Aviao sem Asa Fogueira sem Brasa sou eu assim sem

A realidade é uma criação da mente, existe apenas o eu e o vazio.

A única força hierárquica que eu respeito é Noûs e Poimandres, os demais são convencionais oportunistas.

A realidade é uma pintura,eu jogo tinta na tela de forma que transcenda o âmago da alma.

⁠A função de um filósofo é provocar o eu de cada um.

Guardei toda revolta que eu tenho para um momento mais oportuno, agora, só quero provar a leve brisa que toca a pele de dentro pra fora.

⁠Mesmo que eu ande no vale da morte, nunca foi sorte, sempre foi Deus.

⁠O universo se resume ao EU e o VAZIO, ao TUDO e o NADA.

Sim, era eu quem encontraste quando procurou abrigo dentro do peito, rezas e súplicas por águas mansas, nem toda a divindade se portaria tão autêntico quanto o todo. Tudo que é, é. E não haveria de ser de outro jeito. Para nós, seres efêmeros, resta a maldição da dúvida sobre Deus ser a alma eo demônio o corpo.

Me abdiquei de compromissos; nesse instante, só quero estar de bem comigo, eu, meu melhor amigo e pior inimigo. Tudo é desejo, esse é o mecanismo que gera o movimento; quero abrir meu crânio e externar o que tem dentro. Fazer minha própria cirurgia no coração, cortar a mágoa que domina minha emoção; pra Deus, nesse instante, é que faço minha confissão. Fiz de tudo por ti, lutei suas lutas; amor, gritei seu nome; solidão, meu sobrenome. O que sou hoje já não é o que fui ontem, Deus, sou apenas mais um, não sou um super-homem.

Não era eu vivendo mais um dia, era um dia que vivia minha vida.

⁠Se eu não nasci para o que estou fazendo na cidade, jamais encontrarei prosperidade.

⁠Só vou parar de escrever quando eu morrer, então, nunca.

⁠Neste momento, eu puxo o ar, ele não vem. E tudo me empurra pro fim.

⁠Se eu pudesse voltar no tempo impediria meu nascimento.

Quanto mais eu avanço, mais eu coloco minha vida em jogo. Escolhas erradas induzem ao fim.
⁠

Peguei todas as minhas escolhas erradas e chamei de destino. Disseram que era fuga. Mas só eu sei o preço de armar minha própria arapuca.

⁠Quanto mais eu digo o que sei, mas eu condeno minha própria vida. Disseram que transformei poesia em missão suicida.

⁠Quando falo: “eu”, digo: “você”; quando falo: “você”, digo: “eu”. Entendeu?

Se eu tivesse um minuto para falar com o mundo, dilucidaria tudo que nos impede de viver este sonho que chamamos de “vida”.

Nada que eu diga é mais importante que a vida.