dissonantes e seus gracejos disparates.
Leva a rir a multidão.
Intrigante e muitas vezes privilegiado, começa a olhar desconfiado...
No salão principal fotos da criadagem e suas caras de fome!
Envolto a tantas meias verdades lembrou-se o “Bobo”.
Da tristeza que carregava em seu coração.
E em uma luta desumana entre alegria e tristeza,
Que travava seu coração...
O clown começou a chorar diante da corte,
Que logo percebia que sua maquiagem multicolorida escorria...
A feiúra que divertia então o Rei cedeu espaço para uma deformação...
Foi quando ouviu um grande grito que vinha debaixo da coroa real.
_ Que insulto, um palhaço com rosto de gente que ao invés de nos divertir
Chora pela fome de rostos desconhecidos!
Morte é seu destino...
O Bobo em seu último suspiro suplicou sem ao menos se preocupar com o rumo
Que sua vida ia tomar.
E aproveitando toda liberdade de ação, exclamou bem do fundo de seu coração uma das poesias mais belas, dizendo que era seu ato final.
O Rei cruel, mas curioso e cordial... Deixou o Clown se expressar...
Mal sabia que esse era seu erro!
E no ato solene e polêmico recitou sua poesia dirigindo seu olhar ao Rei.
O Rei dos Bobos
Passou a estudar e a conhecer
As fantasias, anedotas por vocação...
Carregava algumas moedas que ganhava ao cantar.
Era feliz,
Pois nunca havia presenciado a tristeza no olhar.
Seu defeito foi sentir emoção,
E o suplicio no ventre
A arte iria completá-lo,
Mas ainda sim pareceu banal
E sem forças pra continuar a recitar...
Olhou para o céu e pasmou-se com tantas cores,
Pediu em oração...
Sob a proteção de sua companhia,
O insolente que não podia chorar...
Permitiu-se nascer para fazer rir,
E antes mesmo que acabasse a cantoria.
Faça-me o favor completo.
Mande enforcá-lo um quarto de hora antes de me fazer mal.
"Já perdi muito tempo com poesia".
Kadu Costa
Um curinga é um pequeno bobo da corte; uma figura diferente de todas as outras. Não é nem de paus, nem de ouros, nem de copas e nem de espadas. Não é oito, nem nove, nem rei e nem valete. É um caso a parte; uma carta sem relação com as outras. Ele não está no mesmo monte das outras cartas, mas aquele não é seu lugar. Por isso pode ser separado do monte sem que ninguém sinta falta dele
bobo da corte
Em minhas apresentações minha máscara é algo que faz parte da minha rotina, serve para esconder tudo, lagrimas, raiva, até mesmo um sorriso, pois sou profissional, o que sinto não importa.
Enquanto me esforço, me desdobro, me humilho, só para te fazer rir, percebo a cada dia que é só isso que importa, a sua felicidade e não a minha, eu sou só um funcionário, um personagem que vc usa de acordo com a sua criatividade e imaginação doentia.
Como um fanático me auto-flagelo em meu camarim, minhas roupas grossas, minha "casca" ajudam a esconder cicatrizes e feridas que sagram.
Óh, minha rainha, meu rei, me apresento para vocês mais um vez essa noite, como querem me usar ? Será um prazer...
Em meus pensamentos me almadiçou por não conseguir entender porque ainda me rebaixo só para te ver bem.
E eu ? E eu ? Droga eu ?
Parem de rir, parem de rir, só isso que sou para vocês um objeto, um brinquedo.
Meu erro é ter sido um bobo, um bobo da corte, agora fiquei obessecado.
Óh, minha rainha, meu rei, me apresento para vocês mais um vez essa noite, como querem me usar ? Será um prazer...
Pode até me chamar de palhaço, mas não me trate como bobo da corte. Nossa relação pode perder a graça e assim, o circo que um dia, gerou tanta alegria, pode vir a fechar.
►Onde Quero Estar
Torno-me cada vez mais seu bobo da corte
De sua sedução eu não consigo fazer um contorno
Permanecer longe é como ser castigado por um açoite
Não há como explicar, só penso em te conquistar
Sua simpatia me dá uma vontade de te apertar
Sei que não gosta, mas você é muito fofa,
E quando você se apoia em mim, eis que surge a prova
Minha vontade sabe qual é?
