Pão Diário

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AMIZADE DU UM SERVO

...nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos.
—1 Tessalonicenses 2:7

Don Tack queria saber como era a vida dos moradores de rua. Então disfarçou-se e foi morar nas ruas de sua cidade. Descobriu que muitas organizações ofereciam comida e abrigo, e que poderia passar a noite num desses abrigos se antes ouvisse uma preleção. Don gostou da mensagem que ouviu e queria falar com o palestrante convidado após o término daquele evento. Mas, quando Don estendeu a mão para cumprimentá-lo e perguntou se poderia falar com ele, o pregador passou direto por ele como se não o tivesse visto.

Don percebeu que faltavam pessoas que estivessem dispostas a construir relacionamentos, e esta era a maior falha daquele ministério para os moradores de rua no seu bairro. A partir dessa experiência, ele fundou uma entidade chamada Centro de Servos; para oferecer ajuda através da amizade.

O que Don encontrou no abrigo foi o oposto daquilo que as pessoas que ouviram o apóstolo Paulo experimentaram. Quando Paulo compartilhou o evangelho, também deu-se a si mesmo. Ele testificou em: “…assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós” (1Tessalonicenses 2:8). E disse também: “…nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos” (v.7).

E nós? Será que em nosso serviço ao Senhor compartilhamos não somente nossas palavras ou dinheiro, mas também nosso tempo e amizade? —AMC

Uma medida de nossa semelhança com Cristo 
é nossa sensibilidade ao sofrimento de outros. Anne Cetas

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A PARTE DE DEUS; A NOSSA PARTE

...dispõe-te, agora, 
passa este Jordão... 
não te deixarei, 
nem te desampararei. —Josué 1:2,5

Quando o Senhor nos delega uma tarefa difícil, Ele nos dá o que precisamos para cumpri-la. John Wesley escreveu: “Entre as muitas dificuldades do início do nosso ministério, meu irmão Charles frequentemente dizia: ‘Se o Senhor me desse asas, eu voaria.’ Eu costumava responder: ‘Se o propósito de Deus fosse me fazer voar eu confiaria nele para me dar asas.’”

O texto bíblico de hoje nos diz que uma posição de grande responsabilidade foi confiada a Josué. Sem dúvida a grandiosidade do desafio diante dele o fazia tremer de medo. Como ele poderia suceder um líder tão notável como Moisés? Na sua própria força seria impossível levar o povo à Terra Prometida. Mas, juntamente com as ordens para marchar, o Senhor deu-lhe uma promessa confortante: “não te deixarei, nem te desampararei.” (Josué 1:5). Depois Ele disse: “Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares” (v.9). Tais garantias eram o suporte de que Josué precisava.

Se Deus lhe deu alguma tarefa especial que o assusta, a sua responsabilidade é mergulhar nela. Depende do Senhor 
ajudá-lo a passar por tudo isso. A medida que você fielmente fizer a sua parte, Ele fará a parte dele. —RWD

Se Ele guia, Ele providencia! Richard DeHaan

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A JORNADA DE VOLTA AO LAR

[Abraão] aguardava a cidade... da qual Deus é o arquiteto e edificador.
—Hebreus 11:10

Bill Bright, o fundador da Cruzada Estudantil Para Cristo, recebeu anos atrás o diagnóstico de fibrose pulmonar, uma doença terminal. No final de seus dias, ele passou muito tempo acamado. Bright usou este tempo de reflexão silenciosa para escrever um livro chamado The Journey Home (A Jornada de Volta ao Lar).

Em seu livro Bright cita Charles Haddon Spurgeon, que disse: “Que vivamos aqui como peregrinos e não façamos do mundo um lar, mas uma hospedaria, na qual nos alimentamos e moramos, esperando estar de partida amanhã.”

Chocado com a perspectiva de 
Spurgeon, Bright fez o seguinte comentário a respeito do seu próprio diagnóstico terminal: “Saber que o céu é nosso verdadeiro lar torna mais fácil enfrentar os tempos difíceis aqui na terra. Frequentemente, me alegro em saber que os perigos de uma jornada na terra não são nada se comparados às glórias do céu.”

Abraão, o amigo de Deus, ilustra a mesma orientação sobrenatural: “Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia… porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador” (Hebreus 11:9-10). A sua estada era a de um viajante estrangeiro, que pela fé buscava uma cidade eterna construída por Deus.

Se a morte está próxima ou distante, demonstremos uma fé cuja esperança está em nosso lar eterno. —HDF

Podemos caminhar pelo deserto, 
mas o fim da jornada é o Jardim de Deus.
Dennis Fisher

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HUMILDADE E GRANDEZA

...quem quiser 
tornar-se grande 
entre vós, será 
esse o que vos sirva.
—Mateus 20:26

Quando tinha sete anos de idade, Richard Bernstein admirava a habilidade atlética e a coragem de Jackie Robinson, o primeiro negro americano a jogar na Liga Profissional de Beisebol na Era Moderna. Alguns anos depois, enquanto trabalhava no campo de golfe de uma cidadezinha, Bernstein ficou impressionado quando deu-se conta que carregava o saco de tacos do seu herói, Jackie Robinson.

Quando o jogo atrasou em virtude 
da chuva, Robinson dividiu seu guarda-chuva com ele e repartiu uma barra de 
chocolate com o jovem carregador. Escrevendo para o jornal local, Bernstein citou aquele humilde ato de bondade como uma inesquecível marca de grandeza.

A verdadeira grandeza é revelada pela humildade, não pelo orgulho. Jesus Cristo poderosamente demonstrou e ensinou isto aos Seus ambiciosos discípulos ao dizer: “…quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:26-28).

Quando o próprio Deus andou pela terra como homem; lavou os pés, acolheu crianças e se dispôs a dar Sua vida para nos libertar da tirania egoísta do pecado. O exemplo que Ele nos mostra dá credibilidade ao Seu mandamento. —DCM

Podemos fazer grandes coisas para o Senhor se estivermos dispostos a fazer pequenas coisas para os outros. David C. McCasland

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A MEDIDA DA MISERICÓRDIA

Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis... mas 
pelo precioso 
sangue de Cristo... 
—1 Pedro 1:18-19

Qual é a distância entre o trono esplendoroso de Deus e o abismo da cruz do Calvário? Qual é a medida do amor do Salvador por nós? Na carta de Paulo aos filipenses, ele descreve a descida de Jesus das alturas da glória às profundezas da vergonha e agonia e o Seu retorno (Filipenses 2:5-11).

Cristo é o Criador eterno e Senhor de toda existência, exaltado infinitamente acima da impureza e decadência da terra. Ele é a fonte da vida, com miríades de anjos para cantar Seus louvores e cumprir Seus propósitos. Ainda assim, motivado pelo amor por nossa raça humana perdida, “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Filipenses 2:8). Ele veio ao nosso planeta insignificante, nasceu num estábulo que parecia uma caverna com seus odores e detritos e foi colocado numa manjedoura como um bebê indefeso.

Quando atingiu a idade adulta, enfrentou a falta de um lar (Mateus 8:20). Quando teve sede, pediu água a uma mulher adúltera (João 4:7-9). Quando cansado, dormiu num barco sacudido pelo mar agitado durante uma tempestade (Marcos 4:37-38). Sem pecado, um dia foi adorado por multidões (Mateus 21:9), e depois condenado como um criminoso e morto numa cruz romana em dores insuportáveis. 

Essa é a distância entre o trono de Deus e o Calvário! Essa é a medida da Sua graça e misericórdia! —VCG

Deus surgiu na história humana para 
nos oferecer a dádiva eterna da salvação.
Vernon Grounds

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SOMENTE DEUS

Não temais, nem vos assusteis por causa 
desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.
—2 Crônicas 20:15

Uma vez um sábio professor de estudo bíblico disse: “mais cedo ou mais tarde Deus trará as pessoas autossuficientes a um lugar onde não terão recurso algum a não ser Ele — sem forças, sem respostas, nada a não ser Ele. Sem a ajuda de Deus eles estão acabados”.

Depois ele nos contou a história de um homem desesperado que confessou ao seu pastor: “Minha vida está indo muito mal.” O pastor perguntou: “Muito mal?” Cobrindo a cabeça com as mãos, ele lamentava: “eu lhe direi o quanto — tudo o que me restou foi Deus”. O rosto do pastor iluminou-se, “fico feliz em garantir-lhe que alguém a quem nada resta a não ser Deus tem mais do que suficiente para uma grande vitória!”

Na leitura bíblica de hoje, o povo de Judá também estava com problemas. Eles admitiram a sua falta de capacidade e sabedoria para vencer seus inimigos. Tudo que lhes restava era Deus! Mas 
o rei Josafá e o povo viram isto como um motivo de esperança, não de desespero. Eles declararam a Deus: “…os nossos olhos estão postos em ti” (2 Crônicas 20:12). E a esperança deles não foi frustrada, pois Ele cumpriu a Sua promessa: “…a peleja não é vossa, mas de Deus” (2 Crônicas 20:15). 

Você está num lugar onde toda a autossuficiência se foi? À medida que voltar os seus olhos para o Senhor e colocar sua esperança nele, você terá a certeza da promessa de Deus de que você não precisa de mais nada. —JEY


Quando Deus é tudo o que você tem, 
você tem tudo de que precisa. Joanie Yoder

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QUEM ESTÁ EM MINHA LISTA DE CONVIDADOS?

Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, 
os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado...
—Lucas 14:13-14

Eu gosto muito de oferecer jantares comemorativos. Às vezes, eu digo: “Tonia, faz algum tempo que não temos convidados para o jantar. Quem você acha que deveríamos convidar?” Analisamos a lista de pessoas que planejamos convidar e sugerimos amigos que nunca convidáramos ou que não tenhamos convidado há algum tempo. E, geralmente, parece que esta lista é composta de pessoas que se parecem conosco; que vivem como nós e que podem retribuir o convite. Mas se perguntássemos a Jesus sobre quem deveríamos convidar para jantar, Ele nos daria uma lista de convidados completamente diferente.

Um dia um importante fariseu convidou Jesus para ir à sua casa, provavelmente para compartilhar uma refeição, mas também para vigiá-lo mais de perto e armar-lhe uma cilada. Enquanto estava lá, Jesus curou um homem e ensinou ao anfitrião uma lição importante: quando fizer a sua lista de convidados para o jantar, você não deve ser orgulhoso e exclusivo — chamando amigos, parentes, vizinhos ricos e aqueles que lhe podem retribuir. Ao invés disso, você deve ser humilde e inclusivo — convidando os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos. Apesar de tais pessoas não poderem retribuir ao anfitrião, Jesus garantiu-lhe que seria abençoado e que Deus o recompensaria (Lucas 14:12-14).

Assim como Jesus ama os menos afortunados, Ele nos convida a amá-los, abrindo nossos corações e nossos lares. —MLW

Abrir os nossos corações e lares 
traz bênçãos a nós e a outros. Marvin Williams

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O BODE EXPIATÓRIO

...e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. —1 João 2:2

O Bode Expiatório é um livro de Daphne du Maurier, a respeito de dois homens que estão chocados com a semelhança impressionante entre eles. Eles se encontram uma noite, mas um deles foge, roubando a identidade do outro e deixando-o para trás para que adentrasse em uma vida cheia de problemas. O segundo homem se torna um bode expiatório.

A origem dessa palavra vem de uma cerimônia realizada com dois bodes no Dia do Perdão judaico (conhecido como Iom Kipur). O sumo sacerdote sacrificava um bode e simbolicamente colocava o pecado do povo sobre a cabeça do outro — o bode expiatório — antes de enviá-lo para o deserto levando a culpa do pecado (Levítico 16:7-10).

Mas quando Jesus veio, Ele se tornou nosso bode expiatório. Ele ofereceu-se a si mesmo “de uma vez por todas” como sacrifício para pagar pelos pecados “do mundo inteiro” (Hebreus 7:27; 1 João 2:2). Aquele primeiro bode foi sacrificado como uma oferta pelo povo de Deus e simbolizava o sacrifício de Jesus na cruz. O outro bode era a representação de Jesus completamente inocente que aceitava e removia nosso pecado e culpa.

Nenhum de nós está sem pecado, mas o Pai colocou sobre Jesus “a iniquidade de nós todos” (Isaías 53:6). Deus vê os seguidores de Seu Filho como inculpáveis — pois Jesus tomou toda a culpa que merecíamos. —CHK

Jesus perdoa nossos pecados 
e nos dá Sua salvação. Cindy Hess Kasper

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A HONRA DA SUA AMIZADE

...tenho-vos 
chamado amigos...
—João 15:15

Durante a cerimônia de casamento de um casal britânico, o padrinho permaneceu imóvel. Mesmo após a troca dos votos, ele não se mexeu. 

A figura inerte era um piloto de carro de corrida que tentava estar em dois lugares ao mesmo tempo. Por causa de compromissos contratuais Andy Priaulx, tricampeão mundial da categoria de carros de turismo teve que quebrar a promessa de participar do casamento de seu amigo. Então ele enviou sua foto em tamanho natural juntamente com um discurso pré-gravado. A noiva declarou que estava comovida pelos esforços do amigo para honrar seu casamento.

O gesto de Priaulx, certamente foi criativo e não deveríamos tentar adivinhar suas intenções. Mas Jesus nos deu outro padrão pelo qual devemos mensurar a amizade. 

Jesus pediu aos Seus discípulos para que demonstrassem a amizade por Ele amando uns aos outros assim como Ele os amara. Depois, Ele foi adiante, e ao antecipar Sua morte na cruz afirmou: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).

Esta profundidade de amizade não significa simplesmente fazer o que é certo. Envolve sacrifício e surge do relacionamento com aquele que verdadeiramente deu a Sua vida por nós. 

Será que estamos demonstrando aos outros que somos amados por Jesus como Ele é amado pelo Seu Pai? (João 15:9). —MRD

Amor é mais do que um sentimento, 
é colocar as necessidades do outro acima das nossas. M.R. DeHaan

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QUEM CRUCIFICOU JESUS?

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram...
—Lucas 23:33

Olhando para o quadro As Três Cruzes do artista Rembrandt, primeiramente a atenção é atraída para a cruz na qual Jesus morreu. Depois ao olhar para a multidão reunida aos pés daquela cruz, você fica impressionado com as diversas expressões faciais e atitudes das pessoas envolvidas no terrível crime de crucificar o Filho de Deus. Finalmente, os olhos voltam-se para a borda da pintura para prender o olhar em outra figura, quase escondida entre as sombras. Alguns críticos de arte dizem que esta é uma representação do próprio Rembrandt, pois ele reconhecia que por causa dos seus pecados ajudou a pregar Jesus na cruz. 

Alguém declarou: “É simples dizer que Cristo morreu pelos pecados do mundo. É algo bem diferente afirmar que Cristo morreu pelos meus pecados. É chocante pensar que podemos ser tão indiferentes quanto Pilatos, tão ardilosos quanto Caifás, tão brutais quanto os soldados, tão cruéis quanto a multidão, ou tão covardes quanto os discípulos. Não era apenas o que eles fizeram — fui eu que o preguei no madeiro. Eu crucifiquei o Cristo de Deus. Eu me uni ao escárnio.”

Coloque-se nas sombras junto a Rembrandt. Você também está lá em pé. Mas depois lembre-se do que Jesus disse quando estava pendurado naquela cruz: “Pai, perdoa-lhes”. Graças a Deus, isto inclui você e eu. —HB

A cruz de Cristo revela o melhor do amor de Deus, 
e, o pecado do mundo em seu pior instante. Henry G. Bosch

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O DIA SEM NOME

Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. 
—Romanos 8:25

No estado de Louisiana, nos Estados Unidos, uma mulher está enterrada no cemitério de uma igreja episcopal num bosque onde há carvalhos com mais de 150 anos. Apenas uma palavra está gravada na sua lápide: “Esperando.”

Uma amiga minha conhece um pastor idoso que proferiu um sermão inspirador na Sexta-feira Santa intitulado: “É sexta-feira, mas domingo está chegando.” Numa cadência que cresceu em ritmo e volume, o sermão contrastou a situação do mundo na sexta-feira — quando parecia que as forças malignas haviam triunfado — com a situação do domingo da Páscoa. Os discípulos que sobreviveram àqueles dias nunca mais duvidaram de Deus. Eles aprenderam que quando Deus parece mais ausente, Ele na verdade está mais próximo do que jamais esteve.

Apesar disso, o sermão não mencionou um dia — sábado — aquele dia sem nome. O que os discípulos viveram em escala menor, nós o experimentamos em escala universal. É sábado no planeta Terra; será que o domingo algum dia chegará? 

Aquela sexta-feira escura no Gólgota pode ser chamada santa devido ao que aconteceu no domingo. A Páscoa causou uma ruptura no universo que despencava rumo à decadência. E algum dia Deus ampliará o milagre da Páscoa em escala universal.

Entrementes, nós aguardamos com esperançosa expectativa, vivendo nossas vidas, naquele dia de sábado — um dia 
sem nome.

É sábado, mas o domingo está chegando. —PY

Deus transformou a pior obra da história 
na maior das vitórias. Philip Yancey

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MUITO MAIS!

...mas onde 
abundou o pecado, superabundou a graça.
—Romanos 5:20

Ouvi esta declaração num culto de Páscoa e nunca esqueci: “Maior proveito tivemos através da ressurreição de Jesus do que perdemos na queda.” Um ganho maior do que a perda? Isto pode ser verdade?

A cada dia experimentamos o dano provocado pela entrada do pecado no mundo. A decisão de Adão e Eva de seguir os seus próprios rumos ao invés do caminho de Deus originou a avareza, a injustiça e a crueldade (Gênesis 3). O legado da desobediência deles é passado a cada geração. Sem a intervenção de Deus estaríamos perdidos. Mas Jesus derrotou o pecado através da cruz e venceu a morte através da Sua ressurreição.

A vitória de Cristo é celebrada em Romanos 5, muitas vezes chamado como o capítulo “com aquele algo a mais” do Novo Testamento, onde Paulo contrasta a devastação causada pelo pecado com o poder restaurador da graça de Deus. Em todas as situações, a graça supera as consequências do pecado. Numa magnífica conclusão, Paulo declara: “…onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor” (Romanos 5:20-21).

Não importa o quanto tenhamos perdido como resultado do pecado, individualmente, recebemos muito mais através da vitória da ressurreição de Cristo. —DCM

Nosso pecado é grande 
— a graça de Deus é maior. David C. McCasland

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BORBULHANDO NA MINH’ALMA

Se alguém tem sede, venha a mim e beba... do seu interior fluirão rios de água viva.
—João 7:37-38

Décadas atrás, visitei um centro ministerial na África Ocidental e vi uma garotinha embarcar num caminhão que tinha um sistema de som. Sorrindo, ela começou a cantar no microfone: 

Borbulhando, borbulhando,

borbulhando na minh’alma;

Eu estou cantando e sorrindo

pois Jesus me resgatou.

Desde que Jesus entrou,

e meu pecado limpou,

borbulhando, borbulhando, 
borbulhando,

borbulhando, borbulhando 
na minh’alma!

Eu a ouvi cantar esta canção apenas uma vez. Mas a alegria em sua voz era tão nítida e poderosa que me lembro da letra e da melodia até hoje.

A comparação entre a água e o renovo espiritual é bíblico. Durante a Festa dos Tabernáculos, um sacerdote levita derramava água para simbolizar que Deus providenciara água para Israel no deserto. Durante essa celebração “…levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7:37-38). Jesus estava falando do Espírito Santo que fora prometido para aqueles que creriam nele (João 7:39). Esta água que sacia a sede é uma ilustração da satisfação espiritual que só Ele pode dar.

Talvez você perdeu a alegria inicial que experimentou no momento em que foi salvo. Reconheça os seus pecados e confesse-os agora (1 João 1:9). Encha-se do Espírito Santo (Efésios 5:18); permitindo que Ele “borbulhe em sua alma”. —HDF

Cristo partiu para que o Espírito Santo 
pudesse ser derramado. Dennis Fisher

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DEUS SE LEMBRA

Lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com 
ele estavam na arca...
—Gênesis 8:1

Um festival chinês chamado Qing Ming é uma ocasião para expressar a dor pela perda de familiares. As tradições incluem a limpeza de túmulos e caminhadas pelo campo com entes queridos. Diz a lenda que tudo começou quando o comportamento rude e tolo de um jovem causou a morte de sua mãe. 
A partir daquele momento ele decidiu que visitaria o túmulo dela todos os anos para lembrar o que ela fizera por ele. Infelizmente, apenas após sua morte ele lembrou-se dela. 

Deus trabalha conosco de maneira bem diferente! Em Gênesis, lemos como o dilúvio destruiu o mundo. Somente 
os que estavam com Noé na arca sobreviveram. Mas Deus lembrou-se deles (Gênesis 8:1) e fez passar um vento sobre a terra para que as águas baixassem e eles pudessem sair da arca.

Deus também lembrou-se de Ana quando ela orou pedindo um filho (1 Samuel 1:19), e concedeu-lhe uma criança, Samuel.

Jesus lembrou-se do ladrão moribundo que disse: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:42-43). 

Deus lembra-se de nós onde quer que estejamos. Nossas preocupações são as Suas preocupações. Nossas dores são as Suas dores. Entregue-lhe os seus desafios e dificuldades. Ele é um Deus que tudo vê e se lembra de nós assim como uma mãe lembra dos seus filhos, e Ele espera suprir as nossas necessidades. —CPH

Saber que Deus nos vê 
nos traz segurança e conforto. C. P. Hia

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VERIFIQUE SUA ATITUDE

Convém que ele cresça e que eu diminua.
—João 3:30

Um professor de música com uma voz bem treinada, geralmente, cantava a parte principal dos solos masculinos no coral de uma grande igreja. Um jovem chamado Roberto sem nenhum treinamento vocal às vezes cantava alguns solos menores. Quando a dirigente do coro preparava a cantata de Natal, sentiu que a voz e o estilo de Roberto o tornavam a pessoa ideal para o papel principal. Entretanto, ela não sabia como poderia dar o papel a Roberto sem ofender o professor de música.

A ansiedade dela era desnecessária. O professor teve a mesma idéia que ela e disse-lhe que Roberto deveria receber o papel principal da cantata. Ele continuou a cantar fielmente no coral e foi uma fonte de grande encorajamento para Roberto. 

As pessoas que conseguem deixar de lado as ambições egoístas e, genuinamente buscar o bem de outros têm uma atitude que agrada a Deus.

Você se lembra da reação de João Batista quando as multidões o deixaram e começaram a seguir Jesus? Ele declarou, “Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

O que João Batista e o professor de música tinham em comum? Eles foram capazes de superar a “ambição egoísta”. Sentiram-se felizes por outras pessoas serem reconhecidas, quando este reconhecimento era para o bem de todos. Será que o mesmo pode ser dito a nosso respeito? —HVL

Quando nos esquecemos de nós mesmos, 
fazemos coisas que outros lembrarão. Herbert Vander Lugt

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GUARDIÕES

...o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
—1 Coríntios 3:17

Em jornalismo, o termo guardiões refere-se aos repórteres, diretores e editores que analisam várias notícias 
e determinam quais as histórias que são dignas de nota. Alguns profissionais do jornalismo, com vasta experiência, alertam que a internet permite que as informações cheguem até nós sem checar as fontes.

Na época do Antigo Testamento, os guardiões guardavam o templo para evitar que aqueles que fossem impuros entrassem nele (2 Crônicas 23:19). No ano 70 d.C. o templo foi destruído pelos exércitos romanos do Imperador Tito. Mas a destruição começou anos antes quando os levitas designados para guardá-lo falharam no cumprimento desta tarefa, após caírem sob a corrupta influência do rei sírio Antióquio IV.

