Marilina Baccarat - escritora brasileira

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O sol me espera...
No céu, brancas nuvens desenharam alegres figuras. O meu dia se encheu de sol! Atravesso a ponte, parece perto, logo ali, mas não consigo chegar. O sol me espera do outro lado, estico os braços, abro as mãos, quase chego, sigo em frente. Ainda não consegui alcançar o outro lado. Tento dirigir meu olhar, não ouso olhar para trás, nem desanimar, com as nuvens escuras, pois, sei que, do outro lado da ponte, há claridade, minha bússola vai me orientar. Quisera sentir, na palma da minha mão, essas nuvens brancas, que formam figuras alegres no céu. Como é belo saber que esse sol e esse céu, dissipam toda e qualquer escuridão. Olho o reflexo de mim mesma, na poça que se formou no chão, procuro algo, mas ainda não atravessei a ponte. Ainda não foi desta vez... Mas, em breve será... Atravesso devagar, preciso achar meu norte, seguir a agulha imantada, que anda desorientada, apontando lugares aonde nunca fui... Achar minha rota, não me desviar do caminho, não posso enfrentar rodamoinhos, tenho que contornar obstáculos. A bússola, que carrego comigo, conduz os meus passos, não deixa que eu me afaste de mim mesma.
O céu está claro e a trilha está visível. Aponta-me o caminho, a seguir, a agulha da bússola e me deixo levar pela orientação dela. Não sou andarilha, sequer sei o caminho, não conheço suas trilhas, só minha pena é o que possuo. Ergo a bússola em direção ao horizonte, pois é lá que está a minha verdadeira bússola, só ela pode me ensinar o caminho... Tudo clareou e o caminho se fez novo sobre a ponte, atravessei e encontrei ali, do outro lado, o sol, que estava esperando por mim. Esse sol, cuja luz, entra todos os dias, em meu coração e faz com que, em mim, ele, esse sol radiante, nasça todos os dias.

Marilina Baccarat no livro "Atravessando Pontes"

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Hoje caiu a ficha na corrida do tempo,o ontem se desprende do hoje, o que foi jamais voltará. E mesmo que retorne
o hoje terá entrelinhas e cabe somente a mim decidir qual o caminho devo seguir...
Por mais que seja dura a escolha o certo deverá prevalecer...
Marilina Baccarat no livro "Pelos Caminhos do Viver"...

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Trilhando novos caminhos:

Os novos caminhos escolhidos podem nos levar à vitória... Continuar é preciso, sempre, mesmo enfrentando o vento, que está contra... A elação, em nossas caminhadas, é necessária... Tantas e tantas vezes, se for preciso, caminharemos... Assim, não cederemos à indignação de observar, pelos logradouros, falhas, que, muitas vezes, podem dar uma certa beleza nos andamentos da vida e observaremos que não mais erramos os caminhos... Mantemos a nossa personalidade, com a presunção, que habita em nossa essência... Os tropeços, pelas trilhas, são inevitáveis, em várias situações da vida, mas, por causa deles, não podemos nos acomodar, dissipar a chance de que, com sobrançaria, descobriremos o caminho certo, esquecendo os fatos ruins da vida e trilhando em frente...
Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"

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Você se lembra quando havia só um telefone na casa? Quando estávamos aguardando o telefonema do namorado ficávamos plantadas ao lado do aparelho,impedindo quem fosse de se aproximar, pois a qualquer momento poderia chegar a ligação.
Por causa de somente um telefone na casa, aprendíamos a esperar e a respeitar o direito do outro.
Éramos mais maduras e não crianças mimadas, que querem tudo para si.Sabíamos estar juntas e aproveitar o momento familiar. Era gostoso escutar o disco na vitrola trocando de faixas e sempre alguém pedia: "Poe aquela agora, a terceira".Todos escutavam juntos!
Não sou saudosista nem louvo o passado. Pelo contrário. Acho a tecnologia ótima e agradeço a DEUS por todos os avanços que temos. Estou apontando para um exagero comum entre nós. A falta de partilha e a recusa de viver em sociedade.Essa mania de tornar tudo pessoal e não comunitário, nos precipita a um abismo solitário. Que tudo seja "meu" e nada seja "nosso",com isso ficamos sós e, nos tornamos solitárias e vazias.
Estamos solitárias porque escolhemos não dividir nada, nem coisas, nem espaço e nem nosso coração!
Mude seus hábitos e tente fazer muito mais em companhia dos outros. O resultado vai ser alegria e o prazer que o mundo nos roubou.
Venha, puxe uma cadeira e sente-se aqui ao meu lado!
Marilina Baccarat no livro "Com o Coração Aberto"

