Frases do Padre Antônio Vieira

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O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.

Padre Antônio Vieira
Sermões, volume 6 (1855).

Para falar ao vento bastam palavras, para falar ao coração são necessárias obras.

A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.

Há homens que são como as velas; sacrificam-se, queimando-se para dar luz aos outros.

Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.

Quem quer mais que lhe convém, perde o que quer e o que tem.

A ausência é o remédio do amor.

Somos o que fazemos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos; nos outros, apenas duramos.

A nossa alma rende-se muito mais pelos olhos, do que pelos ouvidos.

A admiração é filha da ignorância, porque ninguém se admira senão das coisas que ignora, principalmente se são grandes; e mãe da ciência, porque admirados os homens das coisas que ignoram, inquirem e investigam as causas delas até as alcançar, e isto é o que se chama ciência.

Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana.

Quem tem seis asas e voa só com duas, sempre voa e canta. Quem tem duas asas e quer voar com seis, cansará logo e chorará.

Não há alegria neste mundo tão privilegiada, que não pague pensão à tristeza.

Não basta que as coisas que se dizem sejam grandes, se quem as diz não é grande. Por isso os ditos que alegamos se chamam autoridade, por que o autor é o que lhe dá o crédito e lhe concilia o respeito.

O maior pensar da criatura humana é comer; desde que o homem nasce até que morre anda a procurar o pão para a boca.

Mais afronta a mesura de um adulador, que uma bofetada de um inimigo.

Três mais há neste mundo pelos quais anelam, pelos quais morrem e pelos quais matam os homens: mais fazenda; mais honra; mais vida.

E se um não é tão duro
para quem o ouve,
creio que não é menor
a sua dureza para quem o diz.

Nós somos o que fazemos. O que não se faz nao existe. Portanto, só existimos quando fazemos. Nos dias que não fazemos, apenas duramos

O bem ou é presente, ou passado, ou futuro: se é presente, causa gosto; se é passado, causa saudade; se é futuro, causa desejo.