Beijo de Mae p Filha
A ÚLTIMA CANÇÃO
Pare e repare...
A lua não está mais lá...
Mas ela voltará...
O sol chegou...
Mas logo sairá...
De manhã venta...
Á tarde esquenta...
Á noite chove...
De madrugada, o orvalho comove...
Tudo muda de lugar...
Tudo passa...
Tudo vem...
Tudo vai...
Nada fica...
O mundo é assim...
Está sempre em constante movimento...
Não para nunca...
E se ficarmos parados...
Só olhando...
Admirando, que seja...
O tempo nos premiará com rugas...
E cabelos brancos...
É assim...
O tempo não pergunta se já amamos o bastante...
Se já dançamos todas as músicas do disco...
Ele, o tempo, é implacável...
Com todos...
Não o desafie...
Ouça logo suas canções preferidas...
Antes que elas deixem de tocar...
A BORBOLETA BRANCA
Ainda não era meio dia e o sol já estava quente o bastante para transformar uma simples, mas refrescante sombra, em sonho de consumo...
Com uma enxada em punho eu ia desbravando um barranco, e transformando-o em um monte de terra a granel...
A terra fresca sobre os meus pés ajudava a refrescar o calor...
Quando o suor esboçou escorrer pela minha pele, uma borboleta branca, que mais parecia duas pétalas de rosa pairando pelo ar, apareceu chamando minha atenção com sua performance espalhafatosa...
Enquanto eu acompanhava seus movimentos, larguei a enxada e fui até a torneira do jardim para saciar a minha sede...
A borboleta branca rondava todas as flores que via pelo caminho, e pousava em uma aqui e outra acolá...
Então ela voou em minha direção, passou ao meu lado, ganhou altura, e sumiu entre as árvores da floresta...
Voltei ao trabalho, agora saciado, refeito, e muito satisfeito...
A aparição da borboleta branca tornou o que já estava bom, num dia perfeito...
BALEIROS
Que saudade dos meus tempos de menino...
Hora eu estava brincando ou estudando...
Hora estava vendo um baleiro girando...
Hoje as balas giram no tambor de um revólver...
Quando menino, eu vibrava quando achava uma bala perdida na rua...
Hoje são as balas perdidas que acham os meninos nas ruas...
Para onde caminha a humanidade?
Provavelmente para algum lugar que eu não gostaria de estar...
DO SONHO AO PESADELO
Sonhei um sonho estranho esta noite...
Destes meio sem pé nem cabeça...
Eu vagava entre planícies, vales e montanhas...
Atravessei mares, desertos e florestas...
Tudo parecia muito confuso...
Eu me sentia calmo por um instante...
Mesmo estando em meio a tanta agitação...
Procurava por algo e sentia que algo me procurava...
Visitei o País das Maravilhas...
Conversei com a Alice...
Até o Oráculo eu conheci...
Enfrentei dragões...
Me perdi em castelos antigos...
Virei espadachim...
Cavalguei, fugi de índios...
Pulei de um trem em movimento...
Explorei uma caverna...
Atravessei um Estado inteiro em cima e uma moto...
Então eu acordei suado e ofegante...
Foi quando eu olhei para o lado...
E você não estava na cama...
E foi neste exato momento que o meu pesadelo começou...
A MORTE DO SANTO
Santo morreu...
De forma súbita...
De maneira trágica...
Morreu no cenário do seu trabalho...
Justamente quando estava de folga...
Santo apresentou ao mundo o velho Chico...
Chico, por sua vez, fez o que fez...
Seguiu seu curso...
Entre o decurso da novela...
E o discurso da vida...
Abriu-se uma ferida...
De forma involuntária...
Ou até mesmo arbitrária...
O mistério do velho Chico talvez seja o grande suspeito...
Santo trocou o leito do rio por outro leito...
Da primeira vez os índios encontraram Santo...
E o resgataram...
Desta vez os índios só rezaram...
Santo morreu...
Uma vida se apagou...
Uma luz se acendeu...
E qual é a lição que fica?
Fica a dica...
Quanto vale uma vida?
(Referência á morte do ator Domingos Montagner, que morreu afogado no Rio São Francisco, justamente no período em que estava gravando uma novela de nome Velho Chico).
