Bebida e Cigarro
Diante de meios caminhos, meias verdades e choques de realidade.
Quão incerto e certo uma coisa pode ser? Talvez um cigarro ajude a esclarecer.
Não há como negar que a cada passo, estamos um pouco mais ligados.
Mas porque há tamanha dificuldade em se entregar? Por minha parte, eu já aguento mais sufocar.
Talvez tudo esteja rápido demais, mas eu nunca gostei de coisas lentas.
Estranho, achar algo sem ao menos procurar.
Não há mais meio termo, meio acerto e tão pouco meio declínio.
Talvez as coisas estejam acontecendo por um grande motivo, mas qual seria este que outra hora sempre me puxa para o abismo?
Entregar ou segurar, se arrepender ou tentar?
Talvez seja melhor desligar a consciência desta frequência que nos importuna e seguir a diante.
Haa Cleo, hoje minha folga cheguei a uma conclusão:
Gosto se sentar a beira do mar
Sentir sua brisa
Ouvir uma música
Conversar
Fumar
E beber uma cerveja
O quão longe você estaria disposto a seguir, neste caminho árduo e obscuro?
Quantos cigarros você já tragou na esperança de um futuro, salvação daquilo que você acredita que não faz parte de sua vida?
Ou até mesmo as pílulas e atos que você achou que seriam incrivelmente descolados, para que você conseguisse acompanhar todos aqueles malditos retardados?
Você realmente precisava de todos aqueles em que você depositou sua confiança e esperança?
Repousar a cabeça em seu travesseiro, quando você sabe que tudo aquilo que você faz e diz, não condizem com você ou sua personificação.
Apenas uma tentativa indestrutível de se arrebatar em grupos cujos os quais você nem sequer queria participar.
Uma mente tão poderosa, sendo destruída por todo efeito do álcool correndo em seu sistema sanguíneo.
E agora? Onde eles estão e onde você está?
Às vezes trago o pensamento em um ato imaginário. Só não deixa seu isqueiro comigo. Tenho o costume de me apropriar do fogo dos outros.
#INVÓLUCROS
A luz apagada...
A porta fechada...
Cama desarrumada...
A tv ligada...
A perna dormente...
O coração que sente...
Um frio constante...
O cigarro que queima sozinho...
A fumaça subindo lentamente...
A vontade que bate...
No calor que arde...
De fazer amor...
O tempo escoa...
E no silêncio que ecoa...
Mais fria fica a noite...
Mais a solidão abraça...
E sussura deixando sem graça...
Pedindo aconhego...
No vazio do peito...
A garganta aperta...
A lágrima quente rola...
Molha a boca amarga...
Deixando a língua presa...
Pela tristeza que assola...
O gemido não sai...
E no chão a que vai...
Encontra o sustento...
Da alma quase morta...
Enfim suas mãos posta...
Oração eleva...
Ao que crer e precisa nessa fatídica hora...
Encontra o alento...
Naquele momento...
E quando o sono chega...
Amanhã será um novo dia...
Tudo disfarça...
Seu rosto estampa alegria...
E assim...
A vida passa...
Sandro Paschoal Nogueira
O indivíduo é livre para fazer o que quiser, mas quando suas ações individuais afetam o coletivo, a liberdade se torna um problema. É importante lembrar que, apesar de sermos indivíduos com nossas próprias vontades, pensamentos e desejos, vivemos em uma sociedade onde nossas ações têm um impacto sobre os outros.
Um exemplo disso é fumar um cigarro. Embora possa parecer uma ação completamente individual, quando fumamos em um local público, a fumaça do cigarro pode prejudicar a saúde e o bem-estar de outras pessoas ao redor. Nesse caso, o ato de fumar se torna uma ação coletiva e pode ser considerado nocivo para o coletivo.
O conceito básico é entender que podemos ser livres e independentes, mas precisamos levar em conta o impacto de nossas ações sobre os outros. Nossa liberdade individual termina onde começa a liberdade dos outros. É uma questão de equilíbrio e respeito mútuo.
Portanto, é importante pensarmos duas vezes antes de agir e considerarmos o impacto de nossas ações sobre o coletivo. Isso não significa que precisamos renunciar à nossa liberdade, mas sim agir de forma responsável e consciente, sem prejudicar a vida dos outros.
Você sempre será a minha melhor parte
Eu desejo te ver a todo momento
Eu te disse adeus ainda te amando
Eu acordo na madrugada sentindo seu toque
Me assusto ao ouvir sua voz me chamando
Mesmo que tenha seguido
Ainda vejo você em meus planos
Eu perdi minha sanidade
e tenho como companheira as crises de ansiedade
Eu confio em você!
Mas confesso
Eu surtei vendo aquela foto
Andei por horas
em plena madrugada
Fumei um maço de cigarro
Sentado no meio da calçada
Falava sozinho
enquanto os carros passavam
Desde então, o corpo não responde
aos estímulos da mente
e para evitar o pior
Me encontro dopado completamente
A vida tem me roubado
tudo que tem me mantido em pé
Restando apenas a fé
Ela me diz que tudo fará sentido
e que ao sair daqui, voltarei erguido
Uma pequena força restitui
Aquele cara que eu sempre fui.
fumódromo
prazer que flui à mente
num tragar de utopias
cinzas ao chão
o amanhã em brasas
restam meia dúzia
ao pacote de mágoas
que vistoso perfume
que mordente conforto
ardem os olhos
queima a face
acolhe-me a angústia
penso em chamas
- que frígido abismo!
lotado em hiato
corroído por ti
hei de dizer
hei de olvidar
hei de partir
copioso, abastado, afluente
- quão luxuoso é o amor!
restam cinco ao pacote...
Cometi o erro de abraçar fantasmas,
aquele tipo de abraço que sufoca a alma.
Pedi perdão ao tempo, por nunca o ter deixado partir,
por prendê-lo demais, assim como prendo a fumaça do cigarro em meu pulmão, êxtase.
Vivi em um labirinto de memórias, onde cada curva me levava ao mesmo ponto: o que poderia ter sido? Corredores vazios, sussurros do passado.
Se soubesse antes o que sei agora, teria feito do amanhã o meu refúgio, a certeza da incerteza, cada novo dia uma forma diferente de ver as coisas, sem pressão, sem arrependimentos.
Mas aqui estou, um pouco mais cansado, um pouco mais sábio, e percebo, enfim, que o passado é um livro já lido, e o futuro, ah, o futuro é a página em branco onde eu posso finalmente escrever minha história.
Soltar a fumaça presa no pulmão, me libertar dessa ilusão.
No velório:
– Era vegano, não bebia, não fumava, fazia academia, fazia pilates... Morreu de quê?
– Overdose de rivotril.
Quando abri meu coração e me tornei venerável, ela partiu.
Sem dança e sem adeus, só me deixou seu vício em cigarro em um mundo sem deus.
Te acho tão bonito
Quando acende esse cigarro
Eu vou e tiro sarro
Deixando o colo teu
Traga e sopra pr'outro canto
Virando rosto tanto
Giro qu'o charme deu
Mas, no fundo, eu admito
Olhando assim de lado
Eu... te acho tão bonito
Quando eu conto d'um sujeito
Cê logo encolhe o peito
Supondo uma intenção
Acha qu'eu queria ter
Um homem de tevê
Que veste a perfeição
Se pedir eu ainda grito
Que até d'olhos fechados
Eu... te acho mais bonito!
O médico deu uma lista de restrições ao paciente, que apenas teve uma dúvida "mas, me diga Doutor, e se eu precisar beber"?
Portanto, não fiquem preocupados, dizendo: O que vamos comer? O que vamos beber? O que vamos vestir? / Os pagãos é que ficam procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. / Pelo contrário, em primeiro lugar busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e Deus dará a vocês, em acréscimo, todas essas coisas. / Portanto, não se preocupem com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própria dificuldade.» (Mt 6,31-34)
O feriado pode ser prolongado, mas a vida é curta....
Curta bem o seu feriado, mas não esqueça que o perigo mora ao lado.
Que a nossa prudência seja prolongada como o feriado,
mas a nossa Vida não seja assim, tão passageira!
Babhina*
Minha cara, não se engane...ao contrário do que você pensa, homens sofrem por amor, comentam suas frustrações amorosas e sim, as vezes até choram. Talvez se você frequentasse bares saberia disso.
Percebi que, se beber era a forma de as pessoas se esquecerem de que eram mortais, então as ressacas serviam para relembrá-los.
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