Boa noite
Quando acordar de manhã
descontente com o dia de hoje
Pense que hoje já é amanhã
Noutras vezes, talvez você queira
Que seja depois de amanhã
E vá vivendo assim...até o fim
Pois o hoje é somente
O tempo onde a gente se sente
Permita-se
Sinta o seu rosto no vento
E em todos os gestos
Um resto do gosto
Em mentir o teu rosto vermelho
diante do espelho
Uma imagem na qual acredita
Imagine a viagem
Igual que fizeste no tempo
Um caminho florido
Um livro que se perdeu
Enquanto ainda na metade
Seja livre de verdade
E pule essa etapa
Um resto de rosto na capa
Pode ser que seja o seu
Mas nunca, jamais permita
Que te convençam
de que hoje é só hoje
e ´só isso
Como tão bem
Lhes convém.
Edson Ricardo Paiva
Perdoe e se doe, como se não fosse existir o amanhã, como se esse fosse seu ultimo momento na existência , a ultima oportunidade. E Ame como se não houvesse outra chance, outro amanhecer, e viva com esses sentimentos como se fosse a ultima coisa a ser sentida. Mas se amanhecer, perdoe e ame novamente, seus filhos, seu companheiro, seus irmãos, a família, os amigos, seu amor. Porque as coisas não voltam, cada instante é único: a flecha que se lança não pode ser recolhida, a oportunidade que se perde não volta atras, e as palavras pronunciadas não podem ser desditas. Então sejamos gentis e sábios, e que saiam dos nossos lábios palavras de: amor, perdão, e cortesia sem ofensas e magoas pra quem convive conosco.
A expectativa excessiva culmina na decepção. Fixe o olhar para o hoje e o amanhã será consequência. O sentimento da perda dissipa-se com o da conquista.
“Amanhã, dia de Corpus Christi. Não vou comungar, não tenho vontade, apesar da paz que sinto. A despeito das minhas dúvidas, dos meus erros, acredito, acredito. A verdadeira fé deve ser mesmo a vontade de crer, de aceitar com humildade como faço agora. É pensar: quero crer, portanto creio. Esta a força que nos leva à frente. Não se deter no pensamento do que é certo ou errado, verdadeiro ou não, mas querer com toda força, aceitar, aceitar. Mas mesmo assim, aceitando, não sei por que, não tenho vontade de comungar. Adio, adio sempre, para uma época que não sei quando, talvez quando não tiver mais tempo. Penso comigo: quando me aposentar irei diariamente à missa como mamãe, Tidoce e Dazinha faziam. Será que me aposentarei um dia? Para mim a aposentadoria é um prêmio tão esperado que chego a temê-lo. Serão dias de sol, de música, de alegria. A liberdade em parte, pois com Nonô na situação em que se acha não me é possível tê-la integralmente. Mas a liberdade exatamente como é mais bela, a liberdade que o amor dá. Não desejo nem nunca desejei a liberdade integral, desde a morte da minha mãe. Liberdade sim, mas presa pelo amor a alguém, a alguma coisa. Liberdade total para mim significa abandono, falta de amor. Preciso querer alguém, prender-me, sentir que necessitam de mim, mesmo apesar do meu receio, das minhas queixas. O que poderei fazer da liberdade total? Arrastá-la como um fardo, invejando as cadeias do amor dos outros e suspirando por elas. Sentarei num banco de praça numa manhã fria e de sol, vendo as árvores, sentindo o vento, ouvindo o vozerio das crianças que brincam, os rumores da vida meio distante através da névoa dos anos vividos. Andarei devagar pelas ruas, pisando as folhas caídas no outono, tentando adivinhas o mistério de cada casa adormecida na manhã fria. E à noite, sentada no quarto de música, ouvirei tudo que amo, olhando os quadros, os retratos na parede, pensando com doçura nos que já se foram, rebuscando na memória um som, um gesto, um sorriso esquecido no tempo.
A vitrola para e me levanto para tirar o disco. Nonô vem saindo do quarto, cheio de tinta. Vou ajuda-lo a lavar as mãos. Irrita-se porque tento enxaguar mais uma vez os dedos que ele julga limpos, me empurra, zanga-se. É sempre assim. Insisto e enxugo vagarosamente os seus dedos, tirando qualquer resto de tinta que por acaso tenha ficado, com um pano velho. Do banheiro encaminha-se para a sala de música, onde liga a televisão e senta-se na poltrona favorita. Acompanho-o me sentando também a seu lado e começamos a ver um filme onde um dos personagens num dado momento faça de inferno. Sacode a cabeça e escreve no caderno, me mostrando: “Não tem inferno, juro a você.”