AVENTUREIROS DE PRIMEIRA VIAGEM
Jean, Diretor Financeiro na empresa onde eu trabalho, que também é um aventureiro nato, tem como passa tempo preferido observar e fotografar insetos, mas só aqueles que possuem antenas na extremidade da cabeça.
Quando dispõe de tempo livre, ele aproveita para viajar pelo mundo, acampando em florestas ele vai ampliando sua coleção.
Até aí, tudo bem, mas durante algum tempo ele “cismou” que seria interessante que a equipe da Área Financeira da empresa participasse com ele de uma destas expedições.
Até aí, tudo bem também, acontece que eu fazia parte desta equipe, junto com o Luis e o Chico.
Não demorou muito e nós acabamos aceitando sua proposta, afinal seria uma ótima oportunidade para demonstrar que somos aptos a aceitar desafios, sem contar que seria bom para sairmos da rotina daquela vida de escritório, transito, enfim...
O local escolhido para a aventura foi a Cidade onde eu resido, chamada de Embu-Guaçu, situada no interior de São Paulo, que em Tupi Guarani, significa cobra grande, por causa do rio que corta sinuosamente a Cidade.
Trata-se de uma cidade pequena,com aproximadamente 63 mil habitantes e tem 100% do seu território inserido em Área de Proteção de Mananciais.
Voltando á nossa aventura, nos preparamos, na medida do possível, para passar uma noite na Mata Atlântica.
A proposta era caminhar aproximadamente 5 horas, até atingir o topo mais alto da floresta, montar acampamento e torcer para tudo dar certo.
O dia tão esperado finalmente chegou. O Jean, que era praticamente um profissional, apareceu devidamente trajado para uma expedição, dando-nos a impressão que ficaríamos uns dois meses na Mata, isso assustou um pouco, mas preferimos considerar que ele só estava sendo prevenido.
Sua mochila, com a estampa de camuflagem do exército contrastava com a minha, que era preta e tinha uma estampa do desenho animado do Piu-Piu. Foi o que eu consegui improvisar, e olha que deu trabalho para convencer meu filho de 6 anos de que eu traria a mochila de volta sem nenhum arranhão.
Subimos mata adentro, revezando goles de água e Whisky, que de acordo com o Jean, nos manteria aquecidos e hidratados.
Paramos diversas vezes para admirar árvores, pedras, cipós, nascentes de água potável, o que nos animava a manter a caminhada rumo ao nosso destino, digamos, incerto.
Com toda sua experiência, o Jean deixava marcas pelos caminhos por onde passávamos, amarrando fitas nas árvores,isso nos tranquilizou, nosso caminho de volta estava garantido.
Algumas vezes nos assustamos com barulhos de animais ou aves que se também se assustavam conosco, depois do susto reinava a admiração por tão belas criaturas que a natureza gentilmente estava nos oferecendo, tudo ali, ao alcance das nossas vistas, e, espantosamente, de graça.
Tirando o cansaço, que na verdade era apenas os sintomas da nossa vida sedentária, Eu, o Luis e o Chico estávamos apreciando a caminhada e as belezas da natureza.
Depois de muitos escorregões, tombos, e arranhões, chegamos finalmente ao ponto mais alto da Floresta.
O Jean, tirou de sua mochila, alguns apetrechos, que para nós pareciam mais com objetos utilizados por astronautas da NASA, e que foram de grande valia para passarmos a noite.
Cada um montou sua rede nas arvores, e fizemos uma espécie de quadrado, onde todos conseguiam ver todos,isso dava uma certa sensação de segurança, mentira, ficamos com medo do mesmo jeito.
O Jean deu para cada um de nós, um papel alumínio, do tamanho de um lençol e, pasmem, esquentou mais que um edredom.
O Jean também teve a magnífica idéia de esticar uma linha de nylon, com vários sininhos pendurados nela, assim, se algum bicho se aproximasse, ficaríamos alerta.
Achamos uma ótima idéia, até começar a ventar. Já estava escuro, e descobrimos que no meio da Mata fechada não se consegue enxergar a mão diante dos olhos, é um breu.
