Nilton Cesar Santana

Nem todo crente é mau, mas todos os maus são crentes

⁠Dezembro, o mês da hipocrisia: patrões que humilham e exploram seus empregados, durante o ano, os presenteiam com um panetone e os convidam para uma festa, onde colegas traíras abraçam-se. Vizinhos fofoqueiros, invejosos, praguejadores; que se alegram ao verem a desgraça alheia, com suas bocas fétidas desejam boas festas. Parentes que passam o ano em guerra reúnem-se para celebrar a paz. Ricos avarentos dão presentes a crianças pobres, mas passam o ano lutando para que o status quo da desigualdade social continue alicerçado.
Já na ceia natalina, falta alguém que foi assassinado por um 'amigo' que o desejou feliz Natal, no último dezembro.

⁠Mentem, divulgam fake news, ⁠iludem, prevaricam, são infiéis nos contratos, palavras e obras, mas dizem ser portadores da verdade. Fazem tudo ao contrário dos ensinamentos do Cristo que eles dizem ser discípulos; foram eles que ensinaram o diabo a mentir.

⁠⁠A Teologia da Prosperidade só funciona na vida do pastor. Na vida do fiel, funciona a Teologia da Miserabilidade.

⁠A Terra desfrutará de uma paz inefável, quando o homem provocar a extinção do homem.

Filhos do Deus de Abraão: os judeus
declaram-se descendentes de Isaque.
Já os muçulmanos dizem que Maomé é da linhagem de Ismael. De modo que, Israel e Irã estão prestes a promover uma guerra nuclear, na terra chamada 'Santa'. Interessante, ambos os lados afirmam que sua religião
promove a paz.

⁠⁠Na infância, o homem, normalmente, é submetido ao sistema de crenças de seus pais para que seu poder cognitivo seja anulado, seu senso crítico freado, sua razão castrada; tornando-se um adulto infantilizado: escravo do medo, da ignorância e da culpa.