Martha Ferreira

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É o que eu sou. Alguém que não se importa em deitar sobre a grama, que gosta de sentir a terra fina e vermelha entre os dedos dos pés. Meu jeito de mato de ser... saudade que aperta o coração! Andava com os pés descalços no córrego, sem ligar para as pedras que há no fundo. A brisa que se sente no morro do pôr do Sol é o mesmo que esquecer os problemas. E lá eu estava tocando meu violão. Eram notas desajeitadas, mas conseguiam entoar o jeito de mato, esse jeito que de mim não deixo sair, não deixo partir. (30/03/2012)

Inserida por sidneysaymon