Com o vento tocando o tempo todo nos sinos, acendíamos nossas lanternas sem parar, parecia mais um grupo de ufologistas tentando se comunicar com OVNI’s.
Felizmente o vento deu uma trégua, e conseguimos dormir, em meio de alguns sons de pernilongos e grilos.
Até que lá pelas tantas da madrugada, o Chico começa a gritar desesperadamente e repetidamente, que estava cego. Quase que instantaneamente nós acendemos nossas lanternas em sua direção,e após alguns segundos, ele se acalmou. Dias depois ficamos sabendo que ele costumava dormir na sua casa, com a luz do abajur acessa.
O dia clareou, e pela primeira vez tivemos um misto de alívio misturado com uma sensação de que o simples fato de acordar com vida, por si só, era um motivo de comemoração.
Descemos a Mata bem animados, curtimos muito mais a floresta, como se fosse um agradecimento pela proteção que a Mãe Natureza havia nos dado durante aquela noite.
Aprendemos que, apesar de assustadora, à primeira vista, o mundo lá fora é bem mais perigoso.
Depois desta aventura, que ficou registrada em nossas memórias e em algumas fotografias, participamos de outras aventuras, só que desta vez, não mais como aventureiros de primeira viagem, mas sim, como apreciadores da natureza.
BORBOLETAS AMARELAM NÃO POSSUEM CORAÇÃO
Era um lindo dia de sábado...
Caminhava eu pelo jardim, sob o forte calor de um dia de verão...
De repente ela surgiu bem na minha frente...
Era uma borboleta enorme...
Suas asas amarelas sobre a flor vermelha, e com o verde da grama de fundo, culminaram numa explosão de cores...
Era impossível não notar...
Instintivamente parei, ou melhor, congelei...melhor ainda, virei estátua...
Quase morrendo sufocado, constatei que precisava respirar...
Então soltei o ar dos pulmões, bem devagar, para não correr o risco de espantar a borboleta amarela...
Eu precisava registrar aquele momento, digamos, mágico...
As borboletas amarelas e grandes são muito ariscas, e não me permitem que nos aproximemos delas...
Eu precisava agir rápido e, ao mesmo tempo, o mais devagar possível...
Qualquer gesto brusco e seria o fim de tudo...
Vagarosamente eu levei a mão até o bolso para pegar o celular...
E sem tirar os olhos da borboleta eu implorava, por dentro, para ela não voar...
Eu estava suando mais do que uma mulher, na hora da baliza, no seu primeiro dia de aula prática de volante...
Eu tentava abrir o botão do bolso da bermuda, mas parecia mais difícil e complicado do que abrir o sutiã da namorada em dias de cio...
Eu sentia que a borboleta estava prestes a ir embora...
Eu via nos olhos dela...
Deu até para notar em seu sorriso amarelo que ela estava me testando...
Foi então que eu me dei conta que borboletas não possuem dentes, tampouco um sorriso...
Eu já estava delirando...
Estava quase tendo um infarto...
Ela ameaçou alçar voo...
Eu me desesperei, arranquei o celular do bolso de forma brusca...
E no desespero ele caiu...
A borboleta ria da minha cara, tenho certeza disso...eu podia sentir...
Peguei o celular no chão, limpei a grama que havia se misturado com o suor das minhas mãos...
Eu tremia...
Eu fui acionar a câmera do celular e apareceu uma mensagem: "Bateria fraca"
Eu xinguei até a 5ª geração do fabricante do celular...
Não, não, não...isso não pode estar acontecendo comigo...
Felizmente o restinho da bateria ainda permitia tirar uma foto...
Era a minha salvação...
Infelizmente a borboleta amarela não esperou...
Foi a minha perdição...
E foi então que eu cheguei á conclusão...
Borboletas amarelas não possuem coração...
PASSADEIRA...DE SUSTO...
E lá estava eu no elevador com uma loira de olhos azuis...
Eu havia me divorciado recentemente...
Eu já estava devidamente instalado no meu novo apartamento, e as coisas estavam ficando organizadas...
Pra falar a verdade, organizadas "daquele jeito" que um solteiro organiza suas coisas...
Bem, voltemos á loira...
Ela era jovem e bonita, e pelo jeito morava no mesmo prédio, afinal estava no mesmo elevador...