Te ver novamente sobre as pontinhas dos pés,
Me fazendo te querer mais e mais
A sua ausência me causa dependência
Não sabe o sentimento que você me traz
Não entendo como pode ser tão perspicaz
Uma pessoa que é capaz de me dar paz,
Por isso sinto medo de perdê-la,
E a dor se tornar meu capataz.
Eu convivo com este redemoinho,
De não saber se te verei no domingo,
Ou quem sabe se até o fim do mês estarei contigo
Entendi que só há um sentimento definitivo,
Que te amo mais que tudo, como Alencar amava livros,
Como a de um fiel marido, buscando apenas ter o seu carinho,
De conquistar o espaço, almejado por outros, em seu coração
Indagando para o espelho se eu possuo uma fraca chance de tê-lo,
E hoje, luto para merecê-lo, e poder descansar minha cabeça sobre seus seios
E admirar a escuridão que se apresenta em seus cabelos negros,
Eu hoje luto para me tornar seu par perfeito.
Eu tento me enquadrar, e me igualar, aos garotos que te acompanham,
Mas parece não adiantar, pois sempre acabo tropeçando
E noto que, enquanto o tempo vai passando, acabo ficando mais longe,
Desse jeito eu jamais serei o homem dos seus sonhos
Mas a insistência simplesmente não se vai,
Continuo tentando, pois eu te amo em um ponto sem resumo
Por isso eu corro atrás, você é especial para mim, como o ás,
Você pode acabar comigo, ou me salvar, me tirar do escuro
Sinto muito por não conseguir fazer parte do seu mundo,
Isso me faz sentir um completo inseguro,
Pois fico recluso quando me vejo diante de um grupo
Mas talvez isso tudo me fortaleça no futuro.
Quero dizer que tenho você em meus versos
Posso te ver a qualquer segundo, que serão meus prediletos
Meu desejo é te formar em poemas sem chão, e sem tetos
Onde você irá simplesmente voar por entre as estrofes,
O meu amor é tão forte, que derrotaria até mesmo Mefistófeles
Para elevar meu amor aos céus, construiria para ti uma nova Babel
E sou publicamente reconhecido como seu réu.
Quero apenas estar com você,
Quando a Lua se for, e o Sol aparecer
Quero ter aquele sentimento "Ela quer me ver"
Fico louco só de imaginar ser possuidor de sua atenção
Esse texto é para apenas avisar qual meu objetivo
Seu coração é onde quero gerar sorrisos
Meu amor é convicto.
Bobo da corte
Morte ao Rei!
Morte ao Rei!
Gritava (já no cesto)
a cabeça guilhotinada
do bobo da corte.
Deixou de ser bobo
logo após a morte.
É... nunca é tarde
para deixar de ser covarde.
"Como Um Palhaço Será,Como um bobo da corte,Não! Bobo Da Corte Se Humilha Pra Ver a Felicidade Dos Outros,Já O Palhaço Até Por Fogo no Circo Pode Ser a Alegria Dele"
"É cômico ser o bobo da cortê para algumas pessoas....
e para elas representam sinal de alegria... mas é estranho quando o palhanço não mais ri... ninguém o quer por perto... não se pode estragar a noite...
Que tipo de amigos tenho eu?
Ou, melhor... que tipos de amigos será que tenho...??
Devo ser um pé no saco...um tropeço...o nô do ó do borogodó....persona não grata...
Vai ver acham que doença da alma é contagiante...
Ou na verdade... são amigos de momentos... estações...
não são aqueles que por mais que vc encha o saco do indivíduo...e vc precise dele as três da madruga... tá pronta a te atender....
Eu sou o erro... o desastre... o estorvo sempre fui...
como depois de velha seria diferente???
É isso... a gente vai aprendendo... e é nas dores que mais se gravam as lições que a vida tem para nos dar...
Aprendi... uma lição.... só que não sabía que doeria tanto...
tenho que rever meus conceitos ....."
