Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
De META em META
Sou quase invisível, no preto e no branco,
No banco dos réus, onde a dor não é manto,
Amargo é o fel, as verdades despidas,
Rasgam-se os véus, vozes vão sendo emudecidas.
Inocento no caos, ventilando eventuras,
Na maca eu flutuo, morrendo em ditaduras.
Na cela fria, eu sou sombra esquecida,
Punido pelas penas de uma lei torcida.
Um corpo cravado, a bala não é enredo,
Vai pra vala logo ali, o luto é segredo.
Resisto, aos sionistas no jogo do horror,
Censura é jugo, não calo a minha dor.
Nos becos da história, os vermes rastejam,
Sionistas que ruminam a dor, não veem, não enxergam.
Palestina, resistência, sussurros em agonia,
Holocausto emudecido, silêncios que desafiam.
META, não se meta, eu não sou sua ilustração,
As vozes guerreiras não cabem na sua censura, não!
A perda é amarga, mas a luta é docinha,
Na favela do mundo, a esperança caminha.
São pedras na rua, flores na mão,
Cada passo firme, na palma do coração.
Os gritos não calarão, ecoam na quebrada,
Em cada esquina, uma história ressuscitada.
Sigo firme, sigo vivo, num verso enredado,
Contando do meu povo, que nunca foi calado.
Se brincar de censura, prepare o seu fundo,
Aqui, a resistência é a poesia do mundo.
META, não me meta nessa caixa de silêncio,
Vou contar, vou gritar, minha voz não emudeço!
Não sou muito fã de comer. É óbvio que sinto fome, mas perco a vontade de comer quando me falta motivação, quando estou magoada ou quando tento economizar dinheiro, seja tendo muito ou pouco. Infelizmente, minha magreza carrega dores escondidas, resultado de hábitos que adquiri na infância. Mas, pelo amor de Deus, isso não é culpa dos meus pais! Eles são muito maiores e melhores do que consigo imaginar. Não sei como fazê-los ainda mais felizes, assim como as pessoas que amo. Parece que nasci para omitir sentimentos e lutar por um equilíbrio na saúde.
Sou apaixonado pelo amor, mas o amor verdadeiro, um tipo de amor raro que já quase não se vê por aí, um amor simples, mas verdadeiro e sincero que nos preenche sem medidas.
Sussurros com a Morte
No silêncio da noite, sou sombra e eco,
Um vazio que grita enquanto desmorono.
Minha mente é campo de guerra, sem trégua,
E na dança com a morte, já perdi a regra.
Caminho na linha entre o aqui e o nada,
O mundo em volta é um teatro de fachada.
Olho pros outros, são máscaras sem alma,
E o sentido da vida se afoga na calma.
Ela foi minha razão, meu norte, meu chão,
Agora, sem ela, só resta o vão.
Cada memória é uma lâmina fria,
Cortando meu peito em lenta agonia.
Eu tentei resistir, enganar o destino,
Mas as sombras riem enquanto combino.
Os motivos pra ficar? Já não os encontro,
Minha fé é um fio prestes a ser rompido.
Não grito por ajuda, não busco respostas,
O que tenho aqui são verdades expostas.
A vida perdeu sua luz, seu encanto,
E no reflexo do espelho vejo meu pranto.
A morte, tão suave, me convida a dançar,
E eu, solitário, começo a aceitar.
Mas, no fundo, uma voz, quase inaudível,
Sussurra: "Ainda há algo, ainda é possível."
Minha luta é interna, silenciosa e mortal,
Entre ficar e partir, tudo é tão banal.
Se este é meu fim ou apenas um hiato,
Só o vazio sabe o que guardo no fato.
SOBRE O AMOR PRÓPRIO
Sou grata por tudo. Sou quem sou hoje, porque resolvi olhar para tudo de frente e me escolher. Essa, sem dúvida, é a melhor decisão da vida: SE ESCOLHER, SE AMAR, SE CUIDAR — tornando-se, de fato, um adulto. Ao cuidar da nossa vida, da nossa saúde e dos nossos sonhos, damos ao mundo o melhor presente que podemos oferecer. Pessoas que escolhem o crescimento libertam aqueles ao seu redor. O mundo seria completamente diferente.
Liliane Carvalho | Psicóloga (CRP 04/46421)
@psicologalilianecarvalho
Sou afável, desagradável, perceptiva, desapercebida, lisa, rugosa, pequena, grande, inquieta por dentro, sonolenta por fora, minto para mim mesma.
Sou livre: já não me resta nenhuma razão para viver, todas as que tentei cederam e já não posso imaginar outras.
Sou grata a Deus por cada dia vivido com fé e esperança, por sua presença na minha vida e por cada momento que enriquece a minha existência.
Insta: @elidajeronimo
- se viu ciclano maior otario....
- mas quem é você !?
- sou brasileiro,acordo cedo pra trabalhar no pesado!
Ganho pouco , mas perante a sociedade eu recebi a honra do estereótipo de ser "honesto" ,minha vidinha é pacata e sem tempo eu fofoco mais que dona Maria.
Eu também ouço outros esteriótipos por causa de meu serviço pesado como: machão , eu também me intitulo de malandro por enganar uns bobos , eu sou muito phodam
- mas enfim ciclano é o maior bobão.....
Ser o que sou
Sou o universo em tons diversos, em mil cores,
no balé eterno das estrelas finitas.
Sou o todo de ontem e a soma do agora,
o peso e o voo, o fardo e a febre,
medo e desengano entrelaçados.
Sou luz que arde, sombra que dança,
ferida que abre, navalha que estanca.
Sou você, sou o outro,
estou por dentro, estou por fora.
No espelho me vejo — sou cais e mar,
o que resta e o que há de faltar.
Sou abismo, sou pranto, sou riso de insânia,
sombra que resiste à indomável aurora.
Há momentos em que estou convencido de que sou inadequado para qualquer relacionamento humano.
Por que insistir?
Não sou a madrugada
Que insiste em aparecer do nada
Nem o sol que se obriga a clarear
Nem as trevas que não gostam do luar
Por que insistir na companhia
Que nem olha para mim e nem se alia
Ficar esperando que algo se modifique
Ou aconteça um milagre e justifique
Por que insisto em caminhar neste descaminho
Sem ser sendo, sem querer querendo, assinzinho
Com as mesmas pedras e pedregulhos
Dia após dia no sangramento do orgulho
No descompasso da dança e no desafino da canção
Gastando a vida largando sonhos lacrimados no chão
Não entendo meu enredamento neste entrelaço
Vou desfazer cada nó e me refazer passo a passo
Sou competente e não bajulo ninguém para conseguir o que quero. Tenho um brilho que vem de Deus, e não dos outros.
