Paula Monteiro
Eu te amo
e nem sei porque te amo .
Te amo
sem sentir
sem pedir
sem sair
Ainda não consegui desviá-lo
do meu caminho.
Eu te amo com o coração
pulsando sozinho
e nem sei porque te amo .
E isso dói em mim !
SONETO PARA MEU AMOR!
Ah,meu amor tu és o meu encanto
Os bem te vis dos meus pensamentos
As flores mais lindas do campo
O repouso bonito em noites de alentos.
Tu és amor, o girassol do meu cotidiano
O pólen que me trás leveza
As águas doces do meu oceano
A primavera que em mim sempre viceja .
Tu és o mar, o céu ,a lua a me banhar
O azul do infinito que preciso navegar
O meu aquário de paixão borbulhando.
Tu és a constelação de estrelas a me encantar
Todo a melodia de paz a me tocar
Ah, meu amor : Eu só sei viver se for te amando!
Estou indo Anjo
Mas deixo aqui uma flor
todo o meu amor e
minha lareira bem acesa ,caso voltes ...
Caso queiras um dia
banhar-te em meu enluarar.
Remember-me
Sempre lembrarei de ti
Sempre!
A cada amanhecer
A cada anoitecer...
É um amor constante
Que me faz a todo instante
te querer.
Quisera ser dona da distância
que nos separa
Pra poder te tocar a qualquer hora e
em qualquer lugar
Todas as vezes que te vejo ...
Não esqueço um segundo
do teu lindo sorriso
do teu jeito de menino
e das tuas asas com encanto
a me entorpecer
Tu tens tudo que anseio!
Talvez eu te ame mais do que minhas
palavras andam dizendo
Talvez minha loucura seja tanta,
que mesmo distante,
sinto teu cheiro.
Então ...
Faz um favor pra mim anjo
mesmo que em silêncio :
Remember me !
Vai
Não te deixas mais adormecida
Ousai
Ousai mais
por entre teus templos
Acarinha-te nos teus silêncios
Liberta-te das feridas
Voa por entre novos ventos
Sacia-te de tu mesma
Pinta-te com novas cores e
melodias de alegria
a tua vida !
COLIBRI
Gosto de voar por entre ventos
Ser alado sou desde que nasci
Cavalgando por entre nuvens e alentos
Meus olhos tem alma de colibri.
Por entre dias desperto minha confiança
A alvorecer meus internos desejos
Por entre luas sou criança
A despertar cordeis ternos in enredos .
Já quis sentar-me num barco à vela
Por medo de não me encontrar n'lgum porto
Mas o tempo me acordou com sua manivela
E minh'asa disparou-me a um cais de conforto.
Inda bem que trago n'alma bando de aves in dança
E ternura por entre rimas e fantasias
Se algum dia a dor teimar me vestir de lembrança
O vento se encarrega de virá-la poesia .
Imbecil sou eu
que só dou importância a ilusão
e a quem não me valoriza .
Acendo meu próprio fogo
me lenho e
depois me queimo com a dor
da decepção !
Bons mesmos ...
São os que dão tapas pelas costas e
inda são aplaudidos !
Chega!Imbecil sou eu
que só dou importância a ilusão
e a quem não me valoriza .
Acendo meu próprio fogo
me lenho e
depois me queimo com a dor
da decepção !
Bons mesmo ...
São os que dão tapas pelas costas e
inda são aplaudidos !
Chega!
O êxtase das primaveras
e o porvir das quimeras
É um outrora in invernais desalinhos.
Só quem já passou pela dor e
já plantou paraísos internos
em meio a espinhos...
Sabe como é risonha
a sensação ao colher flores
no caminho.
Gosto desse meu jeito louco ,sensível in traçar girassóis
quando escuto o desalento batendo forte na porta
É quando me casulo in vestes de caracóis
a serenar-me e a absorver só mesmo o que importa.
- Paula Monteiro ....... Trecho do meu Soneto Ave-me-sou .
Já quis sentar-me num barco à vela
Por medo de não me encontrar n'lgum porto
Mas o tempo me acordou com sua manivela
E minh'asa disparou-me a um cais de conforto.
Inda bem que trago n'alma bando de aves in dança
E ternura por entre rimas e fantasias
Se algum dia a dor teimar me vestir de lembrança
O vento se encarrega de virá-la poesia .
- Paula Monteiro ....... trecho do meu Soneto Colibri .
Chega de nós
Hoje quero laços e abraços
Quero dançar no ritmo
das cores
das flores
dos poemas
dos amores .
Nem sei mais o que dói
Se são meus silêncios cansados
ou se é assistir de perto meu amor
sendo ignorado.
O mar da desilusão desaguou todo
sobre mim .
Ah, Vontade de sumir!