Paulo chamou nosso corpo de templo de Deus (1 Coríntios 3:16-17), e muitas forças estão trabalhando para atacar a nova morada de Deus. O mal pode consolidar-se através de áreas desprotegidas de nossa vida espiritual — lugares onde a inveja, dissensão ou divisões podem nos destruir (1 Coríntios 3:3). Cada um de nós deve estar alerta contra o inimigo das nossas almas e nunca dar lugar ao Diabo (Efésios 4:27). 

O critério para saber o que é aceitável está descrito em 
Filipenses 4:8 “…tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. E a paz advinda guardará a entrada dos nossos corações e mentes. —JAL

Se você não estiver atento contra o mal, 
você será influenciado por ele. Julie Ackerman Link

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O MOTORISTA DE ÔNIBUS

Sede, pois, 
imitadores de Deus... andai em amor...
—Efésios 5:1-2

Ao carregarmos com dificuldade 70 itens de bagagem, é fácil questionar, por que estamos fazendo isto?

Levar 28 adolescentes em uma viagem missionária de 11 dias além-mar não é fácil. Mas no final da viagem 
o motorista, que nos levou por toda a Inglaterra e Escócia, apossou-se do microfone do ônibus e em lágrimas agradeceu aos jovens pelo comportamento maravilhoso que tiveram. Após chegarmos a casa, ele nos enviou um e-mail para expressar a sua gratidão pelos cartões de agradecimento, alguns dos quais com versículos bíblicos, que recebera dos participantes da viagem.

Apesar dos alunos terem ministrado a centenas de pessoas através da música durante a viagem, talvez o motorista do ônibus tenha sido o maior beneficiado pela semelhança deles com Cristo. Em Efésios somos instruídos a sermos imitadores de Deus e a caminharmos em amor (Efésios 5:1-2). As pessoas veem Deus em nós quando demonstramos amor uns pelos outros (1 João 4:12). O motorista do ônibus viu Jesus nos alunos e disse-lhes que o testemunho deles poderia levá-lo a ter fé em Cristo. Talvez tenha sido por causa deste homem que fizemos aquela viagem.

Por que você faz o que faz? Você está influenciando a vida 
de alguém?

Algumas vezes não causamos o maior impacto em nosso público-alvo. Outras vezes causamos impacto a quem menos esperamos. —JDB

Testemunhar não é apenas algo que o cristão diz, 
mas o que ele é. Dave Branon

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QUAL É A PRÓXIMA?

...prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
—Filipenses 3:14

Em uma série que passou na televisão, o presidente de um país fictício normalmente terminava as reuniões 
de equipe com três palavras — “E a próxima?”

Era a sua maneira de sinalizar que a questão anterior estava encerrada e que estava pronto para seguir em frente.

As pressões e responsabilidades da vida no Palácio do Governo exigiam 
que ele não concentrasse sua atenção no que estava no espelho retrovisor — ele 
precisava manter o olhar adiante e seguir em frente.

Em certo sentido, o apóstolo Paulo tinha uma perspectiva de vida semelhante. Ele sabia que não tinha “chegado lá” espiritualmente e que havia um longo caminho pela frente para se tornar parecido com Cristo. O que ele poderia fazer? Poderia agarrar-se ao passado, com seus fracassos, decepções, lutas e disputas, ou poderia aprender com aquelas experiências e prosseguir, em direção à próxima. 

Em Filipenses 3, Paulo nos diz como decidiu viver sua vida: “…esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (vv.13-14). É uma perspectiva que impulsiona para frente 
— para abraçar o futuro. É isto que também precisamos ansiar, enquanto buscamos ser transformados à imagem do Salvador e aguardamos pela eternidade com Ele. —WEC

Mantenha os olhos fixos no prêmio. Bill Crowder

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A MELHOR BORRACHA

Desfaço as tuas transgressões como a névoa e os teus pecados, como a nuvem...
—Isaías 44:22

O que é a memória? O que é esta faculdade que nos capacita recordar antigos sentimentos, cenas, sons e experiências? Como os acontecimentos são gravados, arquivados e preservados em nosso cérebro para serem trazidos de volta repetidas vezes? Ainda há muito mistério.

O que verdadeiramente sabemos é que recordações podem ser bênçãos — cheias de conforto, segurança e alegria. A velhice pode ser feliz e prazerosa se guardarmos recordações de pureza, fé, comunhão e amor. Se um santo olha para trás para uma vida de serviço cristão e lembra da fidelidade daquele que prometeu: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13:5), os anos tardios podem ser os mais doces da vida desta pessoa.

Mas as recordações podem ser também uma maldição e um tormento. Muitas pessoas à medida que se aproximam do fim da vida dariam tudo o que possuem para apagarem de suas mentes os pecados passados que ainda os torturam. O que alguém perseguido por tais lembranças pode fazer? Apenas uma coisa. Pode levá-las àquele que é capaz de perdoar e apagá-las para sempre. Ele é aquele que declarou: “Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hebreus 10:17).

Pode ser que você não consiga esquecer seu passado. Mas o Senhor se oferece para desfazer “…tuas transgressões como a névoa…” (Isaías 44:22). —MRD

A melhor borracha 
é uma confissão sincera a Deus. M.R. DeHaan

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FIEL GAIO

Amado, [Gaio] 
procedes fielmente naquilo que praticas para com os 
irmãos, e isto fazes mesmo quando 
são estrangeiros.
—3 João 1:5

A 3.ª Epístola de João apresenta um
 duro contraste entre as formas que dois membros da igreja recebiam os crentes que os visitavam. A carta era endereçada ao amado Gaio, a quem João amava de verdade (v.1). A verdade estava nele à medida que ele andava com Deus (v.3). Tudo o que fazia pelos seus irmãos — missionários itinerantes e mestres tais como Paulo — fazia fielmente e com amor (vv.5-6). 

Diótrefes era outra história. Ele era orgulhoso e autoritário (v.9) e falava contra aqueles que vinham em nome de Cristo (v.10), provavelmente até mesmo contra Paulo. Além disso, ele expulsava da igreja qualquer pessoa que desejasse aceitá-los. Sem dúvida, fez isto para proteger a sua posição e os próprios interesses, e, para concentrar a atenção sobre si.

Minha esposa, eu e nossa neta recentemente visitamos um país que uma vez fora fechado ao evangelho.

A hospitalidade daqueles que amam a Cristo é demonstrada no coração e no lar — receptivo e acolhedor. Apesar de terem pouco, a generosidade deles era impressionante. Que encorajamento para nós! Eles verdadeiramente seguiram o exemplo do fiel Gaio.

Que Deus nos dê um espírito amoroso e fiel, que nos capacite a tratar nossos irmãos cristãos de “modo digno de Deus” (v.6). —DCE

Um coração e um lar dispostos a servir refletem 
a hospitalidade que agrada a Cristo. David C. Egner

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PENSAMENTOS TEMPESTUOSOS

...o Deus da paz 
será convosco.
—Filipenses 4:9

Eu dou risadas toda vez que ouço 
um comercial de rádio em que uma mulher grita ao conversar com uma amiga. Ela está tentando falar mais alto que os sons de uma tempestade em sua própria cabeça.

Desde que uma tempestade danificou parte da casa dela, isto é tudo que ela consegue ouvir, porque a companhia de seguros que contratou não está cuidando dos interesses dela, como sua cliente.

Já ouvi sons tempestuosos em minha cabeça e talvez você também os tenha. Isto acontece quando ocorre uma tragédia — a nós, a alguém que amamos, ou na vida de alguém sobre o qual ouvimos no noticiário. As nossas mentes enfrentam uma tempestade de perguntas do tipo “e se”. Pensamos em todos os resultados negativos possíveis. Nossos medos, preocupações e a confiança em Deus ficam abalados enquanto esperamos, oramos, lamentamos e imaginamos o que Deus fará. 

É natural que fiquemos temerosos diante de uma tempestade (seja ela verdadeira ou somente em sentido figurado).

Os discípulos estavam com Jesus no barco e, ainda assim, eles ficaram com medo (Mateus 8:23-27). Ele usou o fato de ter acalmado a tempestade como uma lição para mostrar-lhes quem era; um Deus poderoso que também se importava com eles.

Nosso desejo é que Deus sempre acalme as tempestades da nossa vida tal como naquele dia Ele acalmou a tempestade para os discípulos. Mas podemos encontrar momentos de paz ao nos ancorarmos na promessa de que Ele está conosco e nos ampara com o Seu cuidado. —AMC

Para valorizar a âncora, 
precisamos sentir o estresse da tempestade. Anne Cetas

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VELHO DEMAIS?

Quanto a mim, 
será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações.
—Gênesis 17:4

Quando Deus prometeu para Abraão 
e sua esposa Sara que eles teriam um filho, Abraão riu em descrédito e respondeu: “A um homem de cem anos há de nascer um filho? Dará à luz Sara com seus noventa anos?” (Gênesis 17:17).

Mais tarde, Sara riu pela mesma razão: “Depois de velha, e velho também o meu senhor, terei ainda prazer?” (Gênesis 18:12).

Nós também envelhecemos e questionamos se o Senhor pode cumprir as Suas promessas para nós. Já não temos mais relevância ou status. As nossas mentes não são ágeis como outrora. Somos enfraquecidos por nossos problemas físicos que limitam nossa mobilidade e nos mantêm presos em casa.

Parece que a cada dia perdemos um pouco mais daquilo que gastamos a vida inteira para adquirir. Robert Frost ressalta algo que algumas vezes nos perguntamos: “A questão… é o que fazer com algo depreciado.”

Não muito — se formos deixados à nossa própria sorte. Mas Deus pode fazer mais conosco do que podemos imaginar. Assim como Ele perguntou a Sara, Ele nos pergunta: “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gênesis 18:14).

É claro que não!

Nunca somos velhos demais para sermos úteis se estivermos disponíveis para Deus e Seus propósitos. —DHR

À medida que Deus acrescenta anos à sua vida 
peça-lhe para acrescentar vida aos seus anos. David H. Roper

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CONCORDANDO COM DEUS

Este povo honra-me com os lábios, mas 
o seu coração 
está longe de mim. 
—Mateus 15:8

O ouvinte que ligou para um programa de rádio mencionou religião, dando ao apresentador a oportunidade para iniciar um discurso retórico sobre os hipócritas. “Eu não suporto os religiosos hipócritas,” disse o locutor. “Eles falam sobre religião, mas não são melhores do que eu. Por isso, não gosto destes assuntos sobre religião.”

Este homem não percebeu, mas ele estava concordando com Deus. Pois Deus deixou bem claro que Ele também não suporta hipocrisia. Entretanto, é uma ironia que algo a que Deus se opõe seja usado por algumas pessoas como desculpa para não buscar Sua presença. 

Jesus fez a seguinte declaração a respeito da hipocrisia: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:8-9).

Note o que Jesus disse aos fariseus, talvez os maiores hipócritas da Sua época. Em Mateus 23, Ele os chamou de hipócritas; não uma nem duas, mas sete vezes! Eles eram pessoas religiosas que estavam representando um grande espetáculo, mas Deus conhecia o coração deles. Ele sabia que estavam longe dele.

Aqueles que não são cristãos e revelam a nossa hipocrisia quando a veem estão certos em fazê-lo. Estão concordando com Deus, que também a despreza. Nossa tarefa é assegurar-mo-nos de que as nossas vidas honrem aquele que merece a nossa total dedicação. —JDB

O Diabo se alegra em permitir que professemos 
o cristianismo, contanto que não o pratiquemos. Dave Branon

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A FEDELIDADE DO PAI

As misericórdias 
do Senhor são 
a causa de não 
sermos consumidos... 
Grande é a tua fidelidade. —Lamentações 3:22-23

Hudson Taylor, o humilde servo de Deus na China, demonstrou confiança extraordinária na fidelidade de Deus. Em seu diário ele escreveu: “Nosso Pai Celestial é alguém muito experiente. Ele sabe muito bem que Seus filhos acordam com muita fome todas as manhãs…. Ele sustentou três milhões de israelitas no deserto por 40 anos. Nós não esperamos que Ele envie três milhões de missionários para a China; mas se os enviasse, teria todos os meios para sustentá-los. Confie nisso, o trabalho de Deus, feito à Sua maneira nunca deixará de ser suprido por Ele.” 

Podemos estar fracos e desanimados, mas o nosso Pai Celestial é todo-poderoso. Nossos sentimentos podem ser abalados, mas Ele é imutável. Até mesmo a própria criação é um registro da Sua fidelidade. E por isso podemos cantar essas palavras de um hino escrito por Thomas Chisholm:

Flores e frutos, montanhas e mares 

Sol, lua, estrelas no céu a brilhar 

Tudo criaste, na terra e nos ares

Todo o universo vem, pois, te louvar.

Que encorajador é viver para Ele! Nossa força para o presente e esperança para o futuro não se fundamentam na estabilidade da nossa própria perseverança, mas na fidelidade de Deus. Não importa qual a nossa necessidade, podemos contar com a fidelidade de Deus. —PVG

Aquele que se entrega totalmente a Deus 
jamais será abandonado por Ele. Paul Van Gorder

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AMOR QUE AMPARA

Quem nos separará 
do amor de Cristo?
—Romanos 8:35

Em 25 de abril de 1915, soldados das Forças Armadas da Austrália e Nova Zelândia chegaram a Península de Gallipoli na expectativa de uma rápida vitória. Mas a feroz resistência do Exército Turco resultou em oito meses de conflito durante o qual milhares de pessoas de ambos os lados foram feridas ou mortas.

Muitos integrantes das tropas australianas e neozelandesas enviados ao Egito visitaram um acampamento para jovens numa região remota do Cairo, na qual o capelão Oswald Chambers oferecia hospitalidade e esperança a estes homens tão sofridos e desiludidos pela guerra. Com muita inspiração e compaixão, Chambers disse-lhes: “Nenhum homem permanece o mesmo depois do sofrimento; ou ele melhora ou piora, e o sofrimento que experimenta é quase sempre o primeiro motivo para compreender a necessidade da redenção oferecida por Jesus Cristo. Deus estende Seus braços ao redor do mundo e todo o homem que procurá-lo sentirá o Seu toque. A cruz de Jesus é a prova suprema do amor de Deus.”

Paulo perguntou: “Quem nos separará do amor de Cristo?” (Romanos 8:35). A sua resposta segura e confiante foi de que nada poderá nos separar do amor de Deus em Cristo (Romanos 8:38-39).

Quando estamos em situações difíceis, Deus nos ampara em Seus braços. —DCM

O amor de Deus permanece 
mesmo em meio à destruição. David C. McCasland

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