Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem

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⁠Caminho

Não sou flor o tempo inteiro
Às vezes comigo-ninguém-pode
Já me perdi tentando me encontrar
E acordei com um deserto no peito

Já fui mar, já fui vento
Já fui rima e hoje remo
Não sou flor o tempo inteiro
Mas eu teimo...
Às vezes comigo ninguém pode
Mas trato bem
quem me trata com
respeito

Da noite para dia
Sou poeta ou poesia
Sou o óleo tentando se misturar com a água
Um simples grão areia, que o mar não conseguiu arrastar
Sou uma vírgula, mas também sei ser um ponto final

É difícil confessar minhas fraquezas
Mas eu teimo em buscar a luz para o meu dia, assim fica bem mais fácil viver.

Escuridão pra quê te quero?
Se consigo viver todas as cores.
Hoje posso estar branco e preto
Mas amanhã um arco-íris!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 02/09/2021 às 14:00 hrs

Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues

⁠Sou um marginal das letras vadias,

⁠SETEMBRO

Em quantos versos sou capaz de dizer, que a vida é melhor para mim quando estou com você.
Em setembro, entre as flores, e o calor que me queima, desejo tocar profundo no teu coração, com emoção...
Fecho os olhos e aleatoriamente lembro, da minha paixão;
Que nasceu, e nela me perdi, e não mais me achei...
Em quantos setembros já vivi e revivi, tão singelo momento, porque agora, o amor para mim é sereno, cálido sentimento.
Que repousa tranquilo, entre a brisa e o orvalho, que sobeja da noite.

⁠Não sou pessoa perfeita
Uma hora me arrependo
Penso que achei a razão
E com ela vou vivendo
Mas se por acaso errar
Orgulho não vai vingar
Vivo sempre aprendendo

⁠Reclamam que sou anti-social, não saio, não me enturmo com ninguém, não tenho sorte no amor, dizem que sou muito chato e estranho, mas enfim, apenas prefiro ficar sozinho, do que ao lado de pessoas que não se importam se eu estou bem ou não, se não gosta de mim, ou me odeia por algum motivo, um simples foda-se pra vc.

⁠A asseidade de tudo que existe dentro de cada ato ou do meu pensar em relação ao que sou.
Faz com que mesmo em meio ao impobro de cada luta que enfrente, jamais irá Intensar ao ponto de se tornar maior que meus objetivos.

RACISMO !?

Amigo branco , algumas coisas que você DEVE saber :
Quando nasço , sou preto
Quando vou a escola , sou preto
Quando vou ao shopping , sou preto
Quando tenho frio , sou preto
Quando tenho cede , sou preto
Quando estou doente , sou preto
Quando morro , SOU PRETO

E vc amigo branco ?
Quando nasce , é cor de rosa ?
Quando vai a escola , é branco ?
Quando toma sol , é vermelho ?
Quando tem frio , é azul ?
Quando tem medo , fica pálido ?
Quando está doente , fica amarelo ?
Quando morre , fica cinza ?

E é vc que me chama de “pessoa de cor”
- Farias , Samuel

⁠Já vi pessoas me achando o pior ser humano, mas hoje vejo que sou uma fonte de inspiração das mesmas assim sendo afirmo. Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.
By RAJM

⁠Com fé no que sei e no que não sei
No que sou e no que serei
Sigo hoje forte, mais do que ontem
Minha resistência é voz
E se for preciso
Eu aprendo a ser feroz

⁠A noite chegou trazendo-me para esse grande palco noturno onde sou um figurante desconhecido diante das estrelas. Sussurros incerto e triste me soam, as batidas repetidas de um relógio segundo por segundo marcando o tempo,nesse momento minha alma chamou por você. Delírios de uma noite mal dormida,a alma já deu certeza, o coração grita que sim Mas minha razão entra em sena e diz não de ouvidos a esse coração inconsequente pois nem mesmo ele está convicto sendo assim entenda que arrependimentos tardios não trazem a felicidade perdida .boa noite.

Sou um homem com muitas liberdades, e com muitas prisões.



Do Livro O Último Suspiro

⁠Sou tão ansioso, que vivo vomitando.