Olho-o em silêncio e ele mantém o meu olhar, reafirmando com a cabeça:
- Não, não.
Estou com ele, mas quantas vezes não tenho discutido no confessionário a esse propósito! Foi mesmo origem de um desentendimento meu com um padre a quem detestei no momento. Passei muito tempo sem voltar ao confessionário, para quê? Se não admitiam que eu fosse sincera? Que me adiantava dizer que acredito na existência do inferno, se dentro de mim penso o contrário? Nonô, por exemplo, já tem o seu inferno aqui mesmo. Quase cinco anos emparedado vivo, haverá maior inferno? Nem mesmo a morte, libertação, apesar do medo que a precede.”
Vida Vida – pp. 201 e 202
A construção do Futuro tem na sua fundação no hoje e no imediato amanhã, olhar pro Futuro é acima de tudo cuidar de cada dia tendo em mente este Futuro que se pretende criar, pode ser que o Futuro não se manifeste como inicialmente imaginamos, mas foi construído com a plena consciência e a intensa força do cotidiano, muitos chamam isso de Sucesso..
Sejamos nos mesmos, pensemos no futuro, mas não nos esqueçamos que viver é sempre hoje o amanhã não é vazio, mas é tipo um bolo recheado de incertezas. Felicidade é a meta.
Saudades de ti…
Quero-te hoje. Como te quis ontem. Como vou querer-te amanhã.
Vivo-te todos os dias dentro de mim, como se estivesses a um milímetro do meu toque. Os meus olhos afundando-se nos teus. A tua mão enterrando-se na minha. Os dedos numa carícia. O abraço surgindo. O carinho que brota. Tranquilo. E tão urgente. Lágrimas de alegria. Gratidão. Dentro e fora de mim. No nosso mundo. No nosso espaço. No nosso infinito. Amor. Amizade. Companheirismo. Compreensão mútua. Nas palavras sussurradas. No grito ao mundo. No riso espontâneo. No silêncio de nós. No nós de tudo.
Quero-te hoje. E em todos os hojes do amanhã. Como és. Como sou. Como somos. Adultos, crianças, loucos, meigos e selvagens, mas de nós. Para ser. Para sermos. Sem limites. Tão bonito hoje. Maravilhoso amanhã. Por mais de mil anos. Eu sinto. Vivo a certeza. A tua cabeça descansando no meu colo. O meu rosto pousado no teu peito. Não temas. Eu não receio. Deixo-te estar. Deixa-me ser. Vem. Ou deixa-me ir. Acredito em ti. Só quero amar-te. Cuidar-te. Proteger-te. Estar contigo. Sempre contigo. Até Deus nos chamar. E muito mais além disso.
"A vida é um enigma; a nossa verdade de hoje não é a mesma de ontem e jamais será a de amanhã; portanto, não estabeleça regras, não desenhe fórmulas, não projete certezas, pois tudo neste mundo é mutável, real e irreal".
Tu podes estar aqui agora, mas nada se sabe o que nos reserva amanhã. Lembre-se que a Vida é uma só, pois do pó viemos e para o pó voltaremos. Seja o melhor para todos, deixando aos que ficam um rastro de boas lembranças e um eterno exemplo.
Sem ti não sei mais viver
Não deixes meu amanhã
Chegar se não estiver
Caminhando comigo
Faça com que eu morra
Antes de chegar ao fim
Sem teu carinho sou como um breu na terra
Sinto minha alma se debater sem ilusão
Meu amor sem ti sou folha seca caída ao chão
Sou primavera sem flor, um coração na vã
Espera das quimeras, e viver assim
Sem o abrigo dos teus braços sou um ser
A vagar na mais completa solidão
Sinto-me morrer a cada dia
Sem ti não sei mais viver
Sem ti sou ave sem ninho
A procura de abrigo
Mas só em ti encontro a substância
Que preciso o teu amor, meu sonho
Bom que embalo, que dorme e acorda comigo
10/05/17/Jalcy Dias
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