Thiago Luis Mateus Santos
A percepção gera uma narrativa. Então, através de uma maior expressão, torna-se uma concepção social geral.
Comportamentos individuais surgem de uma narrativa coletiva.
Vivemos em uma mesma órbita, mas com imaginário em outra órbita ocular, tentando solucionar o pós óbito, mas temendo a se introspectar.
A natureza do homem é ser bom, porém sobrevivente.
As leis refletem a busca humana por equilíbrio interior e social; contudo, quando a necessidade se impõe, ainda que moralmente injustificável, o vínculo entre os indivíduos se desfaz, e a sobrevivência assume o lugar da convivência.
A bondade manifesta-se na satisfação em ajudar o outro e na recusa deliberada de causar-lhe qualquer mal.
A cultura se molda a recursos:
A facilidade para acesso a recursos gerem alteração no comportamento da massa, pois a cultura se originou da necessidade de recursos.
A disponibilidade de recursos geram espaço para reflexão e desenvolvimento de porções cognitivas, tanto que sociedades com maior IDH tendem a ter uma cultura comportamental similar, o mesmo ocorre com grupos que vivem em países de baixo IDH, mas possuem acesso a recursos de países mais desenvolvidos.
A interpretação que fazemos do outro é apenas um fragmento de tudo o que já conhecemos e projetamos sobre aquele indivíduo. Assim, para nós, o outro é mais uma extensão de nós mesmos do que de sua própria essência.
Os avanços tecnológicos geram uma compreensão de que o indivíduo não necessita de outros para manter sua subsistência. Talvez isso seja uma verdade no aspecto físico, mas não no mental, e tampouco em relação à definição de quem somos. Sem o diálogo e a possibilidade de expressão ao outro, perdemos uma parte do nosso “eu”. Aliás, por qual razão definiríamos o mundo caso não existisse outro ser com a compreensão do mundo?