Beleza Amor
"Foste Flor"
Foste flor. Mostraste as pétalas antes não desabrochadas. Transformaste as manhãs sem cheiro em perfumados amanheceres ajaezados. Amanheceres adornados pelo cheiro que tu exalavas, e embelezados pelo encanto que tu tinhas. Cada movimento teu era como o balançar sutil de uma pétala ao vento, e cada palavra que dizias florescia no ar, como se brotasse de um campo imenso de vida. Não havia jardim mais bonito do que aquele que os teus gestos criavam, porque em ti havia o poder de dar cor ao que antes era apenas paisagem apagada, de trazer à vida o que estava em estado de decesso.
Houve um tempo em que tu ainda te escondias, retraída, talvez com medo de revelar tua plenitude, mas aos poucos foste se permitindo abrir. Primeiro, o caule cresceu firme, e logo as folhas começaram a mostrar o verde que nunca se imaginava tão intenso. Mas as pétalas, ah, essas guardaste por mais tempo. Eram tuas, preciosas, e não se mostrariam para qualquer um. Até que chegou o momento, e no teu próprio tempo, uma a uma, elas foram surgindo. Delicadas, vibrantes, frágeis e ao mesmo tempo resistentes.
Recordo-me do instante em que percebi que já não havia volta. Não mais eras botão, mas uma flor em pleno vigor. E o mundo parecia mais bonito com tua presença, como se todo o resto ganhasse um significado mais profundo, mais verdadeiro. Caminhar ao teu lado, nesses dias, era como passear por um campo repleto de perfumes suaves e tons infinitos. Havia uma alegria que transcendia, que nos tocava de um modo único, mesmo nas coisas simples. O brilho do sol tinha outro tom, o vento soprava com uma leveza nova. O próprio tempo parecia moldar-se ao ritmo dos teus passos.
Quantas vezes desejei que aquele instante nunca acabasse, que aquele florescer fosse eterno. Como se o próprio universo, em sua imensidão, se dobrasse ao teu redor, reconhecendo em ti uma força que não era visível aos olhos desatentos. Não, tu não foste uma flor qualquer. Teu florescer foi um marco, um ponto de virada para todos os que tiveram a honra de te contemplar.
Havia algo em ti que não se podia descrever facilmente, como se cada gesto teu fosse impregnado de um significado que ultrapassava as palavras. Foste flor, mas não qualquer flor. Foste aquela que, em meio à secura, encontrou força para desabrochar. E não o fizeste apenas para ti mesma. Cada pétala tua era uma dádiva para os que te cercavam. Era como se, ao abrir-se, também revelasses o caminho para outros seguirem.
Eu, que te observava de perto, sabia que havia muito mais em ti do que a simples beleza. O perfume que exalavas era apenas um reflexo daquilo que carregavas dentro de ti: uma essência rara, quase intangível, mas que se manifestava em cada olhar, em cada gesto. E o mundo, por mais que tentasse, nunca poderia capturar completamente o que significava teu florescer.
Agora, ao rememorar esses dias, percebo que foste mais do que uma simples flor. Foste a estação inteira. A primavera em sua plenitude, e não apenas por causa das cores que trazias. Não, era a renovação que tu simbolizavas. A certeza de que, mesmo depois dos invernos mais rigorosos, há sempre algo novo pronto para surgir. E, de fato, surgiste. Com uma delicadeza que só quem conhece as durezas da vida pode ter. Foste forte na fragilidade, e tua beleza residia justamente nesse equilíbrio.
Sinto que, ao te recordar, revivo cada detalhe daquele tempo. Os dias corriam de um jeito diferente, como se, ao teu lado, o ponteiro do relógio tivesse outra função. E as horas, tão fugazes para tantos, pareciam se expandir, como se quisessem prolongar a experiência de estar contigo. Cada segundo era vivido com intensidade, mas pacientemente. Porque, no fundo, sabíamos que o tempo, contigo, não se media em minutos ou horas, mas em momentos. Momentos que, mesmo breves, carregavam uma eternidade dentro de si.
Hoje, quando penso em ti, é impossível não pensar no que teu florescer significou para mim. Não foste apenas uma presença que passou; foste a transformação. E agora, embora o tempo tenha avançado, o que deixaste continua aqui, como uma marca inextinguível. Teu perfume, embora sutil, ainda está no ar, lembrando-me de que há coisas que o tempo não consegue apagar.
E assim, foste flor. Uma flor que não apenas enfeitou os dias, mas os transformou. Foste luz, cor, perfume e, acima de tudo, foste o renascer de algo maior do que nós mesmos. E, por isso, permaneces viva, mesmo que os dias de florescer tenham ficado para trás. O que plantaste em mim e nos outros jamais será esquecido. Porque, ao desabrochar, ensinaste-nos o que é viver plenamente, e isso, por mais que o tempo avance, não se perde. Foste flor, e isso é tudo o que se precisa saber.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
"Amo o sol mais que tudo, por ele me guio, por ele sorrio, por ele levanto, por ele me espanto da beleza do dia."