Não sei se sou eu que me aninho
a cais de desalinhos
ou se é minha armadura que impede o
adentrar do vento .
Tenho fascínio por ondulações .
Borboletas fazendo malabarismo
sob a ilusão de um amor que dança por aqui .
Silêncios ostentam placentas de paranoias
Voos aprisionados em ilusões
Desaire de cantos feridos
Eu e meus delírios !
Deixa assim.
Tatear meus silêncios
e ler em braile flores no altar da minha solidão ...
São presas fáceis
diante às teias das minhas desilusões.
Só me pertenço mesmo no escuro.
Minha nave de sonhos
anda um pouco cansada ,
É muita espera
pra pouco vento !
É muita ânsia
pra pouco tempo !
O universo da ilusão
insiste em fazer
por aqui morada
E um turbilhão de pensamentos
inquietos me devoram
por dentro .
Ela detesta sentir-se presa no casulo .
Su'asa se debate e decide ir embora
Voa ...
Tem fascínio por liberdade !
PERDÃO
Perdão
por Eu optar pelo sumiço.
Quebrar o elo do nosso compromisso.
Por uma razão inexplicável, tive que partir.
Sem nenhum adeus, expressar.
Deixei uma flor perder o viço.
Causei lágrimas e manchaste o véu.
Não sei como justificar o pecado meu.
O seu coração está furibundo com tudo isso.
-
Perdão
Pelas noites de romance ficarem apenas no cofre da lembrança
Sonhos escritos tornarem-se uma bagunça
As promessas ficarem apenas num caderno sem paradeiro.
-
Perdão
Por te fazer meu brinquedo
Por te fazer beber no cálice da minha fonte
E depois partir a navegar sem rumo noutros horizontes
deixando-te apenas o grito do teu silêncio.
Meu coração é forasteiro
Tem sede de andanças e de trilhos ocultos .
Veleja em aventuras in rebeldia
Verseja por entre luas vadias
e sempre bebe com gula o mel
ou fel das fantasias.
-
Perdoa-me meu amor
Por esquecer de dizer-te que
Sou ave sem ninho
Sou voou sem destino
Sou sonho sem brinquedo
Sou canteiro sem arejo
Sou intempérie sem medo
Sou eco sem voz
Sou vento atroz
Sou confusão e segredo.
Sou teatro sem enredo.
Sou poeta em desalinho.
-
Talvez um dia ,quem sabe , voltarei de mar
a desaguar-me em tuas margens azuis
e delirantes
ou quem sabe de bem te vi a refugiar-me em
teu cheiro de manhãs in luzir
E me prostrarei na imensidão do teu altar
Sem sombras, sem nuvens ,sem dúvidas ,sem talvez amar.
-
Mas por enquanto é só saudade
Meu barco distraído tem muita ânsia de navegar.
-
DUETO DOS POETAS : Ing Magico Setima Linha & Paula Monteiro
ANGOLA E BRASIL NA MESMA SINTONIA IN POESIA
FICA !
Não te vás nunca ... Nunca !
Inda que o teu silêncio seja tudo que tenho.
Inda que o orvalho das manhãs dê lugar aos nossos medos.
Inda que a lua esteja ausente ...distante
e o descuido do cansaço seja nosso ensejo .
Fica!
Inda que o mar sereno não cintile
Inda que o vento presente seja fosco
Inda que o olhar se amofine
Inda que a brisa seja fosca
Inda que a carícia seja tosca
Inda que o beijo seja pouco ...
Fica !
Não te vás !
Preciso respirar teu cheiro
Inda que distante
Inda que errante
Inda que torpe .
Preciso erguer meu anzol
de suspiro e de calmaria
Acalentar meus sonhos
Alimentar meus sentidos
Sustentar os girassóis precisos
Deleitar-me em teus fascínios ...
Fica !
Não te vás jamais !
Eu não saberia deitar nas margens
dos meus intantes tão profundos
Sem banhar-me nos teus encantos
tão fecundos
Eu não nunca saberia
Ah, eu nunca saberia
como tocar a melodia do meu
canto na paz .
ESCUTA AMOR
As vezes me pego com teu mar
em pensamento
Uma nota de azul cintila
esse bem querer .
Por isso
te sinto
te desenho
te anseio
te espero
Deságuo nessa suavidade
de desejo e alento
E te convido a nessa noite
passear em meus sonhos
A dançarmos a canção do
re-pousar em nossos olhos.
Por favor fica mais um pouco
até o céu já não nos caber !
E não esquece de pedir as estrelas
para nos banhar de calor
até entorpercer-nos de
tanto amor .
Hoje ...
Ah, hoje não tem jeito ...
Os meus sentidos e suspiros estão indo
de encontro a você .
Escuta por favor!
Escuta meu amor !