Meio sem jeito, perguntei se ela conhecia alguém que passava roupas, e eu, de fato estava precisando...
Para minha surpresa, ela respondeu imediatamente: "Conheço sim, Eu!"
Não era bem a resposta que eu esperava, afinal ela não se parecia muito com uma passadeira de roupas...
Pelo menos entre as suas tatuagens, que eram várias, não havia nenhuma que me levasse a acreditar nisso...
Apesar de ter ficado meio, digamos, Mineiro que sou, desconfiado, eu realmente precisava de uma passadeira, e resolvi fazer um teste...
Combinamos o preço ali mesmo no elevador, e fechamos um pacote para ela lavar e passar algumas camisas para eu ter condições de avaliar o seu desempenho profissional...
Como eu não possuía ferro de passar roupas, pedi para levar o dela, até que eu providenciasse um. Ela concordou...
No dia seguinte, logo após eu chegar do trabalho, ela apareceu no meu apartamento portando o seu ferro de passar...
Mal sabia o que eu estava para vivenciar nas próximas intermináveis horas...
Ela foi para a lavanderia, enquanto eu assistia TV na sala...
Foi então que o barulho de roupa sendo esfregada no tanque chamou a minha atenção...
Não pude resistir e fui ver o motivo dela estar lavando a roupa no tanque, sendo que eu possuía máquina de lavar roupas...
Foi aí que meu desespero começou...
Depois de uma explicação sem pé nem cabeça, alegando que a minha máquina era diferente da dela, cheguei a conclusão que ela não sabia "operar" a máquina de lavar roupas...
Voltei para a sala com uma nuvem sombria sobre a minha cabeça...
Sentei no sofá e, despretensiosamente olhei para o lado, e para minha infelicidade, avistei sobre a mesa, o ferro de passar, da loira...
Foi aí que meu desespero aumentou...
A parte de baixo do ferro estava preta...
Não entendo praticamente nada de ferro de passar roupa, mas sabia que aquilo era um mau presságio...
Não sei porquê, mas começou a passar um filme de terror na minha cabeça...
Eu via minhas camisas estendidas no varal, uma a uma...
E todas estavam queimadas em alguma parte...
Quando vi minha camisa predileta, a listrada, com a marca do ferro bem na altura do peito...
O meu peito sentiu a pressão...
Fiquei imaginando uma forma de "abortar" aquela "operação lavar e passar"...
Pensei em desligar todos os disjuntores do apartamento...
Mas eles ficavam justamente na lavanderia, onde a Bruxa, digo, a loira, estava...
Depois que ela terminou de lavar e estender as roupas no varal, fiz questão de não ir vê-las...
Algo me dizia que, agindo assim, eu poderia dormir melhor...
Em seguida ela veio para a sala, afim de passar as demais roupas, já lavadas por mim no dia anterior, na minha incrível máquina de sete cabeças...
Os passos dela soavam como os passos do executor chegando para ligar a cadeira elétrica...
E eu, óbvio, me sentia sentado na cadeira elétrica...
Eu não queria olhar...
Mas meus olhos insistiam...
Eles queriam sofrer...
Eu estava com a nítida impressão que, quando ela ligasse o ferro na tomada, ele ia explodir, e o prédio todo iria pelos ares...
Mas, de repente, um alívio profundo tomou conta da minha alma...
Eu lembrei que não tinha nenhuma tábua de passar roupa em casa...
Era a desculpa perfeita que eu precisava...
Se existisse uma Santa chamada Tábua, a partir daquele dia, eu seria devoto dela...
Ela ainda sugeriu passar as roupas num cobertor sobre a mesa, mas eu consegui convencê-la a deixar para outro dia...
Dia aliás, que nunca chegou...
Daquele dia em diante, toda loira que eu via, disparava meu coração...
Só curei o meu trauma, depois que mudei daquele condomínio...
O lado bom é que hoje eu mesmo passo as minhas roupas...
E o lado ruim é que hoje eu mesmo passo as minhas roupas...
UM DIA DEPOIS DO ADEUS
Era para ser um ano bom...
Estava tudo planejado...
Mas, meu coração parou...