Lori Damm
De modo que a eletricidade mudou o mundo exterior, quando aprendermos a aproveitar o verdadeiro poder e a inteligência do coração, o uso adequado das frequências, a constante construção com objetivos claros e a aplicação diária disso, tudo mudará sobre como pensamos, sentimos e como nos relacionamos.
Um novo entendimento de corpo, alma e “coração” está surgindo e se faz tão necessário durante este período importante da história, por isso, aprender a utilizar essa sintonia fina refletirá no melhor que você receberá e poderá viver nesse mundo. Busque e encontrará!
Zaika Capita
Sonhos que andam pelo caminho das águas quentes do coração. Refletem a imagem de um ser tão belo e no silêncio uma inspiração...
Mesmo usando
todos os adjetivos
apreciativos de todos
os dicionários do mundo
nem um poeta seria capaz
de expressar a beleza
e a grandeza de uma mulher...
É assim a minha poesia.
Ela sugere emoções
através de imagens,
palavras, sons, e ritmos.
Trazendo mais beleza
e um verdadeiro
significado a vida...
Por que a flor é tão bonita? Porque sabemos que não durará para sempre. O efêmero tem sua própria poesia, nos ensina a apreciar o agora. O mesmo vale para a vida, para os encontros, para os momentos que nos transformam. Nada dura para sempre – e talvez seja exatamente isso que faz tudo ter tanto valor!
Nossos reais processos são os que nos encantam... Nossos processos ideais são os que nos inventam... Os mais belos são os que amam.
Chegou,
não pude desviar o olhar,
um brilho que revelou tudo,
algo que eu nunca soube esperar.
Esse brilho,
que fascina e transforma,
disse o que não se pode expressar,
iluminando tudo o que parecia escuro.
Meu país e as minhas raízes. Tudo que me faz conectar com o sagrado e divino. O clima que favorece meu respirar. O ar que respiro meu lar. A casa que escolhi fazedora de minha evolução. Sua beleza singela é sem igual. Seus horizontes de cores e luz. Seu povo destemido, sobretudo um povo que acolhe e colhe o que semeia e planta. Um país da diversidade e adversidade. Do amor e da dor. Da luta e da paz. Da dualidade do viver todos os dias e ter que aprender as lições e os ensinamentos independente de credo, crença, raça, gênero e cor. A multiplicidade está na beleza, na natureza, na riqueza, na realeza sem coroa, na sutileza do sentir. Na coragem que se ergue, na fé inabalável, na esperança que crêr. A pátria do evangelho, a pátria amada, Salve Salve meu Brasil.
Entregue-se à liberdade de amar sem reservas e descubra a alegria da doação. Corações entrelaçados, mentes conectadas em harmonia, a alma se expressa na liberdade do amor.
Destoam os ventos, a noite e as estrelas diante da leveza dos teus risos, tão fluidos e calmos como um rio tranquilo. Da negritude sublime de teus cabelos, emerge um ar de luz que amanhece a noite e ela se faz humilde ante a tua beleza. Astros e estrelas, humildes, envergonham-se de brilhar, pois teus olhos grandemente profundos e gentios, reverberam teu olhar ao fundo do infinito e todo cosmos vibra e se curva, pois não há grandiosidade nele que caiba a totalidade de tua beleza.
Aquele que usa apenas o coração para amar só vê virtude na aparência, mas aquele que usa a mente para amar sabe que o caráter está sempre à frente da aparência. O coração é cego, mas a mente é seu guia, quem ama sem usar a mente, paga pela cegueira do coração
AMAR É VOAR
Tu podes te tornar grande e adquirir asas, mas se não aprender a voar teu esforço será em vão, visto que voar é amar e amar é voar para além de
si mesmo.
O VALOR DO DETALHE
Se fôssemos educados a valorizar os detalhes e a simplicidade, não seríamos engolidos pela
ambição do mundo.
Os nossos maiores medos estão nas versões desconhecidas de nós mesmos, visto que somos um território quase nada explorado, a cada passo uma nova máscara e uma nova armadura, um novo sonho e uma nova aventura. Por isso, viver exige coragem para enfrentarmos aquilo que nos tornamos a ser em outros lugares, em outros cadafalsos e outros altares.
A LETRA ALIVIA MINHA DOR
Tenho certo fascínio pela flor da planta Dente-de-leão, pois entre meus mais secretos desejos está a ver minha letra ser distribuída por almas
sensíveis, assim como o vento distribui as sementes desta linda flor, para que faça aos outros o bem que me faz, porque tudo que escrevo é antes de tudo um lenitivo para minha própria dor.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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