Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem
Um erro assim tão vulgar que nos persegue a noite inteira e quando acaba a bebedeira ele consegue nos achar.
Poema de um Amor Divinizante
Somos um, embora dois.
Assim como a flor e o perfume são, em essência, eles mesmos, a mesma coisa.
Numa única essência cristalina nos fundimos e me sinto sem forma, indefinidamente vivendo o Abstrato que traz em si o Substrato... do Imperecível, do Imortal, do Eterno, do Absoluto.
A divindade desse Amor que nos une também é sem forma, tal como Deus.
Assim, me sinto vivendo em Deus, sendo Deus, amando Deus.
Deus em mim é Deus em você!
Somos Deuses!
Eu O encontrei em você!
Que delícia!
Eu encontrei você!
Tentar pode ser o passaporte para a decepção, para a dor, para a rejeição. Mas ainda assim, prefiro me decepcionar, prefiro ser dilacerado, prefiro ser rejeitado, sabendo que tentei, que lutei com todas as minhas forças.
E assim prosseguimos, barcos contra a corrente, arrastados incessantemente para o passado.
Assim como o homem carrega o peso do próprio corpo sem o sentir, mas sente o de qualquer outro corpo que quer mover, também não nota os próprios defeitos e vícios, mas só os dos outros.
Os invejosos são o lado bom da vida. Pois assim sabemos que não devemos confiar em todas as pessoas, pois estas carregam o mal no coração como todos os humanos.
Assim é esta pequena grande mulher
Assim é esta menina
Que tem um sorriso que encanta
Que disfarça e que esconde
Sentimentos?sim ela deve ter
Mais que esse Belo sorriso
Talvez não deixe transparecer
Mulher grande mais no mesmo tempo é delicada
Linda e educada
De um sorriso que muito me agrada
Lá no fundo vejo uma menina
Que sente falta em estar apaixonada
Talvez ela só queira ser amada
Talvez ela só queira estar bem acompanhada
Talvez ela só queira como muitos ser feliz e bem amada!
Quando jura ser feita de verdades,
Em minha amada creio, e sei que mente,
E passo assim por moço inexperiente,
Não versado em mundanas falsidades.
Mas crendo em vão que ela me crê mais jovem
Pois sabe bem que o tempo meu já míngua, Simplesmente acredito em falsa língua:
E a patente verdade os dois removem.
Por que razão infiel não se diz ela?
Por que razão também escondo a idade?
Oh, lei do amor fingir sinceridade
E amante idoso os anos não revela.
Por isso eu minto, e ela em falso jura,
E sentimos lisonja na impostura.
De qualquer forma, você continuará assim. Vivendo como dá. E enquanto der. Procurando esticar o encontro que alegra e abreviar o que entristece. E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua. Esta mesma que você está vivendo desde que nasceu. Mas com tudo. Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões, seus medos e esperanças e, por que não, suas filosofias também.
Diante dos problemas, falhas e erros você aprende a amadurecer na marra. A vida é assim, um pouco bruta, mas mesmo assim você tem que erguer a cabeça e ser feliz, pois uma hora a tempestade passa e tudo se encaixa novamente.
Pra que se lamentar
Se em tua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor
O que tem que ser será, tudo tem seu tempo e
cada coisa ao seu lugar. Já que está sendo assim,
nada eu posso fazer, somente te esperar.
Assim, lembre-se disto. Se você tiver medo da dor, permanecerá hipnotizado; ficará velho e morrerá. Perdeu uma oportunidade. Se você quiser estar consciente, então terá de estar consciente da dor e do prazer; eles não são fenômenos separados. E um homem que se torna consciente se torna muito feliz, mas também capaz de profunda infelicidade, da qual a maioria não é capaz.
Ele: - Muito prazer em te conhecer pessoalmente!
Ela: - Como assim? Nem nunca nos falamos.
Ele: - É que, até então, eu só te conhecia em meus sonhos.
É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais