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É preciso um esforço consciente, para não permitir que o sofrimento nos torne cegos � beleza da vida, não permitindo que possamos aproveitar o momento de sermos felizes... Sempre é possível recuperar a alegria de termos momentos de felicidade, basta que desejemos isso com toda nossa vontade.
Marilina Baccarat no livro "VIvas Emoções"

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É fácil, nos dias de primavera ou verão, deportar esse espectro das marés violentas, para as extremas fronteiras das nossas compaixões, pois somos como o rio, ele, também, tem suas lástimas... Suas águas são luminosas. Mas, quando o sol se afasta, ao findar do dia e o crepúsculo chega, com suas noites geladas, suas mágoas são profundas... Ele sente sua fragilidade, ao ver os barcos ancorados e tudo se torna nostálgico para aquele rio... Assim, somos nós, sentimos a nossa debilidade, quando a gélida noite chega e nossos dós começam a mostrar-nos a triste cena da escuridão, em nossas vidas... Tudo, então, se torna mais difícil, somos tão frágeis quanto ao rio. Qualquer barulho, nessa obscuridade, transforma-nos em pedaços. Nossos corações se modificam em fragmentos de tristeza, pois a noite é melancólica... Somos como o rio, ele com suas águas estacadas e, nós, com nossos sangues parados em nossas veias, esperando a luz do raiar do sol...

Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Corre como um Rio"

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Quando a noite chega, quando todos se calam, sobram o meu silêncio e eu. Livres de qualquer barulho insensato e desmedido, carregado de ilusões... Não há mais ninguém...
Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)

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A culpa não foi do leão. Por longos anos, não conseguia entender um ditado popular que diz: “Temos que matar um Leão por dia”. Fiquei anos à procura de uma resposta para esse ditado. Com o passar dos anos é que fui entender bem o que é matar um leão por dia! Quando somos jovens, e com filhos pequenos, damos tudo para eles, como uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em grandes empresas. Mas ao darmos tudo a eles, esquecemo-nos de dar o mais importante, que seria a estratégia para lutar. Pois são raras as chances que temos de absorver grandes experiências nesta vida. Somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Mas com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Foi daí que pude entender esse ditado popular. Matar um leão por dia é enfrentar a adversidade a cada dia e cuidar do nosso sucesso, para que possamos crescer e enfrentar os desafios, ser mais fortes e saber nos virar na vida. Quando chegamos a certa etapa da vida, é hora de descansar e deixar, para os filhos, nossos negócios. Mas qual não vai ser nossa surpresa, ao percebermos que nem sempre saberão tocar para frente o que deixamos. Daí que vamos perceber que, demos tudo para eles, mas o principal, que seria ensinar a lutar, não fizemos. E com esse fracasso, vamos pensar: o que foi que fiz de errado? Em que ponto eu falhei? Será que não ensinamos como matar o leão? Se assim aconteceu, a culpa não foi do leão!

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As sombras
No pranto amargo, de seus olhares, as sombras não poderão permanecer, pois, as alegrias, que as faziam animar-se, trazem, com elas, o conforto, e o dia enxuga seus prantos, que, muitas vezes, tiveram nas sombras dessa noite escura... Quando a noite começa a esconder o entardecer, as pessoas descobrem que estão com saudade da luz,

e, então, os vales e as colinas se transformam na falta dessa luz, que são cada vez mais mirabolantes, mais ostentosas, que transformam, a moderada atmosfera, no alegre cenário de uma verdadeira festa... Mais que uma festa, parece uma forma de resistência... Resiste-se ao escuro, luta- se contra aquela sombra misteriosa, que está no fundo de cada um de nós, contra as trevas, que, cedo ou tarde, nos esperam...
Marilina Baccarat de Almeida Leão ( no livro "Corre Como Um Rio"

