Beijo de Mae p Filha
Eu só sinto pena por ela, porque assim como eu, ninguém a alertou que você poderia partir o coração dela. Ela é intensa, e assim como eu, merece coisa muito melhor que você. E desculpe se o ofendi, mas querido, não me julgue, eu só quero ver a poesia correr solta, como um animal selvagem que se liberta, como um pássaro que abre suas asas sobre o horizonte.
Ele ficou me esperando como um cavalheiro e isso fez com que eu me derretesse por ele. Ele conversava animado sobre as pessoas à nossa volta, mas eu não ligava para elas. Na verdade, eu queria congelar todas as pessoas ali exceto nós e beijá-lo até o coração se revirar do avesso, as pernas fraquejarem e eu me derreter tipo manteiga no chão do estacionamento.
Eu queria consolar a Mariana , eu queria consolar a Victoria, eu queria consolar todas as garotas que tiveram o coração partido por ele depois de mim. Eu queria consolar todas as garotas que ele ainda vai partir o coração com seu amor de papel e falsas declarações de amor. Eu queria abraçá-las e dizer que o mundo não terminaria ali, que o mundo é muito grande , e que há tantos outros amores por aí... Queria dizer que às vezes temos que suportar a tempestade para vermos o arco íris.
Meu querido,
Essa é a última carta que lhe escreverei. Eu sei que já falei isso antes, mas não era verdade. Não era verdade pois eu estava desesperadamente tentando dar um ponto final em você no meu coração, mas meu coração ainda não estava pronto para isso, porque na ocasião tocava 'Pérola negra"', do Luiz Melodia e eu sussurrava "'Baby te amo, nem sei se te amo"', com o coração e a alma confusos, pesados, machucados, e milhões de músicas me lembravam você. E agora nenhuma música me lembra você, e se toca alguma e eu ocasionalmente lembro, não é com raiva ou tristeza, nem com uma saudade insana, mas com alegria, pois foi bom enquanto durou. Porque foi, não vou ser hipócrita a ponto de dizer que não foi bom. Nosso amor foi como uma chuva de verão, algo doce e maravilhoso, mas que acabou rápido demais. E eu te odiei por terminar com tudo cedo demais, sem motivo e de forma imatura, como se brincar de amar fosse um passatempo para você. Há muito tempo sua irmã disse que o que você fez não foi por maldade, mas por confusão e imaturidade, e eu entendo. Agora eu entendo. Todos nós cometemos erros, o ser humano é falho e cheio de emoções, confusões, pensamentos, qualidades e defeitos, e acho que essa é a beleza de nossa espécie.
Desculpe pelo meu ódio, por eu ter me fechado em um casulo de frieza e indiferença perante o mundo e ter te culpado por isso. Desculpe por não ter vivido nosso amor intensamente, e sim medida por medida, economizando o amor para quando acabasse, porque eu sabia que acabaria logo, e acabou. Desculpe por ter te tratado mal quando veio atrás de mim após partir meu coração, é que eu estava envenenada pelo ódio. E eu te perdoo também...Te perdoo pela sua impulsividade sem limites, por me roubar e depois ir embora furtivamente, como um ladrão. Te perdoo pelas vezes que me enganou e me tratou mal, fez eu me sentir a mais insignificante e desprezível criatura, com seu julgamento sobre potente e suas palavras ácidas. Te perdoo por me enganar, e por todas as coisas que você fez de errado e eu nem lembro mais...
Como eu disse, as pessoas cometem erros e sempre vão cometer, por isso não devem fazer tempestade em copo de água como se fosse o fim do mundo. Mas no amor tudo é tempestade em copo de água, com sentimentos intensos e amores infinitos enquanto duram. E eu quero um amor infinito enquanto dure à lá Vinícius de Moraes, com a doçura de uma flor e a intensidade de uma chama. E eu sei que eu vou achar. Uma hora alguém vai aparecer e transformar todo o meu mundo.
E eu te desejo grandes realizações, beijos longos, viagens incríveis e amores que durem mais de uma estacão, pois me perdoem os poetas, mas bons são os amores perenes, assim como os rios. Eles não têm tanta emoção quanto os efêmeros, ou reviravoltas, loopings e agitações, mas eles duram. E talvez durar seja a solução, talvez durar seja a coisa mais linda do mundo em um amor. Eu vejo meus avós, por exemplo, com quase 50 anos de casados e ainda tão meigos e apaixonados. Então é isso, eu lhe desejo um amor que dure, e eu vou achar, vou achar alguém que seja...extraordinário. Obrigada pela aventura e adeus uma vez mais.
