Patrick da silva freitas vieira

Encontrados 8 pensamentos de Patrick da silva freitas vieira

⁠Amor Eros. Talvez você nem saiba o que significa, mas, antes de eu te explicar, preciso te dizer algo: é um sentimento assustador. Você tem medo de se machucar ou de machucar alguém. É o amor mais confuso que existe. Por que confuso? Você se pergunta. Porque esse amor beira o amor Philia e o amor Ágape. "Você é maluco!", deve ser o que pensa. Mas vamos lá: quantas vezes você já se apaixonou e pensou que amava aquela pessoa mais do que tudo na vida, e, no final, descobriu que apenas confundiu com o amor Philia? Quantas vezes se afastou, perdeu uma amizade por causa dessa confusão? Agora deve estar pensando: "Que amor horrível é esse?". Mas não é horrível. É um amor que precisamos entender e diferenciar. E, para explicar melhor, vou fazer uma poesia.
Amor, paixão e confusão
Amor, qual amor? talvez seja o maior enigma,
calma aqui eu te conto,
é o eros ou romantico,
aquele amor que sente por um conjugue
Mas eis que a confusão se insinua,
entrelaçando a mente com o mundo da lua.
Será desejo ou ilusão?
Um furacão ou só uma contramão?
Mas na bagunça há beleza pura,
um caos que a alma não censura.
Pois quem ama, mesmo em desatino,
abraça o fogo e o destino.
Então que venha a confusão,
queimar de amor é nossa missão.
Entre beijos, lágrimas e calor,
vivemos o doce enigma do amor.

Inserida por Patrick_Vieira

⁠“Quando Até Deus Se Cala”

Sento no chão...
e o mundo inteiro perde a cor.
Só existe eu,
o silêncio…
e esse vazio que me mastiga por dentro.

O peso nas minhas costas
é de coisas que nem deveriam ser minhas.
Culpa, cobrança, expectativa,
como se eu, só por ser mais novo,
não tivesse direito de cair,
de doer,
de quebrar.

O amor que dei...
foi embora nas mãos de quem nunca soube cuidar.
Me humilhei pra ter migalhas,
e no fim, só ouvi:
“Não é mais pra ser... me desculpa...”
Desculpa?
E depois... silêncio.
Sumiu.
Me deixou refém de memórias que só eu carrego,
sentindo falta de alguém que não sente de mim.

E eu?
Fiquei.
Ajoelhado...
gritando pra um céu que parece surdo,
orando por 37 dias...
e Deus?
Deus não me respondeu.
Não veio um sinal,
não veio uma resposta,
não veio nada.

Só o eco do meu próprio desespero
rebatendo nas paredes do quarto,
nas paredes da alma.
E eu me pergunto:
"O que eu fiz de errado?
Por que sou sempre eu?
Por que até Deus se calou pra mim?"

A cabeça pesa, o corpo treme,
a mente grita:
“Acaba com isso. Some. Desaparece.”
E por um segundo… parece até que seria paz.

Mas, mesmo destruído,
com o peito rasgado e a alma quebrada,
uma voz fraquinha, bem lá no fundo,
ainda teima em sussurrar:
“Se você ainda respira…
é porque não acabou.
A dor não é o fim.
Você não é o fim.”

Talvez… só talvez…
mesmo quando até Deus se cala,
Ele ainda tá aqui,
só esperando eu levantar,
nem que seja rastejando,
nem que seja só pra provar pro mundo…
que eu não vou morrer aqui.

Inserida por Patrick_Vieira

"Refém do Invisível"

Sento no chão, olhos no nada,
o mundo em preto e branco,
e eu… desbotado.

Culpa que não é minha,
peso que não é meu,
mas me jogam, me culpam,
como se ser mais novo
me fizesse de ferro,
me fizesse imortal.

Amei até doer,
me humilhei pra ter migalhas,
e hoje sou refém
de um amor que me acorrenta,
de uma vida que me arrebenta.

Queria sumir, desaparecer,
não pra fugir...
mas pra saber se alguém sentiria minha falta.
Se alguém olharia pro vazio e pensaria:
“Ali existia alguém... alguém que só queria ser amado.”

O que eu fiz de errado?
Por que sempre eu?
Por que meu grito ecoa no nada
e ninguém ouve, ninguém vê, ninguém sente?

Talvez... talvez me atirar no silêncio
seja mais fácil do que continuar implorando
pra existir, pra ser visto, pra ser ouvido.

Mas… entre o abismo e o chão,
talvez exista uma mão.
Talvez exista um recomeço,
talvez, só talvez...
exista vida além do peso,
exista cor além do cinza,
e eu aindanãoenxerguei.

Inserida por Patrick_Vieira

⁠"Refém de Mim"

É madrugada e o silêncio grita,
me aperta, sufoca, me limita.
A cama parece um campo de guerra,
onde o travesseiro é refém da minha tristeza.

Me perco nos olhos que não estão,
no amor que finge que foi ilusão.
Mas eu sei... no fundo eu sei,
que amar não é erro, mesmo se eu calei.

O telefone não toca, ninguém vem,
o peito pesa, ninguém me mantém.
Meu avô luta, minha vó se perdeu,
minha mãe se apoia no que restou... eu.

E o emprego, e a vida, e as contas, e o mundo...
Tudo pesa num segundo.
Queria sumir, ser fumaça, desaparecer,
mas, mesmo querendo, não sei nem como fazer.

Tem dias que penso em ferir minha pele,
como se ela pudesse gritar o que minha alma não consegue.
Mas no fundo, lá no mais fundo,
eu só queria um abraço, um colo, um refúgio seguro desse mundo.