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TEMPO DO AMOR



Constantemente, me perguntam: -Há quanto tempo existe o amor? -Ele vive naquele lugar interdito, onde não podemos alcançá-lo, só senti-lo. Por quê? Não sabemos, pois o amor tem o seu tempo certo de chegar...
O amor tem o tempo em que o mundo foi criado, não importa quanto tempo ele tenha. O que importa é poder senti-lo bem junto a nós...
O amor tem o tempo em que os sonhos começam a nos acariciar, com seu vento doce, que bate em nossa face e nos leva até às alturas alcandoradas...
O tempo do amor é quando começamos a olhar as coisas com mais beleza, na calma da natureza, com interesse de caminharmos crescendo, sempre, no aprendizado de sabermos amar, com o tempo que, a nós, é dado... Tempo de aprendermos acarinhar e sermos acariciada, com todo o tempo do mundo...
Quanto tempo tem o amor? Não é preciso marcar o tempo com os ponteiros do relógio, que giram sem parar, pois, o amor tem o seu tempo de surgir...Ele não respeita o relógio...
As concretizações, que o tempo do amor nos oferta, muitas vezes são nossos lauréis, em outras vezes, são lágrimas, que derramamos pelo caminho, ao ver nosso amor extinguido...Mas, o tempo do amor supera tudo isso, seja tempo de vitória ou de derrota...
Que importa há quanto tempo existe o amor, se tudo é amor em nossa vida. Podemos viver livres, sem medos, porque carregamos a força de nossos desejos e a experiência de que aprendemos a amar, no tempo do amor...
Um dia, quem sabe, poderemos nos dar conta de que andamos inventando muitas histórias para nós mesmas. Isso, para justificar nossas escolhas, nossas frustrações, no tempo do amor, que não tem tempo...
No tempo do amor, construímos teorias, manipulamos lembranças do passado e até inventamos casos. Mas, com o tempo, vamos perceber que, no tempo do amor, não cabe mais desculpas, pois, na torre, na qual se encastela o amor, ela nos protege de tudo e vivemos novas experiências, pois, a porta do castelo, que é o tempo do amor, esteve sempre aberta para nós...



Então, o porquê de nos preocuparmos com quanto tempo existe o amor, se ele vive em nós e nós nele...

Marilina Baccarat no livro "Sempre Amor"

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DO NADA

Acabou o amor naquele momento, veio o assombro e a alegria acabou... Naquele instante, tudo acabou do nada e de tudo, só restou o nada...O dia ficou como um breu, uma noite sem estrelas e sem luar, a quebrar o coração dorido...
Então veio o choro, a discórdia e nossas mãos, que estavam sempre unidas, vieram a tremer. E da ambição do amor, surgiu o medo de não mais ter o amor, que sempre tivemos...
Naquela hora, então, veio o silêncio a calar nossos corações... Vontade de poder viver, não do nada, mas de todo o amor... Veio o temor...
Naquele instante, senti o silêncio, que vinha de dentro de você. E o pranto brotou nos seus olhos azuis, como o céu, fazendo com que os meus lacrimejassem, sem cesar, também...
Os meus olhos se afastaram dos seus. Meu corpo, do nada, também se apartou do seu...
Dos braços, que de tudo me abraçaram, por longo tempo, agora, do nada surgiu o adeus...
Do nada, para mim, o mundo acabou e somente senti o barulho do mar, com suas ondas gigantescas, a parecer querer me sufocar...
E do nada, senti o grande sofrimento do vazio do amor, que, para mim, parecia ser eterno e, agora, do nada, apenas sinto o adeus, que deveria ser do nada, mas é do tudo...
Das intermináveis horas pressentidas, do nada, lembrei-me das promessas calorosas, ditas ao meu ouvido, com ternura...
Do nada senti-me órfã, pois, sem amor, do nada, não somos nada e nem tudo podemos alcançar, sem o amor. Pois, ele poderá vir do nada, mas, nos transportará com tudo, para o amanhã...
Nada restou dos infindos momentos em que vivemos esse grande amor, que surgiu do nada e tudo se transformou... Agora, trago a chama em meu peito, das promessas, que vieram do tudo e agora são nada...
Como viver sem esse amor, se nada, dele, restou em minha essência...O porquê não sei. Pois, somente sei que seu perfume ficou impregnado na minha pele... Um amor, que surgiu do nada e tudo transformou, dando-me alento, mudando o rumo...

Do tudo, esse amor chegou pelos caminhos, que percorri...Mas, depressa, do nada se foi...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Sempre Amor"

Inserida por MarilinaBaccarat

O inverno da vida é quando a velhice se aproxima, ele é nada mais do que o sequestro da primavera da existência, que é quando a juventude chega e a beleza da vida se vê em nós, com toda a sua pureza, dando-nos toda a liberdade, sem pensarmos no inverno, que, um dia, chegará, querendo ou não...
Marilina Baccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim"