Eu admito que não sou fácil de lidar mas acho que o que é belo deve ser saboreado aos pouquinhos, como um capuccino ou um pedaço de bolo: pouco a pouco, mordida por mordida, saboreando a doçura de cada momento. Não é como um sorvete em um dia de calor quando você nem sente o gosto e o devora rapidamente antes que derreta. O amor não é um sorvete, ele é um bolo, é a habilidade de sentir cada momento e a possibilidade de parar e ouvir o canto dos pássaros. O amor deve ser sentido, apreciado, resguardado e valorizado e não tratado com banalidade. Já temos tantas banalidades no mundo, não é mesmo? Então por que não preservar pelo menos os sentimentos nesse mundo caótico em que vivemos?
Ele é só um garoto e há tantos por aí. Ele é só um garoto e eu preciso de um homem, mas preciso sem precisar. Preciso para me sentir bonita e amada de vez em quando, mas não que a conveniência seja uma necessidade, porque não é. É que é idiotice e até masoquismo condicionar nossa felicidade a uma pessoa, porque uma não depende da outra; a felicidade só depende de nós mesmos. É como naquele filme, "o diário de uma adolescente" em que a protagonista diz: "Talvez ninguém me ame. Talvez ninguém nunca me ame, mas talvez não se trate de ser amada por outra pessoa". E essa frase é verdade, pois trata-se de se amar, de sentir o vento bagunçar os cabelos e o sol aquecer a pele. Trata-se de viver como se não houvesse amanhã, de viajar e seguir seu caminho sem olhar para trás. Trata-se de abrir o coração e de perdoar, por mais difícil que seja, de rir, mesmo que de modo escandaloso e deixar a alegria te inundar de dentro para fora. Trata-se de sentir saudades, mas não deixá-la criar raízes em você. Trata-se de dançar, mesmo que pareça ridículo, e de se deixar levar pela música. Trata-se correr na chuva, sentir o perfume das flores e não abrir mão dos amigos. E finalmente, trata-se de ler muitos livros e viver infinitas vidas em uma só e fazer dessa vida algo extraordinário.
Falando em advérbios, estou encantada com essas palavras que têm o poder de modificar o verbo, o adjetivo e os próprios advérbios. Eu coloco numa frase o advérbio de lugar: “aqui” e aproxima pessoas e coisas que estão distantes. Eu escrevo o advérbio de tempo: “antigamente”, que nos torna tristes e nostálgicos. Escrevo o advérbio de modo: “apaixonadamente” e isso modifica qualquer sentimento ruim que possa existir e colore esse mundo frio em que vivemos. Eu me delicio e me encanto brincando com palavras e advérbios, sentimentos e cores e tantas outras coisas que as pessoas não veem ou não ligam, mas que deviam ser observadas, sentidas e vividas, antes que seja tarde. (Anseios de uma jovem escritora).
É engraçado, não é? É sábado à noite e ele está se enchendo de bebidas, mulheres e orgias, e eu estou em casa estudando o Estatuto da OAB e o Código Civil, lutando para ser alguém na vida. Somos tão diferentes muito embora estivéssemos em sincronia uma vez; dois planetas que certa vez giraram em perfeita sincronia e agora giram em órbitas opostas. Eu me vejo daqui a dois anos, formada -graças a Deus- talvez advogando, talvez assessorando, talvez fazendo residência judicial, mas eu não consigo visualizar o futuro dele. Formado? Talvez...Bem sucedido? Dificilmente. Bêbado todo fim de semana? É possível. Talvez nem a Tanatologia possa explicar o estado de putrefação em que ele se encontra. Coliquativo, talvez?
A chegada do natal e das típicas perguntas dos familiares como "e os namoradinhos?", "como anda a vida amorosa?" e "fulano ainda está solteiro, pode ser sua chance de agarrá-lo" me fizeram pensar o porquê de eu ainda estar solteira. Os comentários dos familiares no final do ano nos incomodam, eu admito, mas o fato é que para algumas pessoas não importa se você concluiu a faculdade, fez um intercâmbio e passou na OAB, pois se você ainda está solteira, não venceu na vida. Falá sério! Algumas pessoas têm sérios problemas! Então respondendo o porquê de eu ainda estar solteira, bem, é relativamente simples; eu acho que nós aceitamos o amor que achamos que merecemos e eu mereço um amor que me consuma. Eu mereço um alguém que seja inteligente, diferente, que me trate bem e que me faça bem. Eu acho que sou uma pessoa extraordinária, que mereço um alguém extraordinário, e acho que ainda não encontrei essa pessoa. Por isso, entre me contentar com migalhas, palavras vazias e amores amenos, eu prefiro ficar com minha própria companhia, que é algo que me preenche e me basta por enquanto.
Eu era um misto de ansiedade, medo e estresse e me entreguei a essa viagem como um herege que se atira ao fogo, como quem dá-se ao carrasco, esperando, aguardando ver minha alma queimar. No entanto, minha alma não foi consumida pelas chamas,minha alma, não sei se por influencia dos rios ou das marés, aprendeu a virar água e submetendo-se às adversidades,apagou quaisquer chamas que pudessem existir, Eu descobri que viajara para buscar, não para fugir. Eu viajei para buscar e achei. Achei minha desorientação como resposta e não como pergunta e isso me encheu de paz, como se a resposta fosse fluir tal qual a água, como G.H no romance de Clarice Lispector.
Hoje eu escrevo para todas almas solitárias ao redor do mundo, escrevo àqueles que sofrem por amor,aos poetas, aos bêbados e aos loucos. Escrevo a todos que necessitam de paz, aos que anseiam por poesia, aos que carecem de amor. Escrevo para aqueles que perderam a si mesmos no meio do caminho e já nem sabem ao certo que identidade assumir, que direção seguir. Escrevo aos que se perderam de si mesmos...
O destino me guia para uma direção e cada dia que passa eu me modifico. Eu já não sou a mulher tensa de janeiro, a confusa de fevereiro, a pedra preciosa de março, a independente de abril, a evoluída de maio, nem mesmo a triste de junho, a esperançosa de julho ou a radiante de agosto. Eu sou a mulher de setembro e ela é um misto das anteriores e ainda mais, guardando mistérios dentro de si como uma flor que pouco a pouco desabrocha. Conforme os meses passam eu vejo a menina do fundamental me acenar de longe, a moça do ensino médio desejar boa sorte, a acadêmica da faculdade de direito me jogar um beijo, orgulhosa da pessoa que me tornei. Elas vão ficando para trás e eu vou seguindo em frente... até a próxima versão de mim
“What’s love got to do with it?” Começou a tocar assim que liguei a TV. A música estava nas redes sociais e agora em minha TV, como se precisasse ser ouvida, compreendida, assimilada por mim e eu estivesse fugindo dela. Ela dizia para eu não pensar, para me jogar mesmo sem ter certeza do que iria acontecer amanhã. E quando é que temos certeza? Eu tenho resistido à música assim como tenho negado dar um nome para isso que eu sinto. Porque se eu der um nome se torna real. Mas o que o amor tem a ver com isso, certo? O que a paixão tem a ver? Eu só estou um pouco boba quando falo com ele e só. Eu só estou um pouco sentimental mas deve ser por causa dos remédios que estou tomando e não tem nada a ver com Tina Turner, Sade, ou em como me arrepio inteira quando as mãos dele tocam meu corpo.
Ele beijava minha boca, meu corpo e entardecia lá fora. O sol beijava o mar, eu não conseguia tirar minhas mãos dele e pensei em como não havia outro lugar no mundo onde eu quisesse estar. Naquele momento não havia concursos, processos urgentes, telefones tocando, dramas familiares ou ansiedade. Só havia nós. O mundo todas desaparecia enquanto eu o abraçava e eu pensava que não queria soltá-lo nunca mais.
Então eu entendi. Eu deveria ter entendido antes. A vida me deu vários sinais que eu tinha ignorado e ela precisou me dar um solavanco, um soco no estômago, um beliscão para eu acordar. Um cara me mandou um nudes e eu só visualizei, totalmente desinteressada. Outro cara gatíssimo surgiu e eu não senti a menor vontade de ficar com ele. Eu perdi o apetite quando saí com o cara que eu estava ficando - eu, que como um boi pela perna, que dou prejuízo para os restaurantes, que faço as pessoas passarem vergonha quando saem comigo de tanto que como - eu perdi o apetite! Mas nem assim, nem desta forma eu acordei e foi somente quando eu vi a forma como eu olhava para ele na foto foi que eu percebi que estava me apaixonando. Foi só ao ver minha cara de boba que tudo fez sentido. Isso é uma tragédia! Ou será uma dádiva?
Eu gosto disso, gosto deste cuidado. Gosto de ele me dizer para pegar um casaco porque esfriou e ele não quer que eu passe frio porque se preocupa comigo. Gosto da sensação de ter alguém cuidando de mim e de me sentir protegida e de pensar, secretamente, que eu gosto de pertencer a algo ou alguém, mesmo que ele não saiba disso. E nem vai. Ele não precisa saber o quanto povoa meus pensamentos ou o quanto eu gostaria de estar com ele neste momento, nem que fosse para fazer algo simples como ouvir uma música e olhar o pôr do sol, algo que eu amo fazer.
"Meu ar de dominador dizia que eu ia ser seu dono e nessa eu dancei" já cantava Djavan e eu penso que eu posso dançar também e eu nem sei dançar...então eu vou despencar. Eu queria brigar com ele e me atirar no chão, esperneando como uma criança, e dizer que ele conseguiu. Ele me fragilizou e me fez escrever de novo porque eu possivelmente estou apaixonada por ele e isso me aterroriza. Isso me aterroriza porque eu amo a forma como o meu mundo está colorido e sinto medo de perdê-lo.
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