Se poesia é pra curar, que ela me cure,
se é pra salvar, que ela segure.
Que cada palavra seja um sopro de vida,
que me lembre que apesar da dor...
eu ainda respiro. Eu ainda existo.
E talvez... só talvez... isso já seja um sinal de que ainda há caminho,
de que não acabou, e que eu não tô sozinho.

Inserida por Patrick_Vieira

⁠"Ajoelhado no Deserto"

“Não é mais pra ser”...
e essas palavras se fincaram em mim
como faca sem dó,
como prego sem martelo.

“Espero que ache alguém...”
— como se fosse simples,
como se o amor fosse mercadoria,
como se meu coração não estivesse em pedaços
no chão desse quarto sem cor.

E ela sumiu…
e eu fiquei,
ainda aqui,
ajoelhado no meio dos cacos,
orando sem fé,
clamando sem acreditar,
implorando sem esperança.

Dia trinta e sete...
trinta e sete dias de jejum, de lágrima,
de um propósito que virou tortura,
de uma oração que mais parece um grito mudo,
um pedido de socorro que nem sei mais pra quem faço.

E sabe o que dói?
É que eu continuo...
mesmo quebrado, mesmo desacreditado,
eu ainda oro,
porque no fundo, no mais fundo,
tem uma parte de mim que, mesmo desacreditando,
ainda espera...
ainda sonha...
ainda deseja que Deus me escute,
porque ninguém mais parece ouvir.

Eu só queria entender,
se amar foi meu erro,
ou se o erro é ser eu...

Inserida por Patrick_Vieira

⁠"Se Ainda Respiro, É Porque Não Acabou"

Sento no chão...
olho ao redor...
e tudo é cinza, tudo é vazio.
Nem o relógio faz sentido mais.
A madrugada é cúmplice do meu silêncio,
e o peso... ah, o peso…
esse nunca dorme.

Carrego nas costas
culpas que não são minhas,
expectativas que esmagam,
gritos que nunca viram som.
Meu avô luta contra o tempo,
minha vó perdeu a si mesma na tristeza,
minha mãe se apoia em mim…
e eu?
Quem me segura...
quando nem eu me aguento mais?

Amei tanto... tanto...
me humilhei só pra ganhar migalhas de presença,
pra ouvir no final um:
“Não é mais pra ser… me desculpa.”
E sumiu...
como se eu fosse descartável,
como se amar fosse um erro,
como se eu... fosse o erro.

Me tornei refém de mim mesmo,
prisioneiro de sentimentos que só eu sinto,
de memórias que só eu carrego.
E agora oro...
não por fé,
porque ela se perdeu no meio do caminho,
mas por costume,
por desespero,
por medo de que, se eu parar…
eu também desapareça.

Dia trinta e sete...
trinta e sete dias de oração com as mãos vazias,
ajoelhado no deserto,
olhando pro céu e perguntando:
"Por que?"
O que eu fiz de errado?
Por que sempre eu?
Por que a vida insiste em me lembrar
que ser eu nunca é suficiente pra ninguém?

Penso em sumir,
me lançar no nada,
talvez lá embaixo o silêncio me abrace,
talvez… ou talvez nem isso.

Mas... entre um soluço e outro,
entre uma lágrima e outra,
ainda escuto lá no fundo
uma voz pequena, quase apagada,
que sussurra:
“A dor não é o fim. Você ainda respira.”

E talvez... só talvez...
se eu ainda respiro,
é porque Deus não desistiu de mim,
mesmo quando eu já desisti.

Inserida por Patrick_Vieira

⁠“O Peso do Só”

E depois de tudo,
de noites rasgadas no travesseiro,
de silêncios que gritam mais que qualquer palavra,
ainda me dizem:
“É só não permitir.”
“É só ignorar.”
“É só ser forte.”
“É só passar.”
“É só...”
“Só...”

Mas no fim,
quem sobra sou eu.
Só.

Com esse “só” entalado na garganta,
como se fosse simples não sentir,
como se dor fosse botão,
e tristeza tivesse interruptor.

Ninguém vê a bagunça que ficou aqui dentro.
Ninguém sabe que o peito virou campo minado
e cada passo é um esforço pra não explodir.

“É só não pensar.”
Mas como não pensar,
se até o silêncio da parede me lembra
do que eu queria esquecer?

“É só ignorar.”
Mas ignorar o quê?
As vozes na cabeça?
A ausência no olhar?
O buraco onde antes batia um coração inteiro?

“É só...”
Mas esse “só”
é tudo que tenho.
É tudo que me resta.

E a verdade que ninguém quer ouvir:
o “só” deles...
me deixou só demais.

Inserida por Patrick_Vieira

⁠“Era Uma Vez… Eu”

Era uma vez...
o início de uma história
que todo mundo jurava
que ia ter final feliz.

Todo mundo... menos a vida.

Fiz de tudo.
Me entreguei, me dobrei, me quebrei.
Amei do jeito mais puro,
mais intenso,
mais verdadeiro que alguém pode amar.

E sabe o que eu recebi?
Silêncio.
Indiferença.
Vazio.

No fim…
não fui amado como amei.
Não fui escolha,
não fui abrigo,
não fui lar.

A história terminou...
não com ponto final,
mas com três pontos,
de quem fica esperando
uma continuação que não vem.

E eu?
Fico aqui…
tentando entender
como é possível alguém ser tanto...
e, mesmo assim,
não ser o suficiente pra quem mais amou.

Era uma vez...
um amor que só existiu de um lado.
O meu.

Inserida por Patrick_Vieira