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O prejulgamento é uma das atitudes mais perniciosas que o ser humano eventualmente possa ter, pois antecipar um fato fazendo um prejulgamento pode ser danoso, e, muitas vezes, pode trazer consequências e sequelas irreversíveis. Mas, muitas vezes, os julgamentos só existem na cabeça do prejulgador, criando, assim, uma tempestade em copo d’água.
A melhor forma de não fazer o prejulgamento é manter sempre um comportamento transparente, que, somado com a humildade, empatia e respeito pelo próximo, jamais iremos prejulgar.
Muitas vezes, fico irritada com certos prejulgamentos. Pessoas pensam que são melhores e mais inteligentes que outras, só porque incluem, em seu currículo de leitura, autores consagrados. Confesso que gosto muito de ler José de Alencar, Machado de Assis e gosto também de Jorge Amado, mas não podemos contestar e ter preconceito contra quem tem gosto diferente e prefere ler algo mais leve e não clássico.
O poeta Oscar Wilde (1854-1900) disse: “não existem livros morais ou imorais”. Se você sentir vontade de ler palavras de autoajuda, romances, água com açúcar, leia. A leitura, antes de mais nada, deve proporcionar prazer ao leitor! Apontar o dedo ao próximo é fácil demais; difícil é se colocar no lugar dele, tentando saber as razões e motivos que o levaram a exercer tais ações.
Assim, antes de fazer qualquer julgamento, é preciso pensar e repensar muito.
Fomos ensinados que somente os títulos clássicos deveriam ser lidos e até mesmo cultuados. E devem ser mesmo, afinal eles agregam conhecimento. Mas quem disse que outros gêneros literários são inválidos?
É um erro crasso pensar que estamos no pódio para sempre...
Já perceberam a quantidade de julgamentos e prejulgamentos, que fazemos o tempo todo, sem nos darmos conta?
Como se isso fosse normal.Triste, não? Pior ainda é ter a ilusão de que, só por estar no pódio, temos o direito de prejulgar alguém. Ledo engano. Importante na vida é atender ao próprio gosto. Se for do seu interesse ler outros gêneros, leia. Claro que eles valem! O seu gosto é o que importa...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Escalando Montanhas" página 46

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⁠O passado, nas curvas, que fizemos, foram, algumas vezes, comoventes, em outras, destrutivo, mas, dele renascemos para viver nas recurvas do presente, sem dor e destruição, pois, conhecemos o verdadeiro significado da vida...Marilina Baccarat de Almeida Leão escritora brasileira... no livro "Vértices do Tempo"

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⁠Que não faltem flores

Hoje, nesta noite fria,
Enquanto o frio outonal
Está lá fora,
Prometo a mim mesma,

Não deixar que faltem flores,
Nem que seja eu mesma,
A dá-las a mim
Dar-me-ei esse prazer,

Já que me faz tão bem vê-las,
Senti-las, sentir o perfume,
Que exala delas.
Quero flores em cada canto da casa,

Pequenos gestos, fazem toda a diferença,
Algumas rosas em uma jarra,
Uma bacia repleta de amor-perfeito
Uma caneca com margaridas.

Em um dia de frio, como este,
Prometo jamais me esquecer de mim,
Nao deixar que os tropeços do caminho,
Me solapem, me sufoquem,

Ou me façam afastar de quem eu sou,
Nunca abrir mão do que gosto,
Que são as flores...Flores, muitas flores,
Para enfeitar o meu mural.

Das ínfimas coisas, sem importância,
Mas, que, para mim, são fundamentais,
Para que eu viva sempre com flores à minha volta.

Ainda que com meus tantos defeitos,
Falhas e idiossincrasias, que às vezes tenho,
Que não me faltem flores!

Marilina Baccarat de Almeida Leão setembro de 2020
Escritora brasileira.

Inserida por MarilinaBaccarat

⁠ Tudo o que a vida nos dá e dela adquirimos, permanecerá em nós...Sejamos pacientes, porque a vivencia, não é algo que se possa presentear ou obrigar a aceitarmos...Ou sequer a entender...
Ela é única e pertence exclusivamente a nós; do contrário, não seriamos o Eu de nós...
Marilina Baccarat no livro O Eu de Nós

Inserida por MarilinaBaccarat

⁠Lanço minha partitura na curva da vida e, às vezes, quando a apanho, para executá-la, descubro que ela está completamente em branco...
Não há como não me entristecer, tenho vontade de desistir...
Com o coração marejado, eu fico a marejar o tempo, arrumo o que for possível, na partitura da vida, ajeito, da melhor forma que move os meus sentimentos e deixo, para o amanhã, a harmonia dela...
Perdi-me, exatamente, no momento em que tentei restaurar essa folha em branco. Eu já conhecia o seu sorrir para mim, mas, havia-me esquecido como era...
Comecei a restaurá-la, com suas notas estéreis, que, com a pauta feita de linhas tranquilas, fizeram calar a minha alma...
E foi, então, que comecei a ouvir o canto, que vinha das encurvadas e tive certeza de que as notas haviam ficado presas em seus obstáculos...
Um canto cheio de candura, que me presenteava, quando vinha de encontro a mim...
Trecho de um texto de Marilina, no livro "Vértices do Tempo" página 47

Marilina Baccarat escritora brasileira

Inserida por MarilinaBaccarat

⁠ Quando começamos a nos doar em amor e dar atenção, para os outros, começa a paz de ser e viver...Ouvimos, com o coração, alguém, que esteja precisando de algo, sentimo-nos útil...
Marilina.Baccarat escritora

Inserida por MarilinaBaccarat