⁠Vou-me embora de Pasárgada
Aqui sou o alvo do rei
Aqui não sou a mulher que quero
E sei que nunca serei
Vou-me embora de Pasárgada
Vou-me embora de Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Aqui a vida é dura
E com a tristeza de tal modo conivente
Que Joana, a (confrangida) de Espanha
Rainha e de astúcia inexistente
Continua a nos reverberar tristemente
Sua imagem injustiçada de frágil e inclemente
E como viverei sem amarras
Andarei de mãos dadas
Estarei do outro lado
Do lado de fora do...aquário!
Meu choro não mais será mar
E quando o amor me encontrar
Poderei enfim sem qualquer temor amar
Mandarei chamar Robespierre, Danton, Marat
Pois mesmo longe daqui, ainda terei um pequeno assunto a tratar
E mandem pintar Delacroix
O sofrer de quem um dia me fez clamar
Vou-me embora de Pasárgada
Em Pasárgada não tem nada
Aqui não existe qualquer civilização
Viver não me é seguro
E tenho comigo a convicção
De que a tantos outros também não
Já não mais temos vontades
Pois morrem na cidade as prostitutas
Que o capital mandou matar
A tristeza sempre dura
Não tem mais jeito
Se por aqui ficar
Em duas ou três noites acabarei por me matar -Aqui sou o alvo do rei-
Aqui não sou a mulher que quero
E sei que nunca serei
Vou-me embora de Pasárgada
Vou-me embora, pois desta tardia alvorada
Vejo que tudo o que me prometera Bandeira
Era uma utopia disfarçada
Vou-me embora, sonho intenso, vou-me embora, raio vivido

⁠Sou uma péssima pessoa, ainda bem que não consigo influenciar nem uma criança.

Não preciso sucumbir, apenas existir para provar que sou capaz do impossível.⁠

⁠Sou procurado vivo ou morto nesta terra, mas não tem recompensa alguma. É que alguns corações que parti no caminho querem a minha cabeça, imploram por alguma justiça. Se ao menos eles soubessem que a dívida já foi cobrada a muito tempo, por outra pessoa que coleciona corações.

@fer_machado_escritor

⁠Sou uma mulher
Cheia de marcas
E cicatrizes
Que contam a minha história,
Mas nenhuma delas me define

⁠Trilho meus caminhos sozinha. Às vezes, alguém se junta em alguns trajetos, mas, no fim, sou que devo ser dona de cada passo.

⁠Sou a favor do aborto
porque considero que nenhuma criança
merece ser filha de uma mãe que não a quer.

⁠Relato de uma borboleta diferente.

Sou uma borboleta incompreensível,
Com asas de humor variável, comportamentos e relacionamentos instáveis.

Às vezes me sinto uma borboleta grande e outras vezes frágil como um botão de rosa, uma borboletinha tão pequenininha...

Tem vezes que penso em morrer e arrancar minhas asas para não voar por aí fazendo merdas, outras vezes quero viver intensamente, com uma alegria exagerada em voos tranquilos e serenos.

Sou mesmo uma borboleta com instabilidade emocional esquisita e que muda a cor de suas asas sempre quando se sente abandonada.

Quando tudo parece perdido, eu entro em aventuras perigosas na floresta e que me colocam em risco. Mas, no outro dia, em meio a minha ressaca moral, eu digo que mudarei para sempre de vida e de comportamento. Daí começa uma nova e infinita busca para virar uma borboleta boazinha...

Mas quando fico boazinha, me torno antissocial até a próxima crise existencial que me levará a voos perigosos e, em meio a surtos psicóticos, me vejo em risco novamente.

Quando eu me sinto inútil, insegura, impulsiva, ou quando me sinto provocada emocionalmente por alguém, eu coloco todos em minha volta em perigo e emocionalmente abalados e preocupados. E é por isso que minhas relações sociais estão sempre sendo prejudicadas.

Outras vezes sou uma borboleta hostil e irritada e depois sinto ansiedade, culpa e descontentamento geral, o que me faz perder o interesse e prazer nas atividades que antes gostava de fazer.

Em outras ocasiões sinto raiva, solidão e tristeza (o que é mais corriqueiro).

Não desejo pra ninguém ser uma borboleta como eu, com asas estragadas, mas que quando se regeneram faz de tudo para quebrá-las novamente, porque tem um mundo todo explodindo dentro dela.

Ninguém faz ideia de como uma borboleta assim sofre com o seu perpétuo medo de abandono e dor espiritual.

E vou seguindo assim: borboletando por aí, uma hora de um jeito e outra hora de outro jeito, e sempre cercada de julgamentos e acusações, simplesmente porque ninguém entende como uma borboleta tão bonita e inteligente pode ser assim.

Por Beatricee Karla Lopes em 05/01/2021