Ronaldo M. Rangel

Bastardos são os que 'pedem milagres' escondendo suas línguas do 'pedir perdão'!!

Só existem diferenças entre ambas partes quando o igual passa a ser normal aos olhos deles mesmos.

Todos nós somos péssimos réus diante de nossos atos ou de alguns fatos, mas somos muito bons em sermos promotores nos julgamentos e nas condenações alheias.

"Enquanto uns sonham em morar na cobertura de um apartamento de luxo e terem carros, outros plantam periferias como árvores para morarem na liberdade como joão de barro."

Não confunda Ética com Caráter porque um depende de o quanto é visto e o outro de o quanto não é.

Camaleão que vive de acordo com o que camufla, não pode reclamar do ambiente que manipula suas cores e nem dos lagartos que não participam desse carnaval de vestias.

Não procure por alguém que te ame, procure petróleo no seu quintal que já basta.

Antigamente eram chamados rebeldes aqueles que diziam o que pensavam baseados em fundamentos contrários ao que se sujeitavam. Hoje em dia com a liberdade de expressão tão ativa andam dizendo o que querem sujeitando a si mesmos numa rebeldia expressiva maior que a própria liberdade.

"O ser humano vive tão intensamente sua vida independente do outros, tão insuficiente em seus sentimentos que dão aos mortos mais flores que os vivos, porque o remorso em si é mais forte que a gratidão."

"O grande problema de um homem é achar que pode enganar uma mulher, mas o grande problema de uma mulher é saber disso e mesmo assim chorar por conta de uma mentira, ou duas... Não adianta saber."

Durante a caminhada não percebemos quase nada, em tempos e frios em nós o céu é despercebido sobre nossas cabeças, tudo que vemos são apenas aquilo que queremos, diante do escuro somos o nada quando não atamos nossas realidades com nossas pegadas. As vezes o céu se abre sobre nós, nossa alma grita no interior da nossa escuridão, rasgando páginas de nós mesmos na esperança de nos emendarmos diante da luz que clareia nosso ser, que nossos distraídos olhos não vê...

O homem é um sonho bom, sonhado por uma mente não revelada, no leito a cama, uma estrada. A cada lugar uma vida jogada à deriva no mar do tempo, sem rumo certo como o vento. Cada vida num lugar, remada do remo, o som das velas ao vento, navegando estradas distantes como navios esquecidos sem via, o instante eterno momento. O frio corta a alma do marujo na solidão a bordo de si, navegante ele segue avante, ofuscado pela névoa e neblina que lhe molham o triste semblante, tenso e confiante, não ri.