Poeta Balsa Melo

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Não presumo resgatar nada.
Tempo não se recupera e, tampouco, sentimentos sentidos.
Vivemos o que podemos viver.
Vivi a minha entrega
e o que me resta é viver o agora.
Não ouso tentar não ser.

Inserida por BALSAMELO

Quando não se vive com profundidade aquilo que é oferecido em nossas vidas... restará a tristeza da suposição daquilo que não fora vivido ou a penúria da culpa de termos rejeitado a oportunidade apresentada.

Quero pouco ou até nada.
Vou seguindo sem avisos.
Precisando de muito pouco ou quase nada...que é o meu tudo.

Inserida por BALSAMELO

Ponto.
Pontos.
Reticências.
Fim sem ponto final.

Inserida por BALSAMELO

Aceno com um suspiro a falta sentida dos seus olhos.
Abraço a saudade envolvendo-a com uma declaração de amor.
Ela não acredita e não credita esperança na fala desta hora.
Noite vazia.
Luxúria de solidão.

Inserida por BALSAMELO

Se não puder fechar a porta... Deixe-a como sempre esteve.
Faltou-me coragem para sair quando as minhas asas tinham apenas as suas próprias penas.

Inserida por BALSAMELO

Muitas vezes dizemos o que não queremos e deixamos as nossas vontades silenciadas pela suposição de sermos entendidos.
Lamentavelmente esperamos muito mais da pessoa amada do que ela pode nos dar.

Inserida por BALSAMELO

Não há mistério no jeito de entender os fatos.
Eles são.
A verdade prepondera no gesto e, principalmente, na falta dele.

Inserida por BALSAMELO

Colo.
Talvez fosse melhor o uso do verbo...mas, a realidade, agora, é outra.

Inserida por BALSAMELO

Vi a penumbra do vulto da saudade.
Ela não saiu... Também não chegou.
Metade de qualquer coisa é o inteiro da incompletude.
Sinto sentir esta dor, mas ela revigora o momento avisando-me que é a minha inteira companhia.

Inserida por BALSAMELO

Palavras ferem.
Pedras podem edificar.
Silêncio pode gritar e
a fala silenciar.
O abraço apresenta o aconchego ou a despedida.
Você?
Não sei.

Inserida por BALSAMELO

O vazio que você deixa em minha alma é
a presença que mais incomoda nesta hora que não passa.
Arranco os ponteiros da minha solidão e
ela vocifera com gritos que dilaceram meus olhos.
Lições pingadas manchando as mãos que acenam com gestos desiludidos.
Passo.
Outro fim sem começo.

Inserida por BALSAMELO

Abra suas asas e
quem sabe, voando juntos, os nossos pesos serão suavizados!

Inserida por BALSAMELO

Aceno para o vento,
pois ele,
também,
consegue me devolver o sorriso que quero acenar.

Inserida por BALSAMELO

Muitas evidências refletem a verdade ou a mentira.

Inserida por BALSAMELO

Não se apresse.
A demora não me incomoda...mas quando chegar....chegue inteira.

Inserida por BALSAMELO

Seja a pluma que voa sem nexo, mas ao menos causa o movimento.
Não tente voar sem as asas e sem as plumas dos seus sonhos.
As quedas aniquilam ou nos enterram.

Inserida por BALSAMELO

Quantas vezes terei que pedir para você devolver meu coração?

Inserida por BALSAMELO

Tentei sair sem avisos.
Avisei quando fiquei.

Inserida por BALSAMELO

Siga sem mim.
Não te farei falta nesta sua falta de carinho com o apelo do sorriso.
Sentirei falta de mim sempre que a sua falta anunciar presença.

Inserida por BALSAMELO

Supliquei um gesto e
Fui o resto.
Tempo ferindo o meu coração desertor.

Inserida por BALSAMELO

São simples os meus sonhos....mas existem.

Não me apego ao que sinto.
Sinto.
O apego sobrecarrega o sentimento.

São as horas fiéis na sua repetição que me mostram que nada se repete.

Inserida por BALSAMELO

Vazios cheios...de lembranças recheadas de uma vida vivida repleta de história escrita nas linhas do tempo.

Inserida por BALSAMELO