Já estava tudo programado...
Rever parentes e amigos...
Do menos até o mais chegado...
Mas, meu coração parou...
Sequer avisou que pararia...
E eu queria tanto rever minha tia...
Meus primos queridos...
Meu coração poderia ter esperado...
Mas, ele ouviu a mesma coisa o ano passado...
Eu me preparei tanto...
Ia cuidar mais de mim...
Frequentaria mais vezes o meu jardim...
Mas, meu coração parou...
Já havia feito a revisão do carro...
Pretendia me divertir bastante...
Tudo que eu precisava era só de mais um instante...
Eu visitaria até o amigo mais distante...
Mas, meu coração parou...
Estava tudo certo...
Eu ia rever até o Felizberto...
Eu devia ter ido antes...
Porque esperei chegar a esse ponto?
Eu ia rever a todos...
Já estava tudo pronto...
Mas, meu coração parou...
E todos vieram ao meu encontro...
Todos me viram...
Só eu não vi ninguém...
Culpa de quem?
Talvez do tempo impiedoso...
Ou do meu coração ansioso...
Talvez eu tenha adiado demais...
Mas, nada disso importa mais...
Agora só me resta tentar descansar em paz...
Após uma noite intensa e maravilhosa que mais parecia a reinvenção do Kama Sutra, tomando todos os cuidados para não me acordar, ela levantou-se às 5:00h da manhã para surpreender-me as 6:45h com uma bandeja recheada de coisas saborosas...
Enquanto ela batia um bolo, fazia pão de queijo e assava brioches, mesmo dormindo eu pude sentir o cheiro gostoso do café fresquinho sendo preparado...
E o que veio depois do café da manhã vocês não vão acreditar...
MULHER DO SÉCULO XXI
Não percam!
Estreia dia 1° de Abril
Num cinema longe de você
O ÚLTIMO VÔO
O mundo está diferente...
Caiu o avião da Chapecoense...
Era pra ter jogo...
Era pra ter gol...
Torcida e vibração...
Mas, caiu o avião...
Quem voava nas alturas...
Sonhava em estar lá...
Chegar ao topo em tão pouco tempo...
Foi merecido...
Restou a sensação de dever cumprido...
Partiram em busca do título...
Partiram rumo ao desconhecido...
A luta tornou-se luto...
Resultado do inesperado...
Quem poderia prever tal final?
Um fato isolado?
Talvez sim...
Talvez não...
Complicado...
A vida precisa seguir...
Chapecó vai reagir...
A Chape vai ressurgir...
Mais forte...
E com um pouco de sorte...
Em breve vai homenagear seus heróis...
Com um novo troféu...
Que será erguido na direção do céu...
Agora é esquecer o avião (ou não)...
E focar no campeão...
(Voo 2933 da LaMia foi um voo charter, operado pela companhia com a identificação LMI2933, a serviço da Associação Chapecoense de Futebol, proveniente de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, com destino ao Aeroporto Internacional José María Córdova em Rionegro, Colômbia. Na noite de 28 de novembro de 2016 às 21h58, no horário local da Colômbia (29 de novembro de 2016 às 2h58 UTC),[6] a aeronave que realizava este voo caiu próximo ao local chamado Cerro El Gordo, ao se aproximar do aeroporto em Rionegro.[7]
A aeronave trazia 77 pessoas a bordo, tendo por passageiros atletas, equipe técnica e diretoria do time brasileiro da Chapecoense, jornalistas e convidados, que iriam a Medellín onde o clube disputaria a primeira partida da Final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.[7] Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida.[4][8]
Dos mortos, vinte eram jornalistas brasileiros, nove eram dirigentes (incluindo o presidente do clube)[9] dois eram convidados, quatorze eram da comissão técnica (incluindo o treinador e o médico da equipe), dezenove eram jogadores e sete eram tripulantes; dos seis ocupantes que sobreviveram, quatro eram passageiros e dois eram tripulantes.[10][11][4] Pelo total de vítimas, esta tragédia torna-se a maior da história com uma delegação esportiva e a maior do jornalismo brasileiro.[12][4])
Fonte: Wikpedia
Ei garoto , levanta a cabeça , coloca-se de joelhos perante a Deus , ninguém te aceitaria do seu jeito , se não teu Senhor , Ele cura suas feridas , te livra do ódio e rancor , deixa seu coração em paz , e te transborda de Amor , abre os olhos , as pessoas querem oq tu tem de diferente , elas querem que você seja igual a elas , elas cobiçam seu sorriso , cobiçam seus olhos sorridentes.
