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Sereno espírito tenho,
Quando em ti penso
Em que no passado há,
O que hoje não há
Mas se hoje não há,
No que amanhã haverá?
Um espírito remato,
Ou um sequioso ser
Que nunca se farta do hoje,
Em que há em você.
O que em ti há,
De tão longe a conquistar?
Perpétua corrente estás,
Na superstição que há
Não no que em ti há,
Mas no que em mim há...
Cansado, estou... Das ponderações imprecisas, que ineficientes são sobre o vasto mar do conhecimento alheio em que sou largado, à mercê do desconhecido; Tais sendo irrelevantes ao meu futuro, em que, mesmo que Incólume seja, serei sempre atormentado pela angústia da incerteza, que em consolidado tempo se perde.
