Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Sou
Como filho que um pai perdeu;
Como irmão sem irmão;
Como amigo que já viu outro partir;
Como cônjuge abandonado por seu par;
E o coração assim do peito se desprendeu,
E ficou o gosto amargo da desilusão,
De não poder ver nenhum de seus rostos mais sorrir.
E o que mais doeu,
O que mais dói,
É esse sentimento que corrói,
Chamado saudade,
Que é o misto de carinho e amizade,
Ternura e cumplicidade.
E o que é essa tal de saudade que me causa dor,
Na resposta de uma criança descobri,
E assim veio a esperança e ternamente sorri,
E deixo a dica:
Saudade é o amor que fica.
Sambando na chuva da noite (versão 2)
Sou como sou e você é como é, então somos como somos, ou talvez somos dois patos alucinados a banhar amores na poça. Não exijo nada de você e nem você de mim, apenas sua eufórica e irritante grasnada.
Então vamos nos jogar na chuva, molhar nossas cabeças. esquecer nossas diferenças, nossos devaneios, nossas mesquinharias e competições do dia-a-dia, se estamos aqui, juntamos nossas penas cheias de manias e ideais, nossos dissabores do cotidiano e nossas desavenças morrem afogadas na água.
Vamos nos jogar na chuva, e molhar nossa consciência, batizar nossas idéias, esquecer nossas bobeiras e acender nossas malicias, somos apenas dois palhaços notívagos do luar querendo se divertir.
Tentando chacoalhar com nossas malicias, inquietar em nossos romances em cantigas noturnas o samba do amor. Podemos nos esquecer nesse sambar, esquecer dos barulhos do mundo até o amanhecer.
INTENSA
Sou terra
Sou água
Sou ar
Quero voar
Sonhar
Nadar
Sentir o cheiro
De terra molhada
De flores e de bebê
Quero ousar
Amar
Buscar
Quero uma canção
Quero ser
A sua última canção.
Sou todas as manifestações de uma substância atuando na captação da realidade através dos sentidos em relação à materialidade do corpo intrinsecamente ligado àquilo que apresenta similaridade ao meu conteúdo interior. E muitas vezes te olho e me vejo. E descubro que te amo porque amo o que contém dentro da forma pela qual nesta jornada, minha Alma veio habitar.
Sou tudo que mora dentro de mim
Vivi em todos os lugares
Mas não pertenço a nenhum
Uma brisa suave
Que toca seu rosto
Ou uma ventania
Que carrega para longe as folhas mortas
Uma chuva fina
Que acaricia sua pele
Ou uma tempestade
Que leva para longe os restos mortais
Uma semente
Que floresce e exala seu perfume
Ou uma raiz forte
Que a tempestade não arranca do solo
Uma pequena chama
Que aquece
Ou um calor intenso
Que acende sua Alma.
Sou sonhos e angústias! O vírus da sociedade moderna A voz da boca da noite A lágrima dos esquecidos
Sou o sangue do pulso rasgado cultivando poesias! O templo profano... O uivo da filosofia AnarcoSurrealTupiniquim!
Não sou poeta , sou apenas testemunha das cenas que vejo e que vivo e procuro manifestar-me indo além do meu próprio pensamento , interagindo comigo mesma, através do encontro do meu corpo e da minha alma.
Asseguro-lhe , que meu ser é todo tomado por uma emoção e não ouve a voz da razão, diante daquilo que é belo , como a manifestação da natureza . Seria preciso repetir tudo isso palavra por palavra, para dar a você uma ideia da pureza desse afeto e da fidelidade desse amor , mas seria preciso que eu tivesse o dom de um grande pintor ou um grande poeta para pintar a você a expressão dos meus gestos, o som harmonioso da minha voz e o fogo interior que brilha nos meus olhos ao escrever essas simples palavras.
Pois bem! Sou como um menino, sentado à beira de um rio, com algumas pedras na mão.
Volto ao tempo de incerteza, de raiva, de medo… Volto a ser aquele que lança as pedras! E me perco do que as recolhe…
Mas o rio não sente dor! O rio não sente nada… apenas segue! E com ele prossegue, tudo aquilo que nele se encontra…
E esse menino indeciso, jogando suas pedras no rio,chateado, fraquejado. Embora ainda não ciente, do momento vivido. Não se importa com o que há de vir…
Apenas peleja em sua mente, a trajetória da pedra, e onde irá cair.
Apenas no momento se encontra e nele se perde...
Livre de razão, do fato predestinado. Livre por escolha… escolha de momento.
Mas as pedras se acabam, e no fundo do rio elas ficam.
E como todo menino, as descarto! E procuro outras no chão… no fim me canso, e o dia termina. Só me vem a lembrança e o remorso. O momento se foi… outro virá?
Talvez! Mas, como adulto novamente, não quero esse novo momento! Só quero resgatar aquele breve tormento, que joguei na razão… mas agora já foi, e no mais se foi...
Em teus braços sou pequena
Um perfume de morena
Que não se resume em flor.
Não me traga um dilema
Não há dor que eu tema
Se tenho o teu amor.
No meu hoje sou metade
de um passado que foi nosso.
Ando tão sem vontade
de lembrar do que é saudade,
do que eu quero mas não posso.
Querer-te bem
Faz parte
Amar-te bem:
Minha arte
Sentimentos, jeitos, releve
Sou fogo, ela ar
Livre como uma brisa, leve
Fácil de amar
O equilíbrio
Sou contra os extremos porque penso que não são saudáveis. Os extremos são fanáticos e nenhuma forma de fanatismo e saudável.
Por isso sou um defensor nato do equilíbrio, acredito que a sanidade está nele.
E acredito também que o mais próximo que conseguiremos chegar da verdadeira liberdade está nele porque nós extremos estaremos presos de alguma forma, embora dificilmente um extremista admitirá ser escravo de sua paixão, que lhe domina e impede de olhar para um meio termo entre a sua posição e o oposto dela.
Algumas pessoas me acham extremamente antipático e arrogante. E sou, de fato. Mas não com todos, apenas com a maioria. E que se foda essa maioria, eu nunca fiz parte dela mesmo. Eu não costumo suportar pessoas falsas, traíras e submissas em geral , mas valorizo algumas poucas que conseguem enxergar um pouco mais além do que é preciso para não sermos taxados de trouxas de ninguém..e também não sou melhor que ninguém, apenas faço coisas que os outros acham que é impossível, ou são covardes o bastante para não fazerem...
nene policia
Pois bem! Sou como um menino, sentado à beira de um rio, com algumas pedras na mão.
Volto ao tempo de incerteza, de raiva, de medo… Volto a ser aquele que lança as pedras! E me perco do que as recolhe…