"A beleza imaculada de um segredo espoleta rasga-se como um véu se violada a castidade.
Ela o escondia a sete chaves, sobre embaraço e nomes incomuns. Orgulhava-se em apartá-lo de si para dar a outrem, numa tentativa parva de encobrir-lhe a verdadeira face.
No entanto, não conseguia negar que era seu melhor talento, amava-o com zelo extraordinário, mas gozava-se ao dizê-lo filtrado em voz alta.
Porém, um dia, as lágrimas pesaram em seus olhos e ela percebeu que a pessoa em que mais confiava havia lhe traído.
E seu doce segredo, agora não somente seu, azedava e amargava-lhe o peito."
Aprendi que a vida é feita de desafios, e nela temos duas opção enfrenta-los ou nos abater com as dificuldades, com os problemas. Em meio a tantos desafios e decidi ser um solucionador de problemas
Passando na rua, em Jardim qualquer, havia uma roseira, nessa roseira havia uma única rosa, como se estivesse a espera de pessoa apaixonada, que a entregasse para um grande amor. Ainda me pergunto, será que o dono a deixou de propósito? Foi uma forma de retribuir ao universo que lhe dera uma rosa assim no passado? Talvez nunca possamos saber, mas a rosa permanece ali, esperando algum futuro
13 de março
Meu querido Rick, eu nem sei porque estou te escrevendo. Talvez a saudade tenha se confundido no meu coração e eu lhe escrevi ao invés de anotar simplesmente minhas desilusões e dramas no diário, como uma veia que se perdeu a caminho do cérebro e foi parar no coração. Talvez seja isso que tenha acontecido comigo, porque estava aqui estudando Português e de repente lembrei de você e fiquei toda boba e sentimental. Talvez seja a música que toca no rádio; “Aqui”, do Capital inicial. Mas talvez a cupla não seja só da música e sim desse pôr do sol maravilhoso e da própria matéria de português, que me leva a conjugar verbos e consequentemente, escrever. Eu achei que o nosso verbo era amar, mas talvez não seja. Talvez meu verbo seja sofrer. Mas eu não me importo em fingir, e vou fingindo que você me ama e conjugando: “eu amo, tu amas, ele ama, nós amamos, vós amais, eles amam”, como uma melodia só minha, uma música esquecida nas beiradas do meu coração, mais ou menos no lugar onde minha saudade está armazenada. “Eu amei, tu amaste, ele amou, nós amamos, vós amastes, eles amaram”. E eu queria te contar como anda tudo na Dornelly. Se você soubesse como tudo foi difícil ano passado! Mas não vamos falar de coisas tristes, porque de triste já resta nossa história. Agora já está tudo ok na escola, e tenho até amigos e estou bem, tentando me virar com as aulas à tarde, as provas, o curso de inglês e a catequese, mas em meio a isso tudo consigo me virar. E eu lhe desejo felicidade e uma porção de coisas boas. Desejo que você ame, mesmo que seja a Deise, mesmo que seja outra garota que não seja eu, porque é isso que a gente faz quando ama; deseja que a pessoa seja feliz acima de tudo, mesmo que a felicidade não inclua você. E assim vamos seguindo, querido. “Eu amarei, tu amarás, ele amará, nós amaremos, vós amarás e eles amarão”. E eu te amei, te amarei e te amo.
Audrey P. B
Querido , eu lhe desejo dias leves, beijos açucarados , risadas suaves , clima ameno e tardes doces com gosto de cappuccino. Talvez fiquemos tão estressados com a rotina do dia a dia que nos esquecemos de curtir as pequenas emoções, mas de vez em quando , precisamos parar, respirar , sentir o sol e ouvir o canto dos pássaros e aproveitar a vida com suas dádivas e imperfeições , pois no fim das contas, são essas pequenas emoções que fazem tudo valer a pena .
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