Boas Ferias Vou Sentir sua falta
Passei o dia pensando e talvez eu não seja mesmo a sua princesa, mas não porque talvez você não seja o meu príncipe encantado, mas porque eu não sou uma princesa. Me doeu saber que eu não era a princesa que você esperava, mas quer saber de uma coisa? Eu não quero ser uma princesa. Porque princesas são interessantes em contos de fadas e dentro da minha realidade não da pra ser legal. Logo de fato eu não sou legal, não sou paciente e não sei lutar ou esperar pra ter alguém até o final. Eu não sei o que é o amor, eu mal sei terminar uma frase sem grosserias, quanto mais ser educada a ponto de um dia me tornar uma rainha. Não, definitivamente não sou aquela garota com quem os garotos sonham em se casar e muito menos penso em ser levada até o altar. Me desculpa por gentileza, mas vou te avisar que eu não espero que um dia alguém bonito, bem vestido, educado, milionário venha com intenções de me encher de ouro, eu só quero encontrar um cara legal, que me foda legal e no outro dia volte a me ligar. Hoje eu havia passado o dia inteiro me perguntando sobre os teus motivos por ter me chamado algum dia de princesa... Não, eu de fato não consigo imaginar o que te levou a pensar que um dia eu não me acordaria de toda aquela magia que era apenas sua. Toda sua! Eu nunca acordei e logo fui me pentear, nunca pensei em arrancar da parede do meu quarto todos os meus posters do Green Day ou parei pra pensar em deixar de fumar. Me desculpa se te enganei ou se tentei parecer ser o que jamais serei, mas não, eu não sou a garota dos teus sonhos e talvez não seja a garota dos sonhos de alguém. Talvez tudo isso me doa um pouco agora, mas tudo o que te digo é real. Tudo o que eu te disse era real. Eu sou real! Então anota aí o que eu não entendia, mas aprendi: Você não é o meu príncipe! Eu não sou a sua princesa e isso é uma história, uma vida real onde não se da pra ver as coisas mudando e apenas imaginar como seria arriscar!
Se para você carnaval é oba-oba e pode tudo, e você acaba se esquecendo que a sua vida continua depois da terça-feira, cuidado! Pode ser que você descubra que não foi só a quarta-feira que se tornou de cinzas...
São suas perguntas que está à comprovação de sua evolução no contexto da existência.
Kairo Nunes 22/03/2012.
“Faz tanto tempo que eu não te vejo, ainda ouço a sua voz… Tenho as suas cartas procuro seu sorriso, e sinto falta de nós dois. Falar baixinho é coisa de quem tá com medo, ou tem segredo. Eu preciso te contar que a noite nem disfarça, sente falta de nós dois. A lua me perguntou cadê você, pra onde foi o meu amor? Aonde está você, o sonho que sonhei? Preciso te dizer, te amo! Eu quero te encontrar agora, eu estou sentindo tanta falta. Só quero te amar, mais nada
Se voce sabe que está prestes a perder uma luta,certifique-se de estar na sua melhor aparência quando o fizer. Isto fará com que se sinta melhor em relação a si mesmo e o seu oponente lhe lançará ao menos um segundo olhar.
Goste de você a cada dia,
Sempre.
Goste do seu corpo,
Goste da sua voz,Goste dos seus silêncios...
Ame até aquilo que lhe doi...
Goste do seu próprio jeito de existir!
Afinal de contas,
Se Deus teve tanto trabalho em criar você,
é porque sua pessoa vale apena!
Posso sumir por segundos, por minutos, por horas ou por dias, mas nunca sumirei de sua vida, pois eu já tenho você como parte da minha.
Dizer o quanto é grande sua importância em minha vida, é como com palavras tentar descrever o que vai além do sobrenatural.
Gostava de fazer poesia dentro da sua boca só pra receber de volta os versos sempre mais profundos e convincentes.
Quem tem força vai à luta. Não fique no chão em sua primeira queda, levante e continue firme. Olhando pra frente, e acreditando que daí em diante poucos serão os próximos obstáculos que irão te abalar. Tenha fé, olhe pra dentro de si mesma resgatando essa força que existe, mas que tá aí, escondida em você, mesmo sem você imaginar.
Magister in libris
O escritor é, por definição de sua própria ocupação, do seu próprio fazer, um praticante do magistério. Desempenha essas duas ocupações de maneira tão complementar que é comum observar, em obras literárias, a presença de mestres-personagens. De certa maneira, uma espécie de projeção, em muitos casos. Arnaldo Niskier, por exemplo, é um professor na vocação e um escritor na convicção. Um papel que Gabriela Mistral assumiu, na vida e na arte, com maestria - para usar uma licença poética.
Alguns professores são quase icônicos, na literatura. A professora no magistral conto de Lygia Fagundes Telles, em "Papoulas em feltro negro", por exemplo. Todo o seu caráter e a sua dedicação profissional nos são apresentados pela narradora, perdida nas suas memórias e questionamentos de mocinha insegura. Mas há outra professora, na literatura brasileira, que chama a atenção, principalmente pelo que foi impedida de realizar.
No denso romance "São Bernardo", Graciliano Ramos põe o personagem Paulo Honório a narrar a sua vida em perspectiva. Começou a vida como guia de cego e, à custa de desonestidade e de uma solidão absoluta, torna-se o dono da Fazenda São Bernardo. A obra trata, por vias tortas, de felicidade. Justamente pelo oposto. Paulo Honório é um homem infeliz. A certa altura da vida ele só queria um herdeiro, e acaba escolhendo, para exercer o papel de mãe, a loura professora Madalena. O fazendeiro sombrio imagina poder subjugar Madalena, mas a moça tem os apanágios da profissão: é solidária, humanitária, e caridosa. Ela não concorda com a exploração a que o marido submete os empregados, humilhando-os pela força e pela opressão financeira. Madalena nunca se rendeu à dominação de Paulo Honório, a tal ponto que prefere a morte a colaborar com a posição desumana do marido. Este, no fim da vida, ao lembrar a perda da mulher que amava, mas que não respeitava, diria: "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste." E isto era o que Madalena, a professora tinha de sobra: alma.
Madalena viveu como professora. E, a despeito de ter sido uma personagem criada em 1934, traz os fundamentos da pedagogia contemporânea. Ensinou pelo exemplo, estudou, buscou, contestou. Superou as vicissitudes pela transcendência simbólica da morte. E deixou legado, mesmo a pessoas que não foram formalmente aprendizes seus. Tanto que, depois de sua morte, os empregados assumem a sua posição revolucionária e vão abandonar Paulo Honório, que enfim enfrenta a decadência, ele que não aprendeu a viver. Não conheceu o prazer de aprender.
Cecília Meirelles, ela também uma professora nos escritos, sintetizou numa frase o pensamento da moderna pedagogia: "Ensinar é acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética afetuosa e participante."
E voltamos ao princípio basilar do magistério na literatura. O escritor e o professor trabalham com três premissas: afeto, solidariedade e compreensão. Há muitas formas de desenvolver conhecimento, mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. A educação se realiza na sala de aula, em casa, na rua, em qualquer lugar onde haja convívio, principalmente quando se consegue fazer a intertextualidade das cenas da vida com as cenas trabalhadas na literatura. Os professores do cotidiano têm desafios enormes. Têm de conhecer a matéria que terão de trabalhar com maestria e inovação. Isto porque o aluno mudou e já não aceita ser a parte passiva da relação ensino-aprendizagem. Os alunos estão mais inquietos e menos concentrados. O desafio, assim, é ser um problematizador, não um facilitador do processo de aprendizagem. Mas, além da nova didática, o professor precisa de outro conhecimento - o conjunto dos sonhos, aspirações, traumas e bloqueios do seu aluno.
O professor disputa com a família desagregada, que não educa e que muitas vezes nem tem essa preocupação. Eis que educar não é fácil; mas é um trabalho que, bem feito, dignifica.
Há premissas indispensáveis que devem ser observadas pelo professor: o aluno não é mau, embora possa ser ou estar disperso ou indisciplinado; o aluno não é uma tabula rasa; o conhecimento é prazeroso. Ele, o professor, é o líder desse processo. Seja nas páginas da literatura, nas ruas ou nas salas de aula deste gigantesco Brasil. Nossa homenagem aos mestres de ontem, de hoje e de sempre. Oxalá o Brasil volte a valorizar seus professores. A geração que virá depois agradece.
(Artigo publicado no Jornal de Letras, edição de novembro de 2007)
Escola para todos
Ele era negro, epiléptico e pobre. Para complicar ainda mais sua trajetória de vida, nasceu no século XIX, em meio à sociedade marcadamente preconceituosa da época. Filho de uma lavadeira açoriana e de um pintor mulato, passou a infância no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Órfão, foi criado pela madrasta. Freqüentou o curso primário numa escola pública e aprendeu Francês e Latim com amigos da família e com um padre. O mais impressionante nessa história é que, mesmo sob o signo de tamanha dificuldade, reluziu a estrela maior de nossa literatura. Falamos do escritor Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908). Como vimos, o grande mestre das letras nacionais, autor de clássicos como Dom Casmurro e Memórias Póstumas de Brás Cubas, cursou apenas o primário. Na verdade, até bem pouco tempo, era essa a realidade da maioria das crianças nascidas nas classes menos favorecidas economicamente. A história já nos provou que, em nosso país, muitas vezes, a conquista do aprendizado entre nossos escritores geralmente se deveu à figura de um padre ou de um fidalgo que vinham em socorro dos grandes artistas de origem humilde. Foi assim não só com Machado de Assis, mas com outros grandiosos representantes da literatura, para ficarmos apenas na seara das letras. O poeta Cruz e Sousa, filho de escravos, foi acolhido por uma família rica que resolveu educá-lo. Foi quando encontrou os conhecimentos necessários à expressão de sua arte. Lima Barreto, por sua vez, teve auxílio de seu padrinho - um visconde - que o ajudou a concluir o segundo grau. Hoje, o Brasil vive uma outra realidade, muito mais positiva em relação ao acesso das comunidades carentes à escola. Os números divulgados pelo último censo comprovam: os avanços relativos à universalização da educação em nosso país destacam a evolução de toda a rede pública do Brasil. Atualmente, 95% das crianças de 7 a 14 anos estão na escola, diferentemente do que tínhamos em 1991, quando uma em cada quatro crianças pobres estava fora dos estabelecimentos de ensino. Já a taxa de escolarização entre os jovens de 15 a 17 anos passou de 55,3% para 78,8%. Em São Paulo, isso fica ainda mais evidente: 99% das crianças entre 7 e 14 anos de idade estão na escola e o índice de evasão caiu diminuiu brutalmente, permitindo que as crianças e jovens permaneçam nas escolas. Em 1994 a evasão paulista era de 9% para o ensino fundamental e 19% para o médio. Em 2000 caiu para 4,5% e 12% respectivamente, os índices mais baixos do país. De acordo com o CENSO MEC 2001, a evasão caiu ainda mais, isto é, 3,1% para o ensino fundamental e 8,9% para o ensino médio. Os números deixam claro: a escola é, agora, uma possibilidade acessível à maioria esmagadora de nossas crianças, independentemente de cor, gênero, raça, credo ou classe social. É certo que ainda há muito a ser conquistado, mas o primeiro passo já foi dado: a garantia constitucional do direito à educação para todos. Uma das nossas metas é, justamente, seguir à risca o texto que compõe o artigo 205 da Constituição Federal: . A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A seqüência de nosso projeto educacional será, cada vez mais, aliar quantidade à qualidade, proporcionando a todas as crianças da rede pública de ensino a capacidade necessária ao pleno sucesso de sua vida pessoal e profissional. Temos certeza de que esse é o sonho de todos nós, educadores. Mas, para realizá-lo, é importante lembrarmos que ele se constrói um pouco a cada dia, em cada nova aula, em cada pequeno gesto de respeito e consideração aos educandos. O amor ao que fazemos, seja qual for nossa área de atuação, é o grande responsável pela grandeza de nossa obra e pela beleza de nossa história. O entusiasmo é essencial, sempre. Recordemos as palavras sábias de Balzac, outro mestre da literatura: "O homem começa a morrer na idade em que perde o entusiasmo". Boa semana a todos!
Publicado no Jornal A Tribuna
E quando eu te peço sua mão, a bem da verdade eu quero algo muito mais complexo...Deste algo entenda-se por seu coração!Mas isto não se pede,não é verdade?
A pior coisa da vida é descobrir que a verdade que você sempre acreditou durante toda sua existência não passava de uma grande mentira.
E a melhor coisa da vida é saber que você pôde descobrir e mudar sua opinião a